terça-feira, 30 de junho de 2015

Pi no ComRegras

De quando em vez, vou dar um ar da minha graça no blogue ComRegras. Obrigado pelo convite, Alexandre. 
Na minha "estreia" dissertei, não muito resumidamente, confesso, sobre algumas histórias/vivências, que fui partilhando aqui, ao longo deste atribulado ano letivo: apresento-vos  "Diário de bordo de um DT".

segunda-feira, 29 de junho de 2015

"The secret to raising smart kids"

Um artigo longo, mas muito interessante, com o qual concordo, na íntegra, enquanto mãe e professora. Baseia-se em três ideias simples que me esforço por transmitir tanto à pequenada da casa como a todos os que me "passam pelas mãos" todos os anos. Infelizmente, verifico que pais, alunos e alguns professores, valorizam e estão, talvez cada vez excessivamente, mais centrados nos resultados do que nas aprendizagens. 

As três ideias simples são: 
1. mais importante que elogiar a inteligência e as capacidades das crianças é valorizar o seu esforço/ empenho e dedicação.

Se uma criança obtém boas notas, sem grandes esforço, e elogiamos a sua inteligência, ela associa o seu bom desempenho a este dom que considera inato e imutável. Acreditando que a sua inteligência é um dom inato, encara os desafios, os erros e a necessidade de se esforçar para superar uma determinada tarefa como uma ameaça ao seu ego e não como uma forma de melhorar o seu desempenho. Surgem sentimentos de falta de confiança e desmotivação quando considera que as tarefas não são fáceis, face ao erro, atribui a sua falha à falta de capacidades e sente-se impotente/incapaz de melhor. Evita ser confrontado com novos desafios, pois a sua resolução envolve, nas primeiras abordagens, um ricos elevado de erro, o que a faz, na sua perspetiva, parecer menos inteligente;

2. muito mais importantes que ter boas notas é aprender e perceber que só se consegue fazê-lo com um trabalho, muitas vezes árduo e persistente, onde é importante aprender a não desistir; 

As crianças que associam os seus resultados escolares ao esforço, estudo realizado, quando confrontadas com um mau resultado, reagem "para a próxima estudo e empenho-me mais", pois consideram a inteligência maleável e trabalhável, passível de incrementação. Ao invés, as crianças que atribuem o mérito dos seus resultados escolares à sua inteligência, quando confrontados com uma mau resultados, desistem e pensam que não há nada a fazer, para elas, a inteligência é imutável! 

3. mais importante que o "resultado final" é o processo que nos proporcionou alcançar o sucesso

Esforço, empenho dedicação, trabalho árduo, aprender a não desistir face aos desafio e à adversidade, são característica que todos identificamos para o sucesso, ou na boa performance, de um atleta de alta competição. Esta é também a receita para o sucesso na disciplina de Matemática, por muitas capacidades que se tenha, haverá/surgirá sempre um problema e uma altura que não serão o suficiente. Sou muito má, neste aspeto, para os meus alunos e para a pequenada da casa, faço questão de lhes demonstrar isto, todos os dias e que não se aplica só a eles mas também a mim! Ouço muitas, demasiadas, vezes "É difícil, é preciso pensar!" e a minha resposta é sempre a mesma "Keep trying!", dando-lhes a seguir umas pequenas luzes sobre um possível caminho a seguir. Mais do que transformá-los em esponjas absorventes de conhecimento e massa acrítica, o grande desafio é ensiná-los a  pensar, a questionar, a construir as suas aprendizagens, tornando isto um hábito e um gosto. É extremamente difícil esta tarefa, e encontra muita resistência em muitos alunos e E.E., os resultados não surgem de um dia para o outro, constroem-se! A longo prazo, dá frutos bons e suculentos: gente que sabe pensar e o faz frequente e abundantemente! 

Algumas citações do texto:
"(...) In particular, attributing poor performance to a lack of ability depresses motivation more than does the belief that lack of effort is to blame. (...)"

"(...) the most persistent students do not ruminate about their own failure much at all but instead think of mistakes as problems to be solved. (...)"


"(...) The students with a growth mind-set felt that learning was a more important goal in school than getting good grades. In addition, they held hard work in high regard, believing that the more you labored at something, the better you would become at it. They understood that even geniuses have to work hard for their great accomplishments. Confronted by a setback such as a disappointing test grade, students with a growth mind-set said they would study harder or try a different strategy for mastering the material. (...)"
"(...)The students who held a fixed mind-set, however, were concerned about looking smart with less regard for learning. They had negative views of effort, believing that having to work hard at something was a sign of low ability. They thought that a person with talent or intelligence did not need to work hard to do well. Attributing a bad grade to their own lack of ability, those with a fixed mind-set said that they would study less in the future, try never to take that subject again and consider cheating on future tests.(...)"
"(...) How do we transmit a growth mind-set to our children? One way is by telling stories about achievements that result from hard work. For instance, talking about mathematical geniuses who were more or less born that way puts students in a fixed mind-set, but descriptions of great mathematicians who fell in love with math and developed amazing skills engenders a growth mind-set, our studies have shown. People also communicate mind-sets through praise. Although many, if not most, parents believe that they should build up children by telling them how brilliant and talented they are, our research suggests that this is misguided. (...)"

