quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Trabalhos manuais para a criançada!

Mais um site com boas ideias de atividade para os mais pequenos (aqui). As atividades e imagens seguintes foram retiradas de lá.

Instruções aqui

Instruções aqui

Para o infinito e mais além ...
Instruções aqui

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Definição " venenosa" mas interessante!

"Agasalho: peça de roupa que a criança usa quando a mãe tem frio"
                                                          Ambroise Bierce in "Dicionário do Diabo"

Comentário: Não convém "abafar", em demasia, as crianças em mais sentidos do que um! 

Ambroise Bierce (1842-1912), jornalista com muito sentido de humor e queda para a sátira, tem várias definições engraçadas e desconcertantes. Várias definições dele podem ser encontradas, para além de no livro citado, aqui e acolá. 

Doces recordações/recordações doces!

Encontrei-os à venda na padaria do Supercor, chamam-se, ou pelo menos eu chamo-lhes, Beijinhos!
Em tempos idos, vendiam-se avulso nas mercearias. Lembro-me bem de ir à mercearia com a minha avó e sair toda contente com um saquinho ou canudo de papel pardo cheio de beijinhos. Uma verdadeira iguaria que fazia sempre parte das guloseimas a oferecer no dia dos bolinhos (01/11). Já há muito tempo que não via estas pequenas delícias. 

"A Matemática é o prazer de pensar" - Jorge Nuno da Silva

Extratos de uma entrevista com Jorge Nuno da Silva, professor do departamento de Matemática da FCUl e um entusiasta e especialista em jogos matemáticos.

"(...) A escolha da matemática acontece aos 20 anos, já depois de ter sido admitido na licenciatura de Medicina. “Eu fui um aluno mais ou menos, era bom aluno às vezes, e outras vezes era não muito bom aluno, por razões óbvias: o comportamento”, conta.
Sem mostrar grande apetência para as ciências humanas ou para as ciências naturais, “era igualmente bom ou mau em ambas”, foi “por acaso que fui para Medicina”. Já no decorrer da licenciatura, que não concluiu, decidiu espontaneamente assistir a uma aula de matemática do professor José Luís Fachada, que viria a ser seu professor durante três anos, e a sua vida ficou virada do “avesso”, conta o matemático.
Jorge Nuno Silva sentiu-se na altura, e ainda hoje, aos 56 anos, fascinado por que a matemática representa “um bocadinho o desconhecido, o desafio constante. A matemática é lindíssima e fantástica porque é difícil, se fosse fácil não tinha essas qualidades”.
Enquanto despertava este gosto pela matemática, Jorge Nuno Silva mantinha um outro: o jogo. Não foi difícil conjugar ambos e assim se tornou num especialista em jogos matemáticos. “Depois do 25 de Abril de 1974, houve um ano em que as pessoas não entraram na universidade. Era preciso esperar e inventaram uns programas, serviços cívicos, que nunca se mostraram suficientemente apelativos para mim. Não fiz nenhum. Passei esse ano a jogar”, relembra.
Os jogos foram muitos, “às vezes proibidos”, com que ocupou esse ano da sua juventude: Xadrez, Bridge, Poker. “Mais tarde, por acaso, quando estava a doutorar-me nos Estados Unidos da América, em Berkeley, fiz uma cadeira de teoria de jogos combinatórios e descobri uma área fantástica. Fiz ainda um mestrado nessa área”, conta Jorge Nuno Silva.
Ao regressar a Portugal já na década de 2000, começou a fazer exposições sobre os jogos matemáticos, a mostrar aos colegas e a lançar as bases para o campeonato nacional de jogos matemáticos, uma iniciativa que é hoje realidade já com nove edições concretizadas.~
“Juntou-se um grupo de entusiastas e hoje temos um movimento de jogos matemáticos em Portugal muito forte e interessante. Temos vários mestrados na área e doutoramentos”, avança o entrevistado.
(...)

O gosto pela matemática cultiva-se
Jorge Nuno Silva considera que os principais responsáveis pela situação actual do ensino nacional são a sua classe, ou seja nos professores do ensino superior. “Um dos segredos do sucesso do campeonato nacional de jogos matemáticos, que vai agora na 9ª edição, é a motivação dos professores. Eles aderem, ninguém lhes paga nada, tiram isso do seu esforço, mas aderem e gostam. O problema não são os professores, que claro que precisam de ser ajudados e apoiados porque eles não vão, com as vidas imensamente ocupadas e vendo a sua profissão muitas vezes humilhada, ter a possibilidade de descobrir estas coisas. Precisam de ajuda e a ajuda deve vir de nós, ensino superior. As pessoas mais responsáveis pelo mau estado do ensino em Portugal são os docentes do ensino superior porque somos nós que formamos os professores”, sublinha.
O entrevistado assegura que os alunos quando confrontados com a matemática de uma forma lúdica e onde vejam a sua utilidade gostam e aceitam o desafio de aprender algo difícil. “O gosto pela matemática é uma coisa que se cultiva, que se contagia, mas é preciso fazer um esforço e nós nem sempre fazemos esse esforço. Muitas vezes há ambientes, matérias e maneiras de ensinar que são irrelevantes para a vida futura. Devemos ter a humildade de rever os currículos das disciplinas”, defende o matemático."
Texto de Sara Pelican

Texto integral aqui

Banalização!

