quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

"Fala, mãe"

A pimpolha mais pequena recusa-se a ter como resposta às suas perguntas um simples abanar de cabeça ou um "hmm, hmm" ou "nan, nan" e grita em plenos pulmões irritada "FALA, MÃE". Para ela estas nossas respostas, pouco eloquentes e comunicativas, mostram-lhe que a nossa atenção não está completamente centrada no que ela nos está a dizer e a moça revolta-se ... provavelmente, com razão :).


"The power of parents who say no"

Sentimo-lo enquanto filhos e, agora, aplicamos enquanto pais. Conhecemos os dois lados da barricada. Dizer "Não" é sempre a solução mais difícil acarreta birras, nos mais pequenos, revolta e incompreensão nos mais velhos. Crescer é também perceber que na vida não se pode ter tudo, existem prioridades, opções e princípios dos quais não se deve abdicar porque "os outros têm ou fazem", é incentivar a lutar/trabalhar pelo que se quer e não entregá-lo de mão beijada, é aprender a valorizar o que se tem mas especialmente o que se conquista.  
Agradecemos aos nosso pais por todos as vezes que nos disseram "NÃO", ok, quase todas, e talvez, quem sabe, um dia mais tarde, os nossos pequenos nos agradeçam a nós.
E sobre isto e muito mais que fala o artigo "The Power of parents who say no" que vale mesmo a pena ler.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Vislumbres do futuro ...

"(...) Incrédula, a sua voz quererá saber aquilo que fazíamos quando éramos novos. Os nossos filhos não conseguirão acreditar que éramos novos. Quererão saber aquilo que fazíamos. Haverá uma pausa antes de respondermos que entrámos em bares, falámos de nós e bebíamos qualquer coisa em copos de plásticos. (...) A nossa memória  ficará cheia de coisas que não são entrar num bar, nem falar de nós próprios, nem beber qualquer coisa em copos de plástico, e ficaremos em silêncio durante uns instantes. Nesse dia quereremos acreditar que os nosso filhos não fazem nenhuma dessas coisas em que pensaremos e, durante esse instante de silêncio, conseguiremos convencer-nos a nós próprios que não, os nossos filhos, que vimos nascer, que nos fizeram sorrir com sílabas atrapalhadas, papá, popó, que vimos na primeiro manhã em que foram para a escola, os nossos filhos, quando nos pedem para sair, entram em bares, falam deles próprios e bebem qualquer coisa em copos de plástico (...)" 
                                              José Luís Peixoto in Abraço

Não será num futuro próximo mas o tempo voa ... Ao ler este artigo, a letra e a música Borrow dos Silence 4 vieram-me, de imediato, à memória!

"As crianças têm direito a não gostar de todos os professores"

"As crianças têm direito a não gostar de todos os professores. E têm direito a dar bolas amarelas ou vermelhas, por mau comportamento, a todos aqueles que não queiram ser mágicos, porque só esses dão colo e dão regras, instigam a curiosidade e acarinham as perguntas, brincam e contam histórias enquanto ensinam. (...)
As crianças têm, ainda, o direito a ser reconhecidas pelo seu nome, por todos os professores, sejam quais forem as escolas que os seus pais entendam que elas devem frequentar. As crianças reconhecem que as escolas públicas e as escolas privadas são escolas, simplesmente, porque em todas elas é a diversidade dos professores que faz com que, pelo bem que eles representam, todas as crianças tenham de o usufruir. Por isso mesmo, manifestam preocupação por todos os professores que, contra a sua vontade, estão em escolas que rejeitam crianças pelo seu estatuto social ou económico, pelo seu credo ou pela sua cor, pelo sucesso ou o insucesso com que chegam, pelas médias de anos anteriores ou, até, pela configuração da sua família ou pelo seu sexo, porque as escolas são lugares plurais, que ensinam com bons exemplos, pelo modo como acolhem a pluralidade, como convivem com a diversidade e como nunca cedem à verdade. Não sendo assim, escolas amigas da exclusão são maus exemplos. E, por isso mesmo, não são boa escola nem para os professores nem para ninguém. (...)
As crianças reconhecem que é preciso ser um bocadinho estranho para se ser professor. E escutar confissões, e abrir o coração como muitos tios e alguns pais jamais farão. E aconselhar. E recomendar. E, por um sorriso, ir à lua, e voltar. E tolerar alguns pais insolentes e mal-educados, daqueles que quanto mais omissos são mais exigem à escola aquilo que não dão. E conviverem com alguns colegas que culpam as famílias de tudo o que vai mal na escola, e se vingam nas crianças dum sistema que os alimenta sem merecerem. E com vários outros que acham que se as crianças são desatentas o problema é sempre da dosagem das gotas que as separa da sabedoria sintética e nunca daquilo que se passa na escola, daquilo com que se chega à escola ou daquilo que se espera dela."