domingo, 28 de junho de 2015

Transporte de crianças: praia, visitas de estudo e outros passeios

Quatro autocarros cheios de crianças do 1º ciclo, o entusiasmo está ao rubro, estão prestes a partir para aquilo que será o seu primeiro dia de praia com a escola! Três dos autocarros partem, entre muitos sorrisos e mãozitas a dizer adeus mas um permanece na escola: o motorista recusa-se a avançar afirmando que este tipo de serviço não é considerado transporte público de crianças, mas sim transporte coletivo de crianças, logo todas as crianças com altura inferior a 1,35 m ou idade inferior a 12 anos durante o transporte têm que usar banco elevatório. Há anos que a escola organiza visitas de estudo e saídas para a praia e nunca tal tinha sido exigido por nenhuma das empresas transportadoras contratadas, as crianças viajavam utilizando apenas os cintos disponíveis no autocarro. Telefonema para a empresa a pedir esclarecimentos e a relatar que três motoristas não tinham colocado entraves, que não tinha sido mencionado nada no contrato assinado, blábláblá. ... Conclusão, o motorista acabou por arrancar para a praia, alguns miúdos instalados nas suas cadeiras, os pais que permaneceram na escola e estavam de carro foram buscar as suas, outros não. Estava levantada a lebre! 
Após alguma pesquisa, a lei que regulamenta o transporte de crianças (Lei nº 13/2006 de 17 de Abril), é clara: o uso de banco elevatório é obrigatório dos 4 aos 12 anos ou para crianças com altura inferior a 1,35m, no entanto não regulamenta de quem é a responsabilidade do fornecimento das cadeiras, se a empresa transportadora ou se a escola mas, a coima, por não cumprimento deste requisito, é aplicada ao vigilante (auxiliar, educador, professor) responsável pelas crianças e não ao motorista nem à empresa. 
A direção da escola emitiu uma circular solicitando, aos pais, que trouxessem os bancos elevatórios, uma vez que a empresa (a rodoviária) não se disponibilizava para o fazer e referindo ainda que já tinha contactado outras empresas, que fornecem o "serviço completo", o que seria tido em conta e acautelado em futuras situações. 
O transporte de crianças até aos três anos, não pode ser efetuado utilizando bancos elevatórios. Neste caso, têm que ser requisitados autocarros adaptados com o sistema de cintos de segurança de três pontos de apoio que permita a instalação das respetivas cadeiras. Durante a minha pesquisa, e informação confirmada pela direção da escola, nenhuma, ou praticamente nenhuma, empresa transportadora em Portugal, possui este tipo de autocarros adaptados.
Todos pretendemos que as nossas crianças viagem em segurança e confiamos, pais e escola, que a empresa transportadora, como responsável pelo transporte, garanta a mesma e todos os seus requisitos; na minha ótica, parece-me o mais lógico. Todas as lei, em geral, estão sujeitas a várias interpretações e ambiguidades mas, esta lei, neste ponto fulcral, é OMISSA! Estranho... ou então não, protege, claramente, a empresa transportadora, imputando todas as responsabilidades aos vigilantes. 
Pergunto eu: se a escola contrata o serviço de transporte de crianças, que é caríssimo, por sinal, por que razão esta não é responsável pelo fornecimento de todas as condições de um transporte seguro? Sendo que a lei que rege o transporte coletivo de crianças data de 2006 (tem 9 anos) porque razão só se começaram a levantar estas questões agora? 

O panfleto da PSP é bastante elucidativa e esclarecedor (ver em grande)

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Tabuleiro de xadrez em calçada portuguesa

Caminhávamos, calmamente, quando pequeno do meio exclama "Olha um tabuleiro de xadrez aqui no chão!". Fomos verificar e o moço tinha razão, quadrado 8x8 contendo 64 quadrado brancos e "pretos" alternados. É impressionante o poder de observação das crianças, passo ali dezenas de vezes e nunca tinha reparado! Um tabuleiro de xadrez, "tradicionalmente" português, podia/devia estar em uso, é bem mais bonito que este em Amesterdão, onde, por vezes, os holandeses até fazem fila para poder jogar!

Jogando às damas com 3 peças (pequenada), intitularam o jogo de "As rainhas e o rei"


Peppa


Inspirado nos desenhos animados da Porquinha Peppa? Pequenada achou que sim mas ficaram intrigados com as assas!


Nefelibata

Aprendi uma palavra nova, que consta do nosso dicionário, num cartoon inglês :)!

Desejo de emancipação (demasiado) precoce

"Grrrrr, quero ir morar para uma casa sozinha!" diz pimpolha mais pequena, fazendo um belo de um beicinho, depois de ter sido repreendida e não ter levado a sua ideia, levada da breca, avante! "Quem é que faz a papa?" perguntamos. "Eu, claro! Faço umas courgetes, umas cenouras e uns feijões" responde segura de si face à gargalhada geral (só come estes ingredientes na sopa e bem passadinhos).