"Se a professora não nos deixar falar, nós começamos a cantar "Grândola Vila Morena", temos direito a exercer a nossa liberdade de expressão" - aluno de 11º ano no início da aula.
Direitos, hoje em dia, todos têm, usam e abusam deles. Então e os deveres? Parece que poucos têm ou fazem-se de esquecidos. Os direitos e os deveres são os braços de uma balança que devem estar equilibrados. 
Numa manifestação, e em alguns contexto, utilizar esta canção pode até ser considerado como um sinal de civismo, valorizando e relembrando um momento marcante da nossa história. Quando começa a ser utilizada a torto e a direito, só porque sim, é algo que esta música, o seu significado e o seu autor não merecem! 




domingo, 24 de fevereiro de 2013

Interesses diferentes

É engraçado ver como os pequenos têm interesses diferentes. A mais velha aos 2 anos e meio já conhecia quase todas as letras e números (tínhamos um tapete com o da figura e ela perguntava). A mana mais pequena parece querer seguir as suas pisadas, apesar de não ter tapete tem os livros da mana. 
O pequeno do meio nunca teve curiosidade em saber nenhum número, nem nenhuma letra. Está quase a fazer 5 anos e deve conhecer por que letras começam o seu nome e o das manas, pouco mais, os algarismos conhece o grafismo de 3 ou 4 e os restantes tenta adivinhar ao acaso. No entanto, soma e subtrai facilmente com números até 10; a noção de número está lá, que é o mais importante nesta fase!
A mais pequena quando os manos estão a contar de a 1 a 10, porque estão a jogar às escondidas, ou a contar peças, ela vai completando a sequência "cato, .., ses, ..dez" tal e qual com faz quando lhe cantamos as canção do atirei o pau ao gato e afins. Isto deixa-me a pensar que se calhar, mas só se calhar, fala-se muito dos números cá em casa.   

Pares

Um dia destes perguntei aos dois pequenos mais velhos o que é que achavam que eram um número par. A primeira reação do pequeno do meio foi "Sei la o que é isso!" e continuou a brincar entusiasmadamente com os Legos. A pequena mais velha decidiu ir buscar os seu dossier de TPC e disse-me "Já te explico!" enquanto procurava avidamente entre as suas folhas. Decidi tentar uma nova abordagem: "Ora pensa lá num par" disse para o pequeno do meio. Isto pareceu despertar-lhe a atenção, parou de brincar com os Legos e, olhando para mim desconfiado, juntou os dois polegares. "Quantos dedos tens nesse par?" perguntei e ele respondeu "dois", incentivei-o a continuar a formar pares, seguiram-se os dois indicadores, 4 dedos, e assim até chegarmos aos dedos mindinhos. E foi assim que "formámos" os 5 primeiros números pares. A pequena mais velha observou este processo com muita atenção, não conseguiu encontrar as folhas, e concluiu "É como as meias, sempre aos pares, de dois em dois". A primeira reação da pequena mais velha, que está no 1ºano, deixou-me a pensar se esta será uma reação típica de quem já ouviu falar do assunto na escola e daí o ir à procura da informação (mais típico nas raparigas) ou se a escola que temos não mata ou, pelo menos, não estimula a "curiosidade e o engenho natural" das crianças.

      

Ciência para miúdos!

Observações dos miúdos mais velhos ao ver um carrito a descer uma rampa formado com livros em cima da mesa da refeição  "As roldanas e o plano inclinado são máquinas simples" e ao gritar junto aos nossos ouvidos através de um rolo de cozinha "Não estou a gritar, isto são ondas sonoras!" Obviamente, perguntámos "onde aprenderam isso?" e das duas vezes a respostas foi, em uníssono, "No Sid Ciência, do Panda, claro, onde é que havia de ser!"

A Science4you é uma empresa portuguesa que comercializa livros e brinquedos do Sid Ciênca, entre outras coisas. Através dos seus produtos, esta empresa pretende sensibilizar as crianças e a comunidade para as ciências experimentais. A sua gama de brinquedos é  vasta e está adaptada às várias faixas etárias e área cientifica. Os brinquedos da Science4you estão à venda na Fnac, na Bertrand, em algumas bancas da Science4you em centros comerciais (desconto estrelas e ouriços) ou na sua loja online.
Cá por casa têm feito sucesso os Quizz  e os Magic4you (truques simples de magia). São uma ideia gira, original e  em conta para oferecer à pequenada. 

Conversas à hora do jantar!

A dúvida que assolou a pequenada um destes dias não sei bem porquê: "A bruxa má era a madrasta da Branca de Neve?". O tópico gerou uma discussão acessa, a pequena mais velha dizia que não, o pequeno do meio jurava a pé juntos que sim, cada um teimava para seu lado e a mais pequena acompanhava com palmas e guinchos. Foi então que o pequeno do meio se saiu com esta tirada maravilhosa: "Calem-se todos. O silêncio ajuda a pensar, o silêncio ajuda a pensar!". Parecia um género de mantra! Não tivemos outra hipótese se não "obedecer" e foi então que ele concluiu  "ela vivia no castelo com a Branca de Neve, era a rainha!". I rest my case... 

Metritos!

Como a pequena mais velha disse "qualquer dia cai um metrito! Como vi no Panda!". Em termos probabilísticos é verdade! Mais tarde ou mais cedo ....CABUM!


Uma imagem fantástica do meteorito que caiu a semana passada na Rússia

(Imagens retiradas daqui.)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Aos príncipes encantados, aos caçadores de sóis e às estrelas mais bonitas!

Há dias ouvi esta música na rádio e despertou-me a atenção, achei a letra, especialmente, muito bonita! Pareceu-me na altura a que a voz era a do Nuno Guerreiro mas fiquei na dúvida! Encontrei a música e letra no blogue Quadripolaridades (que recomendo, tem muito espírito!)