"A hell of a job" é o que é! Tem momentos muito bons e bons, que são cada vez mais escassos, mas também tem  momentos verdadeiramente maus, onde para manter a sanidade mental é preciso um grande poder de encaixe, resposta rápida e assertiva e saber manter algum distanciamento. Falta, entre outras coisas, deslumbramento de parte a parte!


domingo, 26 de janeiro de 2014

Reparos

Reparos, recebidos por mail, do filósofo oficial da família :) relativamente ao post anterior.

"Há um erro de lógica: apresentas um exemplo e raciocinas como se o significado de mostrar e demonstrar fosse igual. Não discuto isso tecnicamente ao nível dos enunciados dos testes de matemática. Efectivamente mostrar e exibir para que alguém veja. Mostro objectos materiais de todo o tipo. Demonstrar é uma operação intelectual ( mostrar a partir de, isto tanto no latim como no grego apo + dexis). Eu demonstro quando partindo de (axiomas, definições e postulados ou verdades admitidas /já demonstradas), exclusivamente pelo raciocínio, levo o(s)outro (s) a terem de aceitar a conclusão porque ela deriva necessariamente dos pontos de partida (premissas). O teu raciocínio não está correcto ou não conseguiste expressares-te da forma adequada."


Aqui fica a minha resposta ao mail:

"Na matemática, mostrar e demonstrar têm o mesmo significado e estava a falar de um exercício de matemática como tal... É verdade que noutro contexto, nomeadamente, nos que referes podem não ter o mesmo significado :)"


quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Palavras que mudam de significado dependendo do ano

Ao fim de anos a ensinar matemática, um bom retrato do "papel/efeito" das várias políticas educativas, programas e afins que mudam constantemente, é em uma dúzia de professores de matemática surgir a dúvida: "No exercício, diz mostre que...será que é para fazer com exemplos?". Resposta consensual "Deve ser, é um exercício de 5º ano!". Resposta de quem é do contra e refila, neste caso eu, "Isso não é demonstrar, nunca foi!" e é então que alguém acrescenta "Pode não ser para demonstrar mas chegar ao resultado utilizando exemplo. O significado de mostrar pode variar consoante o ano de escolaridade!". A minha reacção a esta bela pérola, pronunciada pela chefe, "What? Se assim for estamos muito pior do que alguma vez imaginei possível! Uma palavra não muda, ou não deve mudar, de significado consoante o ano que os alunos frequentam".  
Mas afinal há esperança, o mostre e o demonstre continuam a significar o mesmo que há 10, 20 e 30 anos atrás mesmo para alunos de 5º ano, por enquanto ... ideia peregrinas é o que não falta por aí!

Drawing Hands

O artista sul africano John Doyo reproduziu a famosa litografia Drawing hands" de Escher desenhando as suas mãos e as da sua mãe! Um tributo a Escher.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

“É como um escorrega. Quando acaba o escorrega da vida, começa o escorrega da morte.”

Muito interessante o artigo do Público -  A morte é um escorrega. A visão de crianças, dos 6 aos 11 anos, sobre a morte, a importância dos rituais de despedida, das verdades omitidas, os "processos de compensação" pela perda - ideias utilizadas na peça de teatro - A caminhada dos Elefantes

domingo, 19 de janeiro de 2014

Bolo dos pequenos reis

Bolo rei para crianças - em vez de frutas leva chocolate, gomas e smarties - receita do livro da Leopoldina!
É fácil de fazer mas não é rápido, cerca de 3 horas de tempo de levedação. O resultado final é colorido e apetitosa e sabe mesmo a bolo rei.

Para quem não aprecia, como a maioria da malta aqui de casa, uma forma doce e muito agradável de comer grão que podem encontrar aqui e que nós já experimentámos! Desapareceu num ápice!

Well done!