Observando um colar

"Por que é que no teu colar não são sempre 3 pedrinhas? São três depois duas e a seguir mais duas e depois uma. Olha e para o outro lado é igual! É, hummmmm, esquisito!" diz pimpolha mais pequena um pouco desconfiada. Observadora e "sensível" às simetrias, aos padrões e às regularidades (ou falta delas), no alto dos seus 4 anitos.


quarta-feira, 24 de junho de 2015

A seda, as flechas e as balas

Os Templários usavam por baixo da cota de ferro, proteção contra os golpes de espada, uma túnica de seda como proteção contras as flechas lançadas pelos arqueiros inimigos. A flecha não perfura  a seda, acompanha o movimento da flecha, ou seja ao penetrar no corpo, a ponta da flecha está envolta em seda, o que faz com que a flecha não entre em contacto com a carne, diminuindo o risco de infeção. Facilita também a extração da flecha, basta puxar os bordos da túnica junto à ferida, sai direitinha e sem deixar nenhum resquício/lasca de madeira na ferida. O que a seda não impede é a dor provocada pelo ferimento da flecha! Usando 7 camadas de seda, a probabilidade da flecha não causar nenhum ferimento é muito elevada! As coisas que se aprender nos livros... 
E as coisas que aprendemos na internet, os guerreiros mongóis também usavam uma túnica de seda pela mesmas razões. Estudos recentes demonstram que uma bala não consegue perfurar 16 camadas de seda, sendo assim uma boa, e menos dispendiosa, alternativa aos coletes à prova de bala feitos kevlar. A polícia de Tailândia utilizou coletes à prova de bala feitos com 16 camadas de seda tailandesa.

Novas rotinas

Um passeio matinal em família, hora de partida: 8h05;  hora de chegada ao destino (escola dos pequenos): 8h20. À tarde, no percurso de regresso a casa, cheirámos e apanhámos alfazema e várias flores, podíamos estar no campo bastava abstrairmo-nos dos carros e o barulho à nossa volta. "Porque não vimos a pé no tempo de aulas? É bem fixe!" diz pimpolha mais velha. Era uma grande ideia, e amiga do ambiente, não fosse o número de mochilas que temos que carregar, em dias mais concorridos chegam a ser 10! E o incentivo é "Está na hora de ir embora! Quem ainda não comeu, fica e vai de carro!" e é vê-los a comer tudo num instante :)
Férias escolares significa fazer praia com os amigos da escola, implica acordar a pequenada mais cedo, do que em tempos de escola, o autocarro sai às 8h30 mas a pequenada levanta-se com outro entusiasmo e com a pica toda!

Skip

Pequeno do meio a observar, atentamente, a embalagem de Skip exclama espantado "Skip? Skip? Isso é saltar à corda em inglês e estás a pôr isso na máquina?".

Feira do livro usado

16€ muito bem gastos em livros usados, oferecidos pelos alunos da escola, valor que será usado para adquirir novos títulos para a biblioteca da escola. Fizeram as delícias da pequenada da casa! Uma boa iniciativa que teve a colaboração de muitos alunos e vários pais na doação de livros, já na compra ... Dos 11 livros, 6 estão como novos, nem parecem ter sido folheados, o que significa que, das duas uma, ou o aluno já tinha o livro, e ofereceram-lhe um igual, ou então não o leu. Sei bem em qual das hipóteses colocaria a minha aposta. Tem uma preciosidade o Livro do Clube das Chaves (o da esquerda) tem as folhas bem amarelinhas, uma edição igualzinha à que li quando era pequena :)
 (66€ seria o preço a pagar numa livraria)

Erros/ recompensas

Um erro comum, numa sociedade consumista, onde as recompensas materiais imperam, grrrrr! 
(publicidade recebida por mail)

terça-feira, 23 de junho de 2015

Observação do dia

"Todas as mulheres se despelam?" pergunta pequeno do meio. "Depilam! Sim, quase todas, mas depende dos países!" respondo. Não satisfeito pergunta preocupado e apreensivo "Hummm ... e os homens também se despilam?". "Depilam! Não, a maioria, não!" e  face à minha resposta, suspira aliviado e acrescenta "UFA, ainda bem, que deve doer muito!". 
Se ele soubesse como as modas mudam ...achei que não valia a pena preocupá-lo... já!