O esposo diz que nada na letra da música rima mas eu acho que ela é simplesmente divinal! Pelo prazer de andar às cavalitas, dedicado aos príncipes encantados, aos caçadores de sóis e às estrelas mais bonitas cá de casa!

Pelo céu às cavalitas,
Escondi nos teus caracóis,
A estrela mais bonita, que eu já vi

Eu cresci com um encanto,
De ser caçador de sóis,
Eu já corri tanto, tanto para ti

Fui um príncipe encantado
Montado nos teus joelhos,
Um eterno enamorado, a valer

Lancelot de algibeira,
Mas segui os teus conselhos
Para voltar à tua beira
E ser o que eu quiser

(Refrão x2)
Os teus olhos foram esperança
Os meus olhos girassóis
Fomos onde a vista alcança da nossa janela

Já deixei de ser criança e tu dormes à lareira
Ainda sinto a minha estrela nos teus caracóis

(Refrão)
Os teus olhos foram esperança
Os meus olhos girassois
Fomos onde a vista alcança da nossa janela

Já deixei de ser criança e tu dormes à lareira
Ainda sinto a minha estrela nos teus caracóis

(Refrão)
Os teus olhos foram esperança
Os meus olhos girassois
Fomos onde a vista alcança da nossa janela

Já deixei de ser criança e tu dormes à lareira
Ainda sinto a minha estrela nos teus caracóis

Histórias ao deitar!

Estas férias de Carnaval aproveitámos para ir ao sotão das avós procurar alguns livros da nossa infância: as famosas aventuras dos cincos e os livros de Uma aventura. Apesar dos pimpolhos ainda serem pequenos e a mais velha ainda não ter aprendido todas as letras do alfabeto, embora já se desenrasque muito bem a ler, decidimos experimentar ler-lhes ao deitar um capítulo de um destes livros. Esta ideia ocorreu-nos por, especialmente, a pequena mais velha ter começado a demonstrar falta de interesse nas histórias/livros do costume e foi assim que nasceu esta ideia. Como não poderia deixar de ser, Os Cinco na Ilha do Tesouro foi o livro escolhido, nada como começar pelo número 1, já lemos 8 capítulos e os pequenos estão entusiasmado e a acompanhar a história. O pequeno do meio já simula, durante o dia e quiça em sonhos, aventuras em ilhas com verdadeiro aprumo e a energia do costume, SOCORRO!
Devido ao vírus das pintas, durante o dia houve tempo para ler um outro livro, também da Enid Blyton, da coleção As Gémeas, retrata as aventuras e desventuras de duas irmãs gémeas num colégio interno para raparigas. O pequeno do meio ao fim de 2 capítulo desistiu "BAH, esse livro é para miúdas!" mas a mais velha seguiu a história de fio a pavio e não descansou enquanto não acabámos, foram só 120 páginas, e já está a pensar no próximo da coleção que nós lhe vamos ler! 
Apesar de escritos na década de 40, onde não havia televisão, computadores, internet, etc. há coisas intemporais nas relações, brincadeiras e espírito de aventura das crianças! Enid Blyton foi uma escritora de mão cheia do Noddy, às aventuras dos cinco e dos sete e mais n livros de outras coleções e isolados que escreveu para crianças e jovens.   
Vai ser bom relembrar e reviver as aventuras que nos fizeram sonhar enquanto pequenos e vê-las espelhadas nos rostos e brincadeiras do nossos pequenos!

Banhos de espuma a três!

É comum cá por casa, a pequenada tomar um banho de espuma, os três na mesma banheira! Pura diversão e brincadeira, de fazer inveja a qualquer adulto, é um dos momentos altos do dia, eu que o diga que vou apanhando com os pingos, há sempre muita água pelo ar que nem sempre caí dentro da banheira! Com a varicela alojada cá por casa, passámos de banhos de espuma a banhos de farinha maizena (já vamos em 4 embalagens) 2 a 3 vezes ao dia, muitas vezes a pedido da pequenada para aliviar as comichões e relaxar. A mais pequenina, a mais atacada pela borbulhagem, pede "PUMA, PUMA!" e os manos dizem "BOA, BOA, vamos!" e lá vão os três de mãos dadas, todos contentes para a casa-de-banho e a nós, pais, resta-no seguir a procissão e preparar o evento. Mas o pequeno do meio, o único que já se livrou de vez da borbulhagem e das crostas, viu-se assolado por uma dúvida: "Têm a certeza que não faz mal eu tomar banho com elas? Elas estão cheias de pintas!". Respondi-lhe convictamente "Não, tu tiveste assim a semana passado, não voltas a ter!" mas ele não se deixou convencer facilmente "Tens a certeza? Tu e tio também faziam assim? Também experimentaram e correu bem?" e fez esta pergunta duas vezes de forma diferente mas o objetivo era o mesmo. Só depois de eu ter assentido que o tio e eu tínhamos feito a mesma experiência e tudo tinha corrido bem é que o moço colocou o corpinho de molho. As experiências vividas por outros são importantes e ensinam-nos sempre qualquer coisa, devem ser tidas em conta, esta o pequeno do meio aprendeu por si, segurança dos e nos números! Sentada na banheira no meio dos dois irmãos, a pimpolha mais pequena observou "Oh, mana bobulhas costas" e com o dedito foi passando em várias para se certificar e esboçou um sorriso resignado; virou-se para outro lado "Ah, mano não tem bobulhas!" acompanhado de  um sorriso aberto. Nada como constatar que na adversidade não somos os únicos, mas que tempos melhores virão, basta olhar para o lado! 

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Refeição saudável: made by us!

