domingo, 17 de maio de 2015

Pais - Trabalho(s) de uma vida

Ser mãe, ou pai, não é coisa de um dia, uma semana, um mês, um ano ou quando nos apetece, é (ou deveria) ser um "trabalho" vitalício que envolve doses industriais de paciência, empenho, dedicação, mimos, dúvidas (muitas), "sangue, suor e lágrimas". Há muita alegria, genuinidade, ingenuidade, confusão, gargalhadas, barulho, brincadeira, momentos muito bons, bons, menos bons, exasperantes, de pura frustração/consternação e ... há fases e fases! Um amor infinito e incondicional, pena a paciência não gozar destas propriedades, serve de guia nesta viagem atribulada cheia de bons planos, planos bons, planos furados, aprendizagens mútuas e ajustes (muitos). 
Observamos as suas pequenas conquistas e escolhas, constatamos a "cada dia" que passa que são mais autónomos e independentes, que deixamos, aos poucos, de ser o centro do seu mundo e somos assolados pela sensação que nos estão a escapar entre os dedos, quando, para nós, eles nunca deixarão de ser pequenos! Como diria alguém que conheço desde pequena "Só custam os primeiros 30 anos e, e ...". No entanto, como pais, seremos sempre a sua discreta, por vezes invisível outras bastante notória, mas sempre presente rede de segurança!
Todos os dias são dias da mãe e do pai, onde vivemos intensamente algo que se assemelha às quatro estações do ano! 

  

(Fotografias tiradas pelo pequeno do meio numa exposição das obras de Joana Arez. Diferente, eloquente. Gostámos muito!)

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