O meu gadget de eleição

Há dois anos, o meu Kindle, de repente, avariou-se, ficou com parte do ecrã todo negro. Acontecimento quase tão grave como ter perdido os óculos, e muitíssimo mais grave do que se tivesse perdido o telemóvel. Contactei a amazon que, de imediato, se prontificou a enviar-me um novo, pois ainda estava dentro da garantia mas, com um pequeno senão, só podiam enviar para um endereço do U.K., o que implicava ficar sem um ebook reader durante uns tempos. Para tentar colmatar este grande espaço livre na minha carteira, literal e figurado, dirigi-me à Worten e o funcionário olhou para mim espantado "Hummm ... acho que estou a ver o que é. Mas já não temos há muito tempo, as pessoas não aderiram, deixámos de ter para venda!". Obtive a mesma resposta, ou semelhante, em todas as outras lojas do género. Volvidos dois anos, apenas, penso eu, a Fnac vende um ebook reader, o Kobo, na altura tive que recorrer à Pixmania para resolver o meu problema premente, chegando uns meses depois o Kindle, novo substituído pela amazon, pela mão de um amiga! 
A mais valia de ter um ebook reader para quem gosta de ler, e o faz amiude, é a "poupança" de dinheiro e de espaço físico ocupado por centenas de livro. Para quem tem facilidade em ler em inglês, através de uma pesquisa rápida no google do título do livro e do seu autor, geralmente, surgem vários links que disponibilizam gratuitamente o download do mesmo (pirataria), um argumento sensível a quem lê muito e não vê assim a sua carteira minguar e as estantes a vergar. A tecnologia e-ink, presente nos ebook readers, transmite-nos a sensação do papel pardo dos livros, não tem luz e por isso não cansa os olhos. Desde então, livros em papel li muito poucos, alguns de autores portugueses e os que me ofereceram. Esta ideia seria para mim inconcebível há uns anos atrás, quando surgiu o Kindle e excelentíssimo esposo sugeriu que comprasse um, defendi que não havia nada com o cheiro, o folhear um livro e a sua presença física e amiga nas minhas estantes. Rendi-me às evidências no dia em que me apercebi das estantes cheias/abarrotar, do número de livros disponíveis gratuitamente online e fiz uma contas rápidas, do que gastava em livros por mês, muitos deles paperbacks comprados na amazon, pois na altura ainda não eram comuns os livros de bolso em Portugal e tendo constatado, há muito, que pelo preço do mesmo livro em Portugal, mandava vir três da amazon. 
Sou fã incondicional deste meu pequeno gadjet! Esqueço-me muitas vezes do telemóvel em casa ou, pura e simplesmente, não sei onde o coloquei/deixei, já o meu ebook reader acompanha-me sempre para todo o lado!
Penso que estes gadgets não terão "vingado" em Portugal devido, essencialmente, à falta de cultura e interesse na e de "leitura" da população, em geral, e de muitos acharem que o tablet , que não tem e-ink, cumpre bem esta função e muitas outras bem mais interessantes na sua ótica!

Sobre o que se tem dito do exame de matemática de 9º ano

Partilho, como professora de matemática, da opinião da SPM e da APM quanto ao grau dificuldade do exame de 9ºano e à semelhança de algumas questões com outras de exames anteriores. Na perspectiva de professora dos meus alunos, de quem conhece os seus erros e as suas dificuldades e de quem ouviu alguns deles no final do exame, discordo em alguns pontos elementares. 
Esperemos que esteja enganada mas não me parece que a média vá subir, como afirma a APM, nem que haverão bons resultados, esta minha opinião é partilhado pela maioria dos colegas com quem falei. 
Um dos factores que a APM aponta com subida das médias é a alteração da cotação das questões de escolha múltipla que passou de 35% no ano passado para 18% este ano. Quem corrige exames nacionais, há vários anos, sabe que muitos alunos só respondem, infelizmente, à escolha múltipla e outros tantos recolhem bastantes pontos nesta parte, pois não é necessário apresentar justificações e, por vezes, são questões intuitivas, não vejo, portanto, onde esta alteração venha contribuir para um aumento da média, muito pelo contrário. Tem sido referido que 2/3 do teste era realizável por 1 aluno de 8ºano, será que isto é um ponto a favor dos alunos, pergunto eu. Tenho sérias dúvidas! Vejamos, por exemplo, as questões sobre o estudo de funções, com uma cotação de 17%, são todas simples mas de uma tipologia completamente diferente da que tem saído até então, pois são referentes a conteúdos lecionados e trabalhados, essencialmente, no 7º e 8ºano, quando até aqui eram tipicamente de matéria lecionada no 9ºano (proporcionalidade inversa). A isto acresce ainda o facto de o tema das funções lecionados no 7º e 8º ano é sempre aquele onde os alunos apresentam mais dificuldades e resultados mais fracos nas avaliações, e, como é óbvio, os alunos têm sempre mais presente os conteúdos lecionados no ano letivo que acabaram de frequentar. Às vezes, muitas, tenho a sensação que quem emite estes pareceres, não tem a mínima ideia/sensibilidade das dificuldades apresentadas, em determinados conteúdos, pelos miúdos destes anos de escolaridade. Emitir pareceres sem conhecer a nossa população parece-me pouco típico de malta da matemática! Para além que têm sempre algo a apontar à estrutura do exame e/ou ao tipo de questões e/ou ao grau de dificuldade etc., nunca parece estar bem.
50 foi o número na ordem do dia, sem lhes ter dado uma única vista de olhos, fica a minha impressão geral!
Exame Matemática - 9ºano - 1ª fase (caderno 1, caderno 2)

segunda-feira, 22 de junho de 2015

"Tudo, tudinho com todos os pormenores"