TPC da pequena mais velha: num prato descartável retratar uma refeição saudável. A ideia inicial da pequena era fazer um prato de peixe ou carne mas cá por casa em todas as refeições há sopa, peixe ou carne e fruta. Foi difícil convencê-la, mas acabou por concordar em fazer uma refeição com todos estes elementos, o seu grande problema era como representar de forma a estar e caber tudo no prato descartável. 
Aqui fica o registo de uma atividade realizada, em família, numa tarde chuvosa.



Legenda para quem ficou com dúvidas na ementa: sopa de agriões, arroz de cenoura e ervilhas com pernas de frango estufadas com rodelinhas de laranja, salada de alface e agriões e cenouras (cruas e inteiras, como a pequenada cá de casa gosta de comê-las), bananas e morangos.
Materiais utilizados: plasticina, cartolina normal e frisada, papel plástico rugoso.
P.S. - o difícil desta atividade foi evitar que a mais pequena comesse a plasticina, tal não foi o entusiasmo!

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Encriptação e números primos



Este vídeo foi realizado para responder a uma das questões do mês de janeiro do "Concurso Saber porquê?" no âmbito do programa Mundo na Escola. 
O Mundo na Escola é uma programa, lançado em abril de 2012 pelo Ministério da Educação e Ciência, que pretende melhorar os canais de comunicação entre os cientistas e as escolas, pondo a criação científica e tecnológica ao serviço dos alunos, dos professores e das famílias de todo o país, despertando os jovens para o fascínio da ciência.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Plano Nacional de Leitura

Em vigor desde 2006, o Plano Nacional de Leitura (PNL), projeto sobre a tutela do Ministério da Educação, tem como objetivo estimular hábitos de leitura e escrita, em ambiente escolar, nas crianças e jovens para elevar os níveis de literacia dos portugueses e colocar o país a par dos outros países europeus. 
Um estudo do ISCTE, realizado em 2011, revela que o PNL “ajudou a reforçar as competências de leitura das crianças e jovens, que dão hoje mais importância ao ato de ler". O mesmo estudo considera os resultados, “encorajadores” para o futuro do projeto. 
No início de cada ano letivo, o grupo de trabalho do PNL recomenda vários livros de autores portugueses e estrangeiros para leitura orientada, em sala de aula e para leitura autónoma e/ou em família. A lista de livros recomendados para cada ano de escolaridade é extensa, talvez pelo facto de as crianças terem gostos e interesses diferente. O objetivo penso que não é ler todos os livros da lista, mas selecionar alguns para ter como referência o tipo de livro, conteúdos, linguagem, etc. que este projeto considera adequada para cada faixa etária/ano escolaridade. No site do PNL encontra-se disponível a lista de livros para leitura autónoma/família por ano de escolaridade (carregar aqui) e também a das leituras orientadas, destinadas à sala de aula (carregar aqui).
O PNL disponibiliza também uma biblioteca digital onde se podem encontrar algumas das obras recomendadas em formato digital e divididas por faixas etárias (3/6 anos é a 1ª e a última é dos 14/16 anos). Vale a pena espreitar aqui
Os livros recomendados pelo PNL podem ser encontrados em qualquer livraria e em muitas bibliotecas e estão identificadas, normalmente, com o símbolo ao lado. O PNL recomenda ainda qualquer livro da mesma coleção, autor, ilustrador e tradutor dos livros recomendados.  
A fnac online tem muitos dos livros do PNL divididos por anos de escolaridade (ver aqui)
A leitura é uma competência essencial que se pode, e deve, tornar num prazer mas para isso tem que ser estimulada e incentivada desde tenra idade, lendo histórias, muitas, inicialmente, até que aprendam a voar sozinhos!
Não faz parte do PNL mas é mais uma biblioteca digital para os mais pequenos intitulada "Era uma vez um rei", parceria do jornal Expresso e do Instituto Camões (ver aqui)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Lisboa by night- vista do Espaço

O astronauta canadiano Chris Hadfield tem partilhado online centenas de fotografias tirados a partir da Estação Espacial Internacional, a 350 km de altitude. Há pouco mais de um dia partilhou, no Twitter, uma fotografia noturna de Lisboa e da margem sul do Tejo, onde se destacam as luzes na baixa pombalina e os 2 fios luminosos que atravessa o rio Tejo, ponte Vasco da Gama e a 25 de Abril.


Às pintas no carnaval!

Belo disfarce de carnaval: as duas miúdas acordaram cheias de pintas. Variela strikes again: take 2 e 3! Dois coelhos de uma cajadada só! Desta bicheza ficamos despachados...em princípio!
Voltamos aos banhos de farinha maizena. Mês de fevereiro de 2013, cá por casa, dedicado ao vírus das pintas!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Isto é Matemática - 5º Episódio da temporada 2

A4, A3, A2, A1, A...Mas não são verdes!

Observação: sinal de igual na razão entre as dimensões da folha devia ser substituído por o de aproximadamente: a divisão de dois números inteiros é sempre um número racional e a raiz quadrada de 2 é um número irracional. Errar é humano! Um episódio muito bem conseguido, as usual.

Fotografia - citações de gente inspirada!

A artista e ilustradora Lisa Congdon lançou um bloco de notas inspirado no tema "fotografia" que contém algumas das citações mais célebres de nomes consagrados nesta arte. 




(à venda aqui)

Coisas de quem tem filhos com nomes de personagens Disney!

