"A minha mãe/pai bate-me!" e seguem-se as perguntas da praxe "Quando, porquê, onde, com que frequência, etc.?".
Muitas vezes pelas suas respostas pouco coerentes e confrontando o aluno com os pais, percebemos que são casos de tensão pontuais, muitas vezes potenciados por atos/sentimento de revolta, próprias da adolescência, que despoletam a reação, esporádica, de dar uma chapada a um filho porque ele passou das marcas.
Dou comigo, ao ouvi-los, a pensar, se um filho meu fizesse isto, também lhe dava uma bela de uma palmada e sim, qualquer um deles já levou algumas palmadas bem assentes na hora certa.
Os miúdos mentem e fazem jogo duro, feio e sujo com todas as armas ao seu dispor, colocam os pais em cheque de um forma cruel! O período da adolescência, o lidar com a frustração e o "Não" são situações complicadas de gerir ...
A grande dificuldade está em separar o trigo do joio e começam as dúvidas: e se não for só aquilo que aparenta ser, e se as nossas impressões estiverem erradas e se ...? Fica sempre o bichinho a moer...
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