Abana, abana mas não cai! E o resultado é uma espécie de dentição tipo tubarão que muito orgulha o pequeno do meio.
O timing chegou ao fim, e já não é 1 nas 2 dentes, marcação no dentista para resolver o problema. A mana mais velha relembra-lhe, a todo o momento - tipo pica miolos, que vai arrancar os dentes. Ao pequeno do meio não lhe agrada o tema e a solução à vista, está renitente e ansioso sem saber bem o que o espera mas achando que não é nada agradável!
Chegado o dia, senta-se na cadeira da dentista, óculos de sol postos (por causa da luz que lhe ilumina a boca), olhos fixos na televisão, que se encontra no tecto, a dar o Phineas e o Ferb, a dentista entrega-lhe uma consola de jogos para a mão e a promessa de um gelado no final da consulta. O rapaz esquece-se de onde está e para quê. A dentista diz "Vais sentir muito frio na boca!", o pequeno franze os olhos quando leva a anestesia mas não se mexe nem protesta, poucos minutos depois os dois dentes saltam-lhe para a boca e o rapaz nem se apercebe! A dentista entrega-lhe um gelado Calippo para a mão, entrega-lhe os dentes de leite numa caixinha do tesouro e acrescenta "Para a fadinha dos dente que vai trazer dois presentes! Até à próxima!" e cola-lhe na camisola um autocolante que diz "Great Checkup!". O pequeno do meio de sorriso nos lábios lambuzados do gelado responde orgulhoso, contente e feliz da vida "Até à próxima!". Só boas recordações da visita ao consultório da dentista, sem hesitações em regressar e muito para contar aos amigos. 
Nice, easy and smooth operation! Job well done!

"Acorda!"

"Acorda, mãe! Não fiz o TPC que a minha educadora mandou e agora não vamos ter tempo. ACORDAAAAA!" - pequeno do meio às 7h00 da manhã completamente furioso. "Hoje não é dia de escola, temos tempo!" respondi "Ok mas levanta-te para irmos fazer!" responde o pequeno.
How I wish ... que este entusiasmos e preocupação na realização dos TPC se mantivesse por muitos anos, especialmente no próximo ano, quando se vai apanhar cheio deles todos os dias no seu 1ºano do 1º ciclo... but I know better!
Mas há esperança ... 

sábado, 18 de janeiro de 2014

Guilty pleasure

Silêncio, descanso, um belo livro, um ótimo sofá na melhor companhia, verdadeiramente apreciados depois de  "Ufa, já estão todos a dormir!". Egoísta(s)? Guilty again ...mas sem remorsos :)!



quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Coworking - Pais e Filhos "trabalhando" no mesmo espaço

Uma ideia/conceito muito interessante - Espaço de trabalho coletivo onde criança é bem-vinda
Por muito engraçada e apelativa que ache a ideia e apesar de adorar passar muito tempo com os meus pimpolhos,  não sei se gostaria de experimentar. É muito bom, benéfico e saudável, podermos "descansar" uns dos outros, por breves momentos, deixar de desempenhar o papel de mãe e eles de filhos, e as respectivas restrições e preocupações inerentes ao papel, para sermos apenas nós mesmos a interagir com o meio que nos rodeia, aprendendo a voar sozinho e na direcção que melhor aprouver, sabendo que se tem sempre uma rede de segurança - "nós - família"! Egoísta da minha parte? Talvez ...muito provavelmente!


Guloseimas, impressoras 3D e formas geométricas

As impressoras Chefjet e Chefjet Pro são máquinas inovadoras capazes de produzir uma incrível variedade de guloseimas deliciosas em 3D.
As impressoras, tamanho de bancada, utilizam sabores como chocolate, baunilha, menta, maçã ácida, cereja, e melancia e permitem fazer guloseimas monocromáticas (Chefjet) ou coloridas ( Chefjet Pro), doces comestíveis e coberturas para bolos.
A máquina usa uma cabeça de impressão de jacto de tinta semelhante à de uma impressora 2D, espalhando uma camada muita fina de açúcar, em seguida, pintando a água sobre a superfície do açúcar, a água permite que o açúcar volte a cristalizar e endureça, formando diversas formas geométricas complexas. 
Disponíveis a partir do 2º semestre de 2014,  Chefjet 3D custará cerca US $ 5.000 , enquanto que o Chefjet Pro US $ 10.000.






terça-feira, 14 de janeiro de 2014

O Filme Lego

Estreia em fevereiro ... para pais e filhos :)!