Cena recorrente cá em casa sempre que vemos ou lemos um livro do Mickey com a pimpolha mais nova:
- "Quem é?" perguntamos nós apontando para a namorada do Pato Donald.
- "É eu, magaída!" responde a pimpolha mais nova.
- "E esta quem é?"- perguntamos nós.
- "É mana" - diz ela com um sorriso de orelha a orelha.
- "Não, essa é a Minnie" - explicamos nós.
- "Na, não, mana!" - responde irritada a pimpolha.
- "Não, não é a mana, é a Minnie!" tentamos nós novamente.
- "Na, nãoooooo" - responde a pequena completamente furiosa e com cara de poucos amigos.
Este diálogo e as reações repetem-se se apontarmos para o Mickey, apenas com a diferença que ela responde "Mano". Já vários tentaram, inclusivamente, os manos demovê-la desta ideia mas a rapariga não arreda pé e fica, literalmente, piurça por não concordarmos com a sua identificação de personagens!
Nas histórias do Mickey, este fenómeno acontece sempre! Mas, por vezes, nas histórias do Winnie, The Pooh, também se identifica com o simpático urso e o Piglet e o Tigre passam a ser os manos, obviamente! Noção de grupo bem adquirida e preservada com unhas e dentes!

Uma maneira diferente de dividir um bolo em 4 partes iguais

Aqui fica outra forma de dividir um bolo é, talvez, ao nível da execução menos prático e mais difícil, mas o bolo fica, realmente, dividido em 4 partes iguais! 

Para os mais descrentes aqui fica a demonstração! 
(retirado daqui)
Coloquei esta questão num teste de 9º ano. Intuitivamente, muitos conseguiram perceber que o bolo, efetivamente, estava dividido em 4 partes iguais, demonstrá-lo é que foi difícil, deu luta mas alguns venceram! Aquando da correção a reação foi do tipo "Elementar, meu caro Watson!". Tento utilizar, sempre, a seguinte estratégia: obrigá-los a usar a cabeça não apenas com adorno ou receptáculo, eles resistem, e muito, mas com o tempo habituam-se ou assim eu espero!

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Assim vão, e não voltam, os Centros de Ciência Viva em Portugal!

Inaugurado em dezembro de 2007, o Centro de Ciência Viva do Alviela encerrou para obras de requalificação, devido a problemas estruturais, no dia 1 de outubro de 2011. Estava previsto as obras durarem 4 meses. A data de reabertura já foi anunciada várias vezes:  as mais recentes foram setembro de 2012 e janeiro de 2013. Continua de portas fechada, sem qualquer nova informação de quando abrirá no site do Centro de Ciência Viva, nos jornais locias e/ou da Câmara Municipal de Alcanena. Já lá vai um ano quase e meio...
O Centro de Ciência Viva da Amadora, inaugurado em 2003, fechou para férias em julho de 2011 e nunca mais voltou a abrir, supostamente devido a problemas de financiamento. Curiosamente, continua a ser referido em muitos roteiros de Ciência...mas notícias sobre o seu encerramento e razões poucas há!
O encerramento do Centro de Ciência Viva de Tavira também parece que já foi equacionado mas por enquanto mantém-se em funcionamento.
E notícias sobre os problemas que atravessam os Centros de Ciência Viva financiados pelas autarquias, ouviram, viram, leram? Eu, não! 
Muito mais poderia ser dito mas os factos, neste caso, falam por si. Esperemos então a reabertura do Centro de Ciência Viva do Alviela e que os restante se mantenham em funcionamento. 
É assim que se trata, infelizmente, a ciência, e não só, em Portugal...


sábado, 9 de fevereiro de 2013

A loucura não é só cá em casa!

Ontem, alguém atento :), e que deve ter reconhecido um estilo semelhante, perguntou-me se conhecia o blogue Pais de quatro
Fui espreitar e andei por lá a procrastinar bastante tempo, dei valentes gargalhadas ao ler os post´s e pensei com tanta frequência "onde é que eu já vi e ouvi isto?". 
Muito bom, vivências de um casal com 4 filhos! Bem escrito, sem floreados, sincero, com espírito e humor: amores, dúvidas e "dissabores" de ser pai e mãe, diariamente! 
O texto "Uma manhã normal", em baixo, aplica-se que nem uma luva cá em casa todos os dias, com o pequeno grande pormenor: nós só temos 3 pequenos  e eles 4! E tantos outros post´s em que nos revimos quase na perfeição :)! Vale a pena passar por lá: rir, sorrir e perceber que há muitos com vivências, experiências e dúvidas semelhantes às nossas. 

"Uma manhã normal

- Vá lá, meninos toca a despachar.

- Gui, já te mandei calçar essas botas.
- Carolina, importas-te de te pentear, se faz favor?
- Tomás, anda lavar os dentes.
- Qual é que é o problema com a roupa de hoje?
- Carolina, importas-te de ir buscar a Ritinha, se faz favor? Ela está a chorar.
- Vês, Gui, já a acordaste! Quantas vezes já te disse que não se pode gritar quando a Ritinha está a dormir?
- Tens a certeza de que já te penteaste, Carolina?
- Teresa, sabes que horas são?
- Meninos, todos para a porta!
- Quando é que aprendes a vestir o casaco, Tomás?
- Não, Gui, hoje não podes levar um brinquedo para o infantário. É só às sextas-feiras.
- Os lanches já estão nas mochilas?
- Todas para a porta, meninos!
- Mexe-te, Carolina, já deve estar a tocar na tua escola.
- Podes ir chamar o elevador, Tomás?
- Gui, onde é que tu te meteste?
- Guiiiiiiiiii!
- Eu disse TODOS PARA A PORTA, MENINOS!"



A propósito do pensar "fora da caixa" ...

Por Alcobaça...



Fotos retiradas do blogue Diário de um mãe solteira

Thinking outside the box!

