Conta-me excelentíssimo esposo, muito entusiasmado na sua leitura deste livro, que: "Um homem não é rico pelo que ganha mas pelo que poupa" - parece ser esta a solução, a chave e/ou o chavão! E começa a enumerar, face ao meu ar cético, os conselhos práticos e úteis que o livro revela:
- não se deve comprar uma casa cuja o empréstimo seja 3 vezes superior ao valor anual bruto auferido;
- ter uma conta à parte com uma quantia que suporte as despesas durante 6 meses (a utilizar em "casos de emergências") - cesto da segurança (1ª prioridade)
- no início de cada mês deve retirar-se uma determinada quantia (equivalente a aproximadamente 12,5% do ordenado mensal) e aplicá-la numa conta de depósito a prazo ou investir noutro tipo de aplicações (nomeadamente as com juros compostos, que são apelidados da maravilha da capitalização, aqui vejo-me forçada a concordar, a matemática assim o comprova). Desta poupança devemos alimentar 2 cestos: o da reforma e o dos sonhos. O cesto da reforma deve acumular dinheiro que nos permita viver confortavelmente após a reforma, sendo que a reforma da segurança social deva ser apenas um seu pequeno complemento (se quando lá chegarmos ainda houver). O cesto dos sonhos serve para poupar para um dia realizar os sonhos (devemos ter cinco sonhos e realizá-los mas só será possível ao fim de várias décadas). No cesto dos sonhos, aconselha a fazer investimentos de longo prazo e maior risco (é o tudo ou nada!)
- ter só 1 cartão de crédito, com plafond baixo, e pagar sempre 100% dos gastos,
- não ter contas ordenado
Hummmmmm ...acho que para chegar ao 1 milhão já vamos tarde, devíamos ter começado a poupar aos 18 anos ou talvez antes de nascer! A reter: o protesto de excelentíssimo esposo sobre a parte final desta minha afirmação :).
Só por curiosidade, segundo esta fonte, o "preço" médio de um filho, tendo em conta a população nacional, até sair da universidade é de 5 325€ por ano, ou seja 444€ por mês, 111€ por semana, 15,84€ por dia ou seja 122 000€ ao longo de 23 anos. Mas atenção que o livro incentiva a ter muitos filhos para combater o envelhecimento da população, garantirmos a nossa reforma e começar a poupar, para eles, assim que nasçam...ou antes, tendo em conta o nº de filhos que se pretenda ter! Desconfio que este último parágrafo não é um grande incentivo à natalidade ... a realidade dos números por vezes pode-se tornar avassaladora ... às vezes o melhor é ignorá-los!
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