quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Acabaram-se as chuchas!

Fez uma birra medonha, castigo: ficou sem chucha! Dois problemas resolvidos: percebeu, mais uma vez, que fazer birras e portar mal, tem consequências "danosas" e o fim do mandato da chucha. Aos dois anos e meio, a mais pequena percebeu, rapidamente, que não havia volta a dar e resignou-se. Ao fim de 1 dia sem chucha, a única referência que fez foi "Não há chucha, foi para o lixo, portou mal!". Sem dramas, ressentimentos, nostalgias e um dia/noite no seu registo habitual! 
Com o pequeno do meio, o processo foi muito semelhante embora talvez um pouco mais tarde, quase a fazer três anos e pouco tempo antes da mana mais pequena nascer, fez uma grande birra e eu passei-me da marmita e disse algo do género "Parece uma birra de um crescido, os crescidos não usam chucha, o vento levou-as!". E assim foi, nunca mais apareceu a chucha, 1ª noite, ao adormecer, foi duro, chorou e gritou pela chucha, expliquei-lhe que se tinha portado mal, que por isso o vento a tinha levado e ele lá sossegou e dormiu uma noite descansada. No dia a seguir, foi como se nada se tivesse passado e não voltou a falar mais da chucha. Passado uns dias, o petiz estava outra vez "on fire", para não variar, eu a ralhar e diz-me ele assim "Achas que o vento agora levou o meu Pooh (ele dormia com o Pooh)? O moço aprendeu a lição e o vento deu tréguas durante uns tempos! A pimpolha mais velha foi um caso curioso, a partir dos 2 anos começámos a dizer-lhe que tinha que deixar de usar chucha se não ficava com os dentes feio. E ela começou a perguntar, de vez em quando, "Os meus dentes estão feios?" e nós respondíamos "Ainda não mas tens que deixar a chucha antes que fiquem!". Ela, um dia de manhã ao acordar, veio ter à nossa cama e disse "Tomem, podem deitar a chucha fora, não quero mais", tinha feito 2 anos à pouco tempo e o mano tinha acabado de nascer e usava chucha. Nunca mais falou na chucha nem se aproveitou da chucha do irmão! As chuchas cá por casa desapareceram assim: num ápice. Uma filha que sabe bem o que não quer e talvez, já vaidosa aos 2 anos, e uma mãe que quando decide não volta atrás, sem dó nem piedade. Nada de ritos de despedidas nem afins. Foi assim ...Zás e correu bem! 


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