It´s not a Box! Imaginação: recomendável em todas as idades! 

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Lindo!

Fruto de muitas horas de trabalho de Robert Webb!

Mão 3D


“É a falta de cultura, estúpido”

"Portugal tem hoje uma pequeníssima elite que consome cultura, quase toda velha e sem sucessores.

Nós merecemos isto. Nós elegemos esta gente. Nós não somos muito diferentes disto. No meio do anedotário que converteria um homem mais inteligente num homem trágico, convém não esquecer o que nos separa, exatamente, do Relvas. Pouco. O dito não é um espécime isolado, um pobre diabo animado de força e disposição para fazer negócios e trepar na vida, que entrou em associações e cambalachos, comprou um curso superior e, de um modo geral, se autoinstituiu em conselheiro do rei. Já vimos isto.

Nunca vimos isto nesta escala, porque na 25ª hora da tragédia nacional, quando Portugal se confronta com a humilhação da venda dos bens preciosos (os famosos ativos) aos colonizados de antanho e seus amigos chineses, o que o país tem para mostrar como elite é pouco. Nada distingue hoje a burguesia do proletariado. Consomem as mesmas revistas do coração, lêem a mesma má literatura (que passa por literatura), vêem a mesma televisão, comovem-se com as mesmas distrações. Uns são ricos, outros pobres.

A elite portuguesa nunca foi estelar, e entre a expulsão dos judeus e a perseguição aos jesuítas, dispersámos a inteligência e adotámos uma apatia interrompida por acasos históricos que geraram alguns estrangeirados ou exilados cultos permanentemente amargos e desesperados com a pátria (Eça, Sena) e alguns heróis isolados ou desconhecidos (Pessoa, 0'Neill).

Em "Memorial do Convento", Saramago dá-nos um retrato da estupidez dos reis mas exalta romanticamente o povo. Todos os artistas comunistas o fizeram, num tempo em que o partido comunista tinha uma elite intelectual e de resistência inspirada por um chefe que, aos 80 anos, quase cego, resolveu traduzir Shakespeare. Cunhal traduzindo o "Rei Lear" de um lado, Relvas posando nas fotografias ao lado da bandeira do outro. Relvas nem personagem de Lobo Antunes, o (descritor da tristeza pós-colonial, chega a ser. É um subproduto de telenovela O tempo dos chefes cultos acabou, e se serve de consolação, não acabou apenas em Portugal.

A cultura de massas ganhou. No mundo pop, multimédia, inculto e narcisista, em que cada estúpido é o busto de si mesmo, a burguesia e o lúmpen distinguem-se na capacidade de fazer dinheiro. Acumular capital. O dinheiro, as discussões em volta do dinheiro acentuadas pela falta de dinheiro, fizeram do proletariado (e desse híbrido chamado classe média) uma massa informe de consumidores que votam. E que consomem democracia, os direitos fundamentais, como consomem televisão, pela imagem. Sócrates e o Armani, Passos Coelho e a voz de festival da canção. Nós, e quando digo nós digo o jornalismo na sua decadência e euforia suicidaria, criámos estas criaturas. Os Relvas, os Seguros, os Passos Coelhos, os amigos deles.

O jornalismo, aterrorizado com a ideia de que a cultura é pesada e de que o mundo tem de ser leve, nivelou a inteligência e a memória pelo mais baixo denominador comum, na esteira das televisões generalistas. Nasceu o avatar da cultura de massas que dá pelo nome de light culfure em oposição à destrinça entre high e low. O artista trabalha para o 'mercado', tal como o jornalista, sujeito ao raring das audiências e dos comentários online.

A brigada iletrada, como lhe chama Martin Amis, venceu. Estão admirados? John Carlin, o sul-africano autor do livro que foi adaptado ao cinema por Clint Eastwood, "Invictus", conta que Nelson Mandela e os homens do ANC, na prisão, discutiam acaloradamente, apaixonadamente, Shakespeare. Foram "Júlio César" ou "Macbeth", "Hamlet" ou "Ricardo III" que os acompanharam. Não é um preciosismo. A literatura, o poder das palavras para descrever e incluir o mundo num sistema coerente de pensamento, é, como a filosofia e a história, tão importante como a física ou a álgebra. A grande mostra da Grã-Bretanha nos Jogos Olímpicos é Shakespeare (no British Museum) e não um dono de supermercados ou futebolista.

Os 'heróis' portugueses descrevem-nos. E descrevem a nossa ignorância Passos Coelho é fotografado à entrada do La Féria ou do casino. Um dono de supermercados ou um esperto ministro reformado são os reservatórios do pensamento nacional. Uma artista plástica é incensada não pela obra mas pela capacidade de "agradar ao mercado", transformando-se, pela manifesta ausência de candidatos, em artista oficial do regime. É assim.

Não teria de ser assim. Portugal tem hoje uma pequeníssima elite que consome cultura quase toda velha e sem sucessores. Não estamos sós. Por esse mundo fora, a arte tornou-se cópia e reprodução (daí a predominância dos grandes copiadores de coisas, os chineses), tornou-se matéria tornou-se consumo. Como bem disse Vargas Iiosa, em vez de discutirmos ideias discutimos comida. A gastronomia é uma nova filosofia. Ferran Adriá é o sucessor de Cervantes e de Ortega Y Gasset."
Artigo de Clara Ferreira Leite publicado no Expresso em Junho de 2012

"U omãi qe dava pulus (i põtapés na gueramática)"


"Ser visto e ser ouvisto pelos portugueses é também uma razão de justificar o investimento" - Miguel Relvas 

"A gente somos um país muita curioso. Houveram eleições e, com base no que tínhamos visto e ouvisto na campanha eleitoral, votámos maioritariamente nos partidos que assinaram com a troika um acordo, digamos, difícil de cumprir. Mas hádem dizer-me quantos são, mesmo entre os que votaram no seu partido, aqueles que admiram, respeitam ou sequer toleram o trabalho e a figura de Miguel Relvas. O ministro não parece ser muito popular, derivado do seu envolvimento em alguns escândalos como, por exemplo, o da licenciatura. Mas nem por isso deslarga o poder. Entrou para dentro do Governo, há dois anos atrás, e ninguém o tira de lá. Para fora. 