"Tudo, tudinho com todos os pormenores" foi a frase que ao ler a composição do teste final da pimpolha mais velha me arrancou uma valente gargalhada. Este é o seu lema/mote para descrever o que quer que seja: o que se passou na escola, o livro que está a ler, o filme que viu, o que os manos lhe fizeram, etc. Ao comentar com a sua professora este facto, rimo-nos as duas, ao constatar que a sua postura é semelhante em casa e na escola, e que, às vezes, provoca, em quem a está a ouvir e tentar acompanhar, dado também À velocidade alucinante com que fala, um certo exaspero. Ao comentar com ela que tinha gostado muito da sua composição, e a sua professora também, mencionei, entre risos, a sua famosa "Tudo, tudinho com todos os pormenores!" e ela sorrindo esclareceu-me "Sabes lá! Vocês estão sempre a dizer que eu conto tudo, tudinho e eu, à vezes, quando preciso de usar mais palavras até escrevo três vezes, tudo, tudo, tudinho ou então muito, muito, muito. Conta logo 3 palavras em vez de uma!" E com esta arrancou-me mais uma gargalhada ...palavras e pormenores aos montes :) 

domingo, 21 de junho de 2015

Da excelência ao quadro

Muitas escolas têm aquilo que chamam Quadro de Excelência onde destacam, num lugar bem visível, o nome dos melhores alunos da escola por ano de escolaridade. Há escola que o fazem todos os períodos outras apenas no final do ano letivo. Basta fazer uma pesquisa rápida na Internet para percebermos que os requisitos para entrar no Quadro de Excelência variam, e muito, de escola para escola. Há escola que no 2º e 3º ciclo é necessário ter média de 4.5 sem ter nenhum nível 2, outras em que quantificam o nº de níveis 5 necessários, por exemplo ter 6 níveis cinco e nenhum nível três. Situação semelhante se verifica no ensino de secundário, há escola que exigem média de 18, sem nenhuma classificação inferior a 16, outras média de 17 e nenhuma classificação inferior a 14. Há para todos os gostos, talvez o mais adequado será dizer há para todos os contextos/realidades escolares. 
Não atribuo qualquer importância aos quadros de excelência, para mim, um aluno, com dificuldades de aprendizagem, que tem tudo níveis três, devido ao grande empenho e esforço que fez ao longo do ano para os obter, tem tanto ou mais mérito que o aluno que tem tudo níveis cinco devido às suas capacidades e/ou trabalho. Não acho normal nem benéfico, que se façam e aceitem recursos a dois níveis 4 atribuídos com a justificação "Queria que subisse para cinco porque assim vai para o quadro de excelência". Como não aceito, certas e determinadas coisas que se dizem nas reuniões de avaliação de final de ano, quando temos, por exemplo, um aluno que tem 7 níveis cinco e não vai para o quadro de excelência porque tem nível três a Educação Física, nota perfeitamente explicada e justificada pelo docente, a que acresce o facto do aluno admitir as suas dificuldades e se auto avaliar com nível dois. Começa o fenómeno de massas quando um colega diz: 
- "Vá sobe lá isso, ele merece!" quando acabamos todos de perceber que não, e logo outro colega acrescenta
- "Não aceito, a Educação Física não deve ter o mesmo peso que o Português, a Matemática ou as Ciências. Não vale o mesmo!" e mais um colega se manifesta
- "A Educação Física é mais papista que o papa, já deixou de contar para a média do secundário e por causa destas coisas qualquer dia não conta para nada". 
Penso, está o circo armado, com uns quantos a manifestarem-se efusivamente, perante o olhar estupefacto do colega visado, enquanto uns quantos se mantém calados, impávidos e serenos. Sou apelidada de "dura, intransigente e que só complico" porque não me inibo de partilhar a minha indignação face ao proferido, aos "ataques" feitos e aos argumentos apresentados, mas, principalmente, desconfio eu, porque o fenómeno de massa parece não me afectar. Enquanto, professora de Matemática, não considero que a minha disciplina "valha" menos ou mais que nenhuma das outras, todas as disciplinas têm características e particularidades mas fazem todas igualmente parte da formação do aluno. Em vez de questionarmos os critérios estabelecidos pela escola, que impedem a entrada, de um aluno, para o quadro de excelência por ter um nível três, pressionamos/atacamos a dignidade de um colega e/ou os critérios de avaliação, que desconhecemos, de uma determinada disciplina, consideramos que há disciplinas de 1ª e disciplinas de 2ª. A união de classe em todo o seu esplendor! Atribuo estes pequenos lapsos ao cansaço acumulado que todos vivemos, nesta altura do ano, e aos vários momentos de tensão porque passamos nestas reuniões finais mas há definitivamente considerações inadmissíveis! Face à minha longa, e igualmente efusiva tirada, maioria remete-se ao silêncio e apenas um colega continua insistentemente e dá, no seu entender, a machadada final "Se fosse um filho teu, não gostavas!". Não gostava, nem deixava de gostar, era-me indiferente, e far-lhe-ia ver exatamente isso enquanto mãe: não podemos ser excelente a tudo, devemos aprender a lidar, gerir e aceitar isso, o que não nos tira o mérito nem o valor naquilo em que realmente somos bons, a isto chamo educar. Cabe aos pais reconhecerem o empenho/trabalho e desempenho do seu filho enquanto aluno, que muitas vezes não se "mede" no nome inscrito num quadro ou pelo número de cinco, e há tantas formas de o demonstrar de forma significativa.
É por estas, e outras, razões que os quadros de excelência não me dizem muito, não sou contra nem a favor, mas é neste tipo de situações que lhes deixo de achar qualquer tipo de piada enquanto mãe e professora!  

