"(...) Diz-nos o teu parecer: «É lícito ou não pagar tributo a César?». Jesus, conhecendo a sua malícia, respondeu «Porque Me tentais, hipócritas? Mostrai-me a moeda do tributo». Eles apresentaram-Lhe um denário e Jesus perguntou: «De quem é esta imagem e esta inscrição?». Eles responderam: «De César». Disse-Lhes Jesus: «Então, dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus».
Leitura do Evangelho: MT 22, 15-21
Mas o melhor estava para vir, o senhor padre, um homem com muito espiríto e sentido de humor, chamou ao altar duas crianças paras lhes explicar esta passagem do evangelho. Dissertou que os impostos e os dinheiros são assuntos dos Estados/governos enquanto que a igreja trata dos bens não materiais como o amor. Para reforçar a ideia, sacou da sua carteira e deu uma nota de 10 euros para a mão de uma das crianças e perguntou-lhe o que estava desenhado na nota, e a resposta da criança foi "Uma igreja!": sorriso/riso de todos os presentes e o senhor padre muito vermelho diz "Oh pá, que quase me estragaste a homília! É o símbolo do euro que está desenhado na nota ..." Falou mais um pouco e chegado o final da homília, a criança continuava com a nota na mão e, novamente, um momento difícil para o senhor padre "Pedir a nota à criança ou não pedir?" Recebendo a nota, significaria a devolução do mesmo à igreja pelo que a saída airosa do senhor padre foi "Encontramo-nos à saída e depois dás-me a nota!"
Moral da história: fazer um homília e pedir a colaboração das crianças é um ato de coragem pois nunca se sabe o que pode acontecer, é preciso ter poder de encaixe e prosseguir. É "trabalhar" sem rede mas, talvez por isso, nos proprocione momentos muito engraçados e de reflexão!
Uma das lições do dia: a origem da expressão "Dai a César o que é de César".
Questão do dia: E o que representava o dízimo senhor padre?
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