Prontos, mas as pessoas não são só defeitos. E Miguel Relvas tem o grande mérito de constituir um exemplo, parece-me a mim. Muitos desempregados não conseguem arranjar emprego por causa que têm habilitações a mais. Miguel Relvas obteve o seu com emprego mesmo tendo claramente habilitações a menos. Apontou para baixo e foi bem sucedido. Estabeleceu um objectivo mais modesto e atingiu-o. E ainda o acusam de ser muito ambicioso...

Os cortes no Estado social não são uma necessidade de poupança, são uma estratégia de futuro. Relvas deseja que o Governo faça cortes na educação porque ele próprio cortou na sua e venceu. Conhece, por experiência própria, as vantagens de desinvestir na educação. É um exemplo de sucesso de deformação profissional. Como cidadões, temos muito a aprender com ele. Ou a desaprender, já não sei.

Soares fala mal francês, Sócrates falava mal inglês e espanhol, e Relvas fala mal português. Quase todos os políticos que nos governam hoje falam mal português, aliás. Veja-se o caso de Angela Merkel. Saberá dizer duas, três palavras no máximo. Os nossos dirigentes sempre tiveram um problema com as línguas. E, tendo em conta o estado em que o país se encontra, também não parecem ser melhores nos números. Talvez tenham sido daqueles alunos que só eram bons em educação física."
Artigo de 
Ricardo Araújo Pereira na Visão

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Oppa Gangman Style - "Qui nodjaa!"

A música do momento: Oppa Gangman Style!


A interpretação/leitura da letra desta música por Ricardo Araújo Pereira na Mixórdia de Temáticas.




Ora então aqui ficam alguns pormenores interessantes sobre esta música retirados do blogue Coreia do Norte.

"O que é Oppa? O que é Gangnam?

Oppa é um termo que as mulheres coreanas usam quando se dirigem a um amigo ou irmão mais velho. Gangnam é a zona chique de Seul, a capital da Coreia do Sul. É o bairro onde muitos coreanos sonham viver, com restaurantes caros e lojas sofisticadas.

Gangnam é o bairro que o cantor/humorista PSY colocou nas bocas do mundo. O “Gangnam Style” tornou-se de tal forma viral que, em Outubro do ano passado, PSY teve direito a visitar a ONU e a ensinar, ao vivo e a cores, alguns passos da música ao secretário-geral, Ban Ki-moon. Sobretudo aquele que recria o trote do cavalo. Ban Ki-moon e PSY são agora, provavelmente, os dois coreanos mais famosos do mundo.

“Gangnam Style” era o passo que faltava para internacionalizar o pop coreano (conhecido como K-POP), mas também para colocar Gangnam no mapa da rota mundial da moda, do entretenimento e do consumo.

O K-POP tem inúmeros fãs portugueses, amantes da música e culturas coreanas. Há um grupo de amigas que criou o KPOPT e há também um movimento com página no facebook: o I Love Korea. Há também canais de televisão em Portugal dedicados ao K-POP, através do Meo Kanal.

Depois, encontramos outras perspectivas de Gangnam em português, como esta de Luís Mah que escreve, durante este mês de Janeiro, a partir do bairro mais badalado do momento, sobre esta Coreia que entra em 2013 aos comandos de uma mulher: Park Geun-hye. Podem ler no blogue “O Retorno da Ásia”.
“Gangnam Style” entrou de tal forma no ouvido que muitos conseguem cantá-la em coreano, mas poucos devem saber o seu significado. Por isso, fica aqui a tradução do “Gangnam Style”."

Oppa tem o estilo de Gangnam
Estilo de Gangnam
Uma mulher que é quente e amorosa durante o dia
Uma mulher elegante que sabe apreciar uma boa chávena de café
Uma mulher cujo coração aquece quando chega a noite
Uma mulher desse tipo
Eu sou um homem
Um homem que é quente durante o dia, tal como tu
Um homem que toma o seu café todo o dia antes mesmo que ele arrefeça
Um homem cujo coração explode quando chega a noite
Esse tipo de homem
Bonita, adorável
Sim tu, ei, sim és tu, ei
Bonita, adorável
Sim tu, ei, sim és tu, ei
Agora vamos até o fim
Oppa tem o estilo de Gangnam,
O estilo de Gangnam
Oppa tem o estilo de Gangnam,
O estilo de Gangnam
Oppa tem o estilo de Gangnam
Eh mulher sexy
Oppa tem o estilo de Gangnam
Ehh mulher sexy, oh, oh
Eh, eh, eh, eh, eh, eh
Uma mulher que parece inocente, mas que quando joga, joga pra valer
Uma mulher que sabe atirar o cabelo na hora H
Uma mulher que não se mostra, mas é mais sexy do que aquelas que mostram tudo por aí
Uma mulher sensual assim
Eu sou um homem
Um homem que parece educado, mas que quando tem que jogar, joga pra valer
Um homem que vai à loucura na hora H
Um homem que tem mais ideias do que músculos
Esse tipo de homem
Bonita, adorável
Sim tu, ei, sim és tu, ei
Bonita, adorável
Sim tu, ei, sim és tu, ei
Agora vamos até o fim
Oppa tem o estilo de Gangnam,
Estilo de Gangnam
Oppa tem o estilo de Gangnam,
Estilo de Gangnam
Oppa tem o estilo de Gangnam
Ehh mulher sexy
Oppa tem o estilo de Gangnam,
Ehh mulher sexy, oh, oh
Eh, eh, eh, eh, eh, eh
Acima do homem que corre está o homem que voa,
Baby baby,
Eu sou um homem que sabe uma coisa ou duas
Acima do homem que corre está o homem que voa,
Baby baby,
Eu sou o homem que sabe uma coisa ou duas
Tu sabes do que estou a falar
Oppa tem o estilo de Gangnam
Ehh mulher sexy
Oppa tem o estilo de Gangnam
Ehh mulher sexy
Oppa tem o estilo de Gangnam, eh eh
Oppa tem o estilo de Gangnam