sábado, 20 de junho de 2015

Uma maneira de ver as coisas

"Guerras religiosas são, basicamente, pessoas a matarem-se umas às outras para decidirem quem tem o melhor amigo imaginário" 
Napoleão Bonaparte

Naufragadores

Pequenada a ver o filme "Os cinco e a torre do farol" e o avô de uma das personagens diz "os naufragadores (...) e os naufragadores (...) e os naufragadores". A malta entreolha-se, estupefacta, partilhando a mesma dúvida "naufragadores?". Hummmm... tem uma sonoridade estranha, não faz parte do nosso léxico, no entanto, talvez devido ao espanto, bloqueamos em conjunto, não ocorre a ninguém, de imediato, qual é a palavra correta. 1, 2 minutos e mais não sei quantos "naufragadores" proferidos e alguém diz "É NÁUFRAGOS!". A malta sorri e respira de alívio :) 
Só um dos muitos exemplos de má tradução.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Sentem-se capazes?

Façam o teste!

É agora ... ou, então, não!

Qual totoloto, totobola, euromilhões e afins ...


Conta-me excelentíssimo esposo, muito entusiasmado na sua leitura deste livro, que: "Um homem não é rico pelo que ganha mas pelo que poupa" - parece ser esta a solução, a chave e/ou o chavão! E começa a enumerar, face ao meu ar cético, os conselhos práticos e úteis que o livro revela: 
  • não se deve comprar uma casa cuja o empréstimo seja 3 vezes superior ao valor anual bruto auferido; 
  • ter uma conta à parte com uma quantia que suporte as despesas durante 6 meses (a utilizar em "casos de emergências") - cesto da segurança (1ª prioridade)
  • no início de cada mês deve retirar-se uma determinada quantia (equivalente a aproximadamente 12,5% do ordenado mensal) e aplicá-la numa conta de depósito a prazo ou investir noutro tipo de aplicações (nomeadamente as com juros compostos, que são apelidados da maravilha da capitalização, aqui vejo-me forçada a concordar, a matemática assim o comprova). Desta poupança devemos alimentar 2 cestos: o da reforma e o dos sonhos. O cesto da reforma deve acumular dinheiro que nos permita viver confortavelmente após a reforma, sendo que a reforma da segurança social deva ser apenas um seu pequeno complemento (se quando lá chegarmos ainda houver). O cesto dos sonhos serve para poupar para um dia realizar os sonhos (devemos ter cinco sonhos e realizá-los mas só será possível ao fim de várias décadas). No cesto dos sonhos, aconselha a fazer investimentos de longo prazo e maior risco (é o tudo ou nada!)
  • ter só 1 cartão de crédito, com plafond baixo, e pagar sempre 100% dos gastos,
  • não ter contas ordenado
Hummmmmm ...acho que para chegar ao 1 milhão já vamos tarde, devíamos ter começado a poupar aos 18 anos ou talvez antes de nascer! A reter: o protesto de excelentíssimo esposo sobre a parte final desta minha afirmação :).


Só por curiosidade, segundo esta fonte, o "preço" médio de um filho, tendo em conta a população nacional, até sair da universidade é de 5 325€ por ano, ou seja 444€ por mês, 111€ por semana, 15,84€ por dia ou seja 122 000€ ao longo de 23 anos. Mas atenção que o livro incentiva a ter muitos filhos para combater o envelhecimento da população, garantirmos a nossa reforma e começar a poupar, para eles, assim que nasçam...ou antes, tendo em conta o nº de filhos que se pretenda ter! Desconfio que este último parágrafo não é um grande incentivo à natalidade ... a realidade dos números por vezes pode-se tornar avassaladora ... às vezes o melhor é ignorá-los!

terça-feira, 16 de junho de 2015

Bolo crumble de limão


Um bolo, e uma pequena bomba calórica, com uma aparência diferente e original que é muito bom servido fresquinho ou ao natural!

Ingredientes
Bolo
1 1/4 chávena de farinha de trigo
1/2 chávena de açúcar 
1/4 colher de chá de fermento em pó
1/4 colher de chá de bicarbonato de sódio
100g de manteiga amolecida
2 ovos grandes
1 colher de chá de essência de baunilha
Sumo de 1 limão 
1/4 chávena de leite

Recheio:
1 embalagem de queijo creme à temperatura ambiente
1/4 chávena de açúcar
1 ovo grande
Raspas da casca de 1 limão

Crumble
1/2 chávena de açúcar mascavado ou amarelo
1/4 chávena de açúcar
100g de manteiga derretida
1 1/2 chávena de farinha de trigo