Projeto da pimpolha mais velha

"Tenho um projecto! Vou construir a casa de Legos!". Foi buscar a imagem da casa e procurou em três caixas cheias de Legos as respectivas peças. Os manos tentaram ajudar, ou não, volta e meia ouvíamos a Projetct Manager dizer ou gritar, dependendo da gravidade  "Não me estraguem o projeto! (...) Isso não é aí! (...) Tira a mão! (...) "Procura esta peça!". Tinha horta, quinta e dizem que era das gentes do circo ... Tinha ... no dia seguinte, fomos informados que uma avalanche tinha destruído a casa. Os destroços estavam espalhados pelo chão da sala mas depois de alguma, muita, insistência voltou tudo às devidas caixas!  





Completamente rendidos a esta receita de Waffles!

Crocantes por fora e fofinhas por dentro! Deliciosas ... A receita podem encontrá-la aqui.





segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Casa na árvore

Casa na árvore do pequeno do meio, explorando todos os recantos! A imaginação é uma arma poderosa :)! Não conseguiu foi convencer nenhuma das manas a visitá-la, porque será? Desconfio que esta oliveira não mais voltará a ser a mesma ... "Bom filho à casa torna!"




Globo de neve

Material necessário:
Glicerina, água, cola forte, purpurinas brancas, bonecos e frasco de vidro.
Instruções:
Começar por colar o(s) boneco(s) na tampa do frasco e esperar que seque. Encher o frasco, um pouco menos de meio, com glicerina e o resto com água. Colocar as purpurinas brancas, as douradas flutuam como podem constatar nas fotos em baixo. Colocar a tampa no frasco, depois de a cola estar seca, o que faz com que o excesso de água saia. Vedar o frasco com silicone.



 (glicerina a mais, está um bocado nublado por ali!)


(utilizámos um boião de fruta para bebés, olhas as purpurinas douradas a boiar!))

Nice e easy e as crianças apreciaram e os pais também! Já reuniram um série de personagem preferidas para fazermos mais ... hummmm?!

Manos

"Ainda bem que arranjámos uma bebé cá para casa, ela é mesmo querida e fofinha!" - observação do pequeno do meio e grita, toda indignada, a mais pequenina "Eu não sou bebé!".  

Isto é Matemática - 1º episódio da 6ª temporada

O Centro de Portugal

More than meets the eye

"Ask yourself the following: what is it like to be in the reality tunnel of a dolphin, which is capable of "seeing" the fetus in a human womb? What is the reality of a shark like, which is able to perceive the electric aura of a human? What's it like being a snail which can't perceive intervals less than 0.25 second? What about a fly which perceives a second ten times slower than us? What kind of senses is evolution capable of...? 
So there you have it. Not only is there more between heaven and earth that meets the eye, but what meets the eye is most likely just a tiny speck of information compared to what there actually is to perceive in our surroundings. Not only is the whole human race incapable of seeing the real and true reality, but we even among our selves live in different realities"
                                                                                                                  Robert Anton Wilson (1932-2007)

"Fazer filhos como coelhinhos irlandeses" versus "A discriminação dos pais"

Dois artigos muito interessantes... Embora não concorde com a "A discriminação dos pais" em muitos, ok, quase todos, os pontos; no artigo "Fazer filhos como coelhinhos irlandeses" confesso que diversas vezes já ouvi de várias mães este ou aquele argumento citados pelo autor do texto e precisamos, urgentemente, de um política de apoio e incentivo à natalidade!

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

"Remendos" de calçada

Patrícia Simões e Tiago Custódio andam há semanas a fazer "calçada fofa" em Lisboa e Almancil. O objectivo é preencher falhas na calçada com cor e alguns padrões. 
Efeito visual curioso, alegre, bonito...! 
Bora lá, procurar uma falha na calçada por aí e colori-la com os pequenos? Let´s do it! 

Dicas dos autores/criadores da ideia
“Cortamos quadrados de madeira de cinco por cinco centímetros, eu tricoto e colamos com cola de contacto na madeira. Com um prego, que martelamos, calcetamos directamente na terra e fazemos composições com várias cores (...)  É super gratificante: as pessoas passam, voltam atrás, tocam com o pé e sorriem.”.

Precisely!