A Escola e a Lua - A magia e importância de ir à Lua


"Ir à Lua aprender" - artigo de Eduardo Sá

"1. A escola magoou-me, quase todos os dias. E foi por isso que só muito tarde descobri que ela podia ser a minha casa. Nunca percebi porque é que a gramática tinha de se aprender com lágrimas. E porque é que, se tínhamos de ser amigos uns dos outros, a Irmã Camila nos batia para aprendermos a escrever sem erros, no ditado. Para mim, o melhor das aulas era estar na Lua. Mentia, fazendo de conta que estudava os verbos ou a tabuada e, debruçando a cabeça sobre a mesa, fazia de cada pensamento um foguetão. Reconheço que ainda hoje não entendo porque é que pensar é estar na Lua. Mas, sempre que podia, fugia para lá. Eu nem gostava por aí além de andar na Lua. Mas gostava muito menos de estar nas aulas. Olhando para trás, acho que mentíamos todos um bocadinho uns aos outros: a Irmã Camila achava que se nos lembrávamos das coisas era porque talvez as soubéssemos; e nós, ao repeti-las sem as percebermos, fazíamos de conta que ela tinha razão. Foi por isso que quando entoei, a meio do exame da terceira classe, o nome de todos os astronautas da Apolo IX, e escutei um zurzir de pasmo atrás de mim, fiquei preocupado. Na verdade, nunca tinha imaginado que uns senhores vestidos de branco, aos saltinhos pela Lua, fossem uma festa para tanta gente. E, ao ver os olhos humedecidos dos meus pais, compreendi que os adultos são demasiado imprevisíveis (porque supunha que os faria mais felizes com a matemática, por exemplo). Foi então que comecei a achar que o grande problema de me perder na Lua não passava tanto por fugir para lá. Mas, ao contrário dos astronautas da Apolo IX, por andar – Lua-a-baixo, Lua-a-cima – sozinho, em silêncio e às escondidas. Mais tarde, ao jogar futebol com a Irmã, rasteirei-a. Sem querer, suponho. Mas ainda a tempo de perceber que a desculpava. (Apesar de todas as vezes em que foi injusta e batia ao Gaspar, como se ele só pudesse aprender com muitas dores e quase nunca a brincar e sem dar por isso.) E a tempo de gostar dela. Quando ela me estimava eu ia à Lua. Agora, mais às claras. De mão dada na dela. E foi assim que, aos poucos, a escola passou a ser também a minha casa. Hoje, não sei se o primeiro passo na Lua representou um salto para a Humanidade mas, para mim, transformou o exame da terceira classe no meu primeiro dia de escola. 

2. É importante falarmos da escola com justeza. Porque são de menos as pessoas que, na escola, se surpreendem com magia. São de menos as histórias que as comovem. E são de menos os conhecimentos que as divertem, as remexem e as arrumam. É por isso que devemos dizer que não é verdade que a escola seja um lugar ameno e divertido onde caiba toda a gente: os cobardes e os audazes; os atinados e os rebeldes; os preguiçosos e os tenazes. E que não é verdade que, à parte do cheiro dos livros quando são novos, eles se tornem apetitosos e que apeteça folheá-los. E que seja gostoso acordar para a escola todos os dias, a não ser quando se tem uma visita de estudo, um torneio seja do que for ou no último dia das aulas. E que não é verdade que os professores sejam, todos eles, amigos do conhecimento e que o acarinhem. E que percebam das crianças: imaginem como elas pensam, que sintam o seu olhar e o interpretem e que as ajudem a descobrir que somos sábios sempre que descobrimos, dum jeito mais simples, para que serve tudo aquilo que sabemos. Não é verdade que a escola acarinhe a curiosidade e aconchegue os pensamentos, os vista com palavras e ensine que falar ajuda a conhecer. E que seja amiga das conversas. Que acarinhe as contradições e as ligue umas nas outras, e desafie para compreender (que é o contrário de condescender). E que impeça de se repetir a mesma solução enquanto não se descubram novos problemas. E que não permita que se deslinde, porque conhecer é alindar. E não deixe que ninguém caia em si, só por acaso, porque quem não aprende de dentro para fora não desvenda: só se enfeitiça. Não é verdade que as crianças fiquem mais sábias com a escola. E que se tornem mais transparentes, mais verdadeiras e mais bonitas. E que, depois de cada descoberta, só lhes apeteça correr para o futuro. Em resumo, as crianças não gostam da escola quando a escola não gosta das crianças. Isto é: se eu mandasse, só devia aprender quem fosse à Lua!"
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...