Cobertura:
Sumo de 1 limão 
100 g de açúcar em pó
1 colher de sopa de leite

Preparação
Para o bolo, bater bem o açúcar com a manteiga. Adicionar os ovos, o extrato de baunilha, o sumo de limão e o leite. Envolver a farinha o fermento e o bicarbonato de sódio e bater durante 3 ou 4 minutos até obter um creme homógeneo. Colocar num forma redonda forrada com papel vegetal e manteiga e levar ao forno pré-aquecido a 180º, enquanto se prepara o recheio (+/- 8 minutos). Para o recheio, bater o queijo creme com o açúcar, o ovo e as raspas de limão cerca de 4 minutos. Retirar o bolo do forno e despejar uniformemente o creme sobre a camada de bolo. Levar novamente ao forno (+/- 10 a 15 minutos). Para o crumble, misturar todos os ingredientes com um garfo e polvilhar por cima do bolo, depois de este já ter a superfície dura/tostada. Levar novamente ao forno cerca de 30 minutos. Deixar o bolo arrefecer na forma. Para a cobertura, leve ao lume, brando, todos os ingredientes, mexendo sempre, deixar ferver durante 1 minuto e desligar. Deitar sobre o bolo depois de este estar completamente frio.

Por estes dias nas escolas...

Esta é, talvez, a altura do ano escolar que mais me aborrece: as avaliações finais, o transita ou não transita de ano. Uma vivência/sensação muito bem explicada neste bom artigo mas pouco fofinho  do que se passa por estes dias nas escolas. Nestas reuniões é inevitável, não me irritar, porque me recuso a ouvir e calar, a ceder e a ver ceder às pressões quando estas não são devidamente justificáveis/fundamentadas, isto tudo apesar de achar que sou 45%  professora balança e 55% professora durona (numa visão totalmente imparcial, obviamente!)

Reflexos e reflexões de final de "festa"

Um ano profissional, particularmente difícil que me obrigou a ver o mundo com outros olhos e a concluir que nem todos devem/conseguem/sabem ser bons pais, nem se esforçam para o ser, me vi forçada a admitir que o melhor para as crianças nem sempre é viver com os pais, onde encontrei pais preocupados mas desesperados, sem saber o que fazer aos filhos que os levam a perder as estribeiras e a razão, onde vi alunos entregues a si próprios, famílias completamente desestruturadas, casos de violência doméstica, alunos visivelmente desequilibrados, onde defendi, com unhas de dentes, alunos meus contra acusações discriminatórias, não comprovada, e difamatórias, por parte da direção da escola, onde me revoltei ao constatar que nem sempre "os alunos são todos iguais" e que ser "filho de ninguém" é tramado porque as "primeiras pedras" são atiradas pela entidade que tem a obrigação de ter como apanágio a equidade e justiça, onde verifiquei que os pais vêm à escola para desabafar e para falar mais de si e dos seus problemas do que dos seus filhos, um ano em que ganhei cabelos brancos... muitos mais do que aqueles que me apetece contar. Os meus colegas dizem-me que com as histórias deste ano podia escrever um livro, eu estou apenas contente de, por uns tempos, poder "esquecer" esta triste e desgastante realidade. 
Estes e outros pequenos grandes sinais deixam-me a pensar que algo está profundamente errado... nos filhos, nos pais, na educação, na escola, na sociedade ... 

Dislexia em imagens

Esta foi a forma original que Daniel Britton, um desenhador disléxico, encontrou para explicar aos seus colegas o que é a dislexia, acabando por criar um novo tipo de letra (40% de redução nos traços originais que compõe cada letra)! 
Não há conhecimento científico que suporte esta sua perspectiva e, certamente, que nem todos os disléxico terão o mesmo grau de dificuldade de leitura devido a forma como visualizam as letras mas ... dá-nos uma noção bem mais precisa de algumas (muitas) das dificuldades que um disléxico terá ao olhar para um texto! É só experimentar ler o texto em baixo utilizando o "seu alfabeto". Provavelmente, eles terão a mesma sensação que nós acabámos de vivenciar, "Como é que eu decifro isto?" mas numa base regular e recorrente. 
Uma imagem vale mais que 1000 palavras, no sentido literal e figurado neste caso, e aposto que esta expressão tem todo um outro significado para os disléxicos. 


 

"Os dias de uma mãe que não é perfeita"


A agenda, para 2015, "Os dias de uma mãe que não é perfeita" com textos de Isabel Stilwell é extraordinariamente simples, bonita e deliciosa. Na página referente ao início de cada mês tem um texto longo (2,3 páginas) sobre as características/dias mais importantes desse mês na vivência mãe/filhos (junho - mês das avaliações e exames, agosto - as férias, setembro - o início do ano escolar, etc.) e em cada semana partilha várias dicas/conselhos na educação/relacionamento mãe/filhos e de atividades a realizar. Caso não usem agenda e/ou não vos apeteça prescindir de 14,5€, sentem-se num canto de uma livraria  e dediquem 20 minutos do vosso tempo a folhear e a ler os seus textos pouco convencionais, nada cor de rosa, mas tão assertivos e divertidos. Dá bons conselhos e fáceis de por em prática mas acima de tudo é impossível não sorrir ao lê-los, só por isso já valeria a pena. Aqui ficam alguns registo, com uma resolução péssima, que fiz dos meus 20 minutos!