"Não sei distinguir o possível do impossível, mas sou capaz de imaginá-los a ambos. E talvez a verdade esteja espalhada ou escondida em alguma parte desse infinito. Se isso não é extraordinário, desisto. Impressionante também é o facto de que quase tudo o que aqui disse sobre mim, pode igualmente ser dito sobre ti. Para este efeito, os meus olhos são os teus. Também tu estás num hoje em que podes recordar e em que podes imaginar. Sim, tu. (...) O tempo não passa depressa, mas passa. O quintal nunca suportou o seu peso nos ramos dos pessegueiros. Apenas parecia muito nitidamente que era assim. Às vezes ainda parece. Existe a precisão geométrica e os registos; no entanto, depois do amor, provou-se que nada tem de ficar como está ou de ser como é."
                                                                                                                    José Luís Peixoto, in Visão

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Basicamente ... é isto!

"Está quase na altura de voltarmos à escola, não estão com saudades?" perguntei eu no final das férias. "Só dos amigos!" responde, prontamente, o besnico mais pequeno, os manos mais velhos concordaram com a mana mas o seu olhar dizia algo como "Que raio de pergunta!" Esta é a reacção da maioria dos miúdos face à escola com tendência a acentuar-se com o passar do tempo! O convívio parece ser o expoente máximo da escola... Nas palavras de muitos alunos "A escola é fixe, só é pena é termos aulas! Os intervalos é que é ...!"

Isto é Matemática - 13º episódio da 5ª temporada

Monty Hall

Concerto de ano novo - Gospel Collective

O pequeno do meio adormeceu durante as primeiras 2 músicas para despertar nas seguintes ainda a tempo de dançar e registar com o telemóvel, ora filmando ora fotografando, alguns momentos. A pimpolha mais nova ao início ficou espantada com o som, o número de pessoas em palco e a energia. A pimpolha mais velha apreciou mas achou que tinha sido muito longo. No dia seguinte, os comentários "Podemos ir oto dia?" pimpolha mais pequena e um "Foi fixe!" dos manos mais velhos.
Um concerto com muita energia e alegria :) Bom para começar o ano!

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Dia de Reis

 (Rei fantoche - trabalho que o pequeno do meio fez na escola)
(A coroa que a pimpolha mais nova fez na escola acompanhada do seguinte recado "Os Reis mandaram desmontar a árvores de natal e tudo e tudo ...na escola já não há!")
A pimpolha mais velha já não teve tempo para fantasias e, segundo ela, a professora não teve tempo de falar no dia de reis. Deve ter sido um 1º dia de aulas atribulado ...

90 é o número do dia :) - Parabéns Avó [5 netos e 6 bisnetos!]

Dedicado às pimpolhas

"O facto de as crianças de um ano não serem capazes de imaginar o futuro é, ao mesmo tempo, o seu conforto e a sua angústia. Se, por um lado, a absoluta ignorância acerca daquilo que lhes irá acontecer é uma ausência feita de protecção, por outro lado, perante uma despedida, as crianças de um ano sofrem sem palavras porque não conseguem conceber o regresso da pessoa que parte. Podemos tentar explicar-lhes, dizer «Volta já daqui a duas horas», «Volta amanhã», «Volta na próxima segunda-feira». Podemos tentar muitas coisas sem sentido. Para as crianças de um ano, as despedidas são sempre definitivas."
in Abraço de José Luís Peixoto.

Ao ler a crónica intitulada "Despedidas" no livro Abraço de José Luís Peixoto, foi inevitável não me lembrar da difícil adaptação das pimpolhas ao infantário, apesar de as duas terem ido com 6 meses. Foram meses de muito choro e de espanto das educadores pois nas suas palavras "Em tantos anos de serviço, nunca tinha encontrado nenhum bebé tão pequeno que estranhasse tanto!" Pois ... fizeram história na creche! Já o pequeno do meio, que foi para o infantário com a mesma idade, ao fim de 1 semana, estava mais que adaptado. Dedicado a elas neste primeiro dia de aula, quando agora tudo é mais fácil, mas ao fim de 15 dias de férias e na iminência de voltar à escola, a mais pequena, com 2 anos e meio teve uma noite daquelas...2 vezes chichi na cama e acordou vezes sem conta agitada (ela e a irmã). Coincidências ...I don´t think so!


quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Pinhões

(antes que alguém leve o pacotito no bolso)

                                                             (125 gramas - 10,99€ )
( as reservas cá de casa patrocinadas pelo avô que apanhou as pinhas, esperou que abrissem e retirou os pinhões recorrendo ao uso do martelo e muita paciência! Olha a fortuna à vista ... hummm, vamos só encher a barriga!) 

Um 2014 repleto de

(patrocinado pelas pêras e transferido pela pequenada para a porta do frigorífico!)

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