Dos vários livros da minha infância, formam muitos os que li da Anita. Retratavam uma Anita, que aos 6/7 anos, vivia muitas aventuras, sempre acompanhada pelo seu cão Pantufa, na quinta, com um burrito, a cuidar de gatinhos, a ir à escola, a aprender a ler, a ser mamã, etc. Era um retrato da inocência/pureza, curiosidade, aventuras e desventuras e o contacto e exploração do mundo, típico das crianças daquela idade e, supostamente, naquele tempo. Ao que parece, estas aventuras deixaram de ter apelo para as crianças de hoje em dia, parece que as experiências retratadas já não fazem parte do seu imaginário. Por essa razão há alguns anos (5, penso eu), as suas histórias foram completamente reescritas e reeditadas com novos títulos; dizem alguns que evoluíram de forma a retratar a sociedade atual, uma vez que era "demasiado inocente, castiças, básicas e as coisas, hoje em dia já não são assim tão surpreendentes". E isto sim, é muito triste, será que alguém vai reescrever os cinco ou as gémeas, da Enid Blyton, daqui a uns anos...? MEDO! Há coisas intemporais ... ou então não!
Parece que, esta semana, mudou de nome, deixou de se chamar Anita e passou a ser Martine e a verdade é que "quero lá saber, I don´t care" pois há muito que aquilo já não era a (minha) Anita.
Lemos algumas das histórias originais para a pimpolha mais velha, gostámos as duas de reviver aquele pedacinho da minha infância, já as novas rapidamente foram postas de lado, BAHHHHH!
A boa notícia é que os três primeiros livros do Petzi voltaram a ser reeditados, na versão original, por uma nova editora - Ponto de fuga. Esperemos que se estenda a toda a coleção.
A coleção completa do excelentíssimo esposo já se encontra "em uso" pela pequenada da casa ... e pelos pais também :)
E, por aqui, os estrunfes serão sempre os estrunfes, e não Smurfs!
E mais uma excelente mixórdia de temáticas sobre o tema:
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