Cenas simples ...

AH,AH, AH! O Caderno com superpoderes para ter grandes ideias é ... quadriculado (só podia!). 
Cenas/parvoíces simples, e minhas,  que me fazem sorrir e dizer uma (várias) patacoadas, mas que têm outra (toda) importância/prazer quando a pessoa que te acompanha partilha esta tua particular "visão de jogo" :)

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Abrantes

(ilustração de Ricardo Cabrita)






Vivências e gostos ...

Apercebemo-nos das "vivências"/gostos que proporcionamos (e incentivamos?) às nossas crias quando, numa festa, ao ouvir a música Bailando do Enrique Iglesias, a pimpolha mais pequena, canta, em pleno pulmão, alegremente e com convicção, o refrão: "FERNANDO, sr. engenheiro que é tipo porreiro e tem boas maneiras ...!" e quando ouvimos pimpolha mais velha dizer para os manos, pela manhã, à porta de casa, "Despachem-se se não já não ouvimos o Homem que mordeu o cão!". 
A magia do momento em que o os "teus" se transformam em "nossos" interesses e gostos!

quarta-feira, 10 de junho de 2015

O zero é par?

Ao contrário do que muitos poderão julgar, apesar de, ou talvez por, ser apelidada como ciência exata, nem todos os "conceitos" matemáticos são universais, consensuais e unanimemente aceites entre matemáticos e restante comunidade científica. 
Uma dessas questões é se o zero é ou não um número par, a minha resposta imediata é "Não, pois o zero não é um número natural!. No entanto, face este belo artigo e a uma/várias "teorias" tão bem explanada, em todas as suas vertentes, e à luz dos novo programas, pelo meu caro colega José Carlos Pereira, vejo-me "forçada", com prazer, a alterar a minha visão de jogo.  

For Lego Lover

Moldes de bonecos e peças de lego para chocolates, gomas, pasta de açúcar, bolos, etc. Para comprar os moldes carregar aqui (portes grátis) ou na fidedigna amazon (um pouco mais caras e com portes de envio)

As gomas



A magia do Phineas&Ferb

"Quem gosta mais do Phinea&Ferb, o pai ou os pequenos?" é uma das dúvidas que me assolam ao ver pequenada e excelentíssimo esposo esparramados no sofá a ver, atentamente, mais uma aventura dos manos Phineas e Ferb. Excelentíssimo apelida-os de "Geniais e com espírito, têm muita piada", já a pequenada, desde a mais nova à mais velha, recontam com pormenor, as aventuras e engenhocas do Phineas. Começo a reconhecer, e antecipar o significado/ações, da célebre frase do Phineas, quando proferida na perfeição pelo pequeno do meio, "Já sei o que vou fazer hoje!"
Será esta (um)a razão para o "pico" de crianças chamadas Phineas no EUA: os manos/ pais são fãs do Phineas e do Ferb?


(imagem retirado do site Name age calculator de Randy Olson. Experimentem com o vosso nome e outros, não esquecendo que foi concebido com base nos nomes permitidos no EUA)

Preocupações pela manhã

Todos os dias de manhã pimpolha mais pequena faz esta pergunta: "Hoje é fim de semana?". Se a resposta for afirmativa, sorri e diz "Onde é que vamos hoje?" ou "O que vamos fazer hoje?" ficando meio chateada, quando já a manhã vai a meio e ninguém lhe deu conhecimento dos planos ou não vê o plano delineado e/ou posto em ação. Se a resposta for negativa, significa que é dia de escola e a pergunta que se segue é "Que fruta vais mandar hoje?", transparecendo bem a angústia que para ela representa comer fruta, uma tarefa hércula, podendo demorar entre 1 a 3 hora para comer um peça de fruta. E a seguir vem a "Podes mandar pêra por favor?Embora ultimamente, às vezes se esqueça de fazer a pergunta sobre a peça de fruta, bom sinal, estamos a evoluir! 
Estas sãs as suas "preocupações" logo pela manhã! Quem disse que a vida não é simples ...?

Alusões e ilusões

"Quando for maior, posso ir para a tua escola?" pergunta pequeno do meio. "Porquê?" pergunto. "Assim podia ser teu aluno!" responde com um sorriso nos lábio. "Na escola, os pais não podem ser professores dos filhos!" respondo. "Está bem mas assim ficava mais perto de ti!" diz com um ar satisfeito, aquecendo-me o coração. Importante saborear estes pequenos momentos! Se ele soubesse, como eu desconfio/sei, que nessa altura com a adolescência em full motion, as sua prioridades, desejos e rebeldias ditarão exatamente o contrário.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Big brother is watching you???

Se por acaso consultais a vossa conta gmail no telemóvel, carregai aqui para verificardes se o google sabe por onde tendes andado nos últimos tempos. Surpreendei-vos ... ou então não! Tomai providências para o evitar, se assim o entenderdes... 
Tudo armazenadito ... poderosos!
Por aqui o histórico é este:

Para consultardes mais coisas que o google sabe sobre vós carregai aqui. Baseado nas pesquisas que fazeis, no mesmo browser em, e quando, estais logado no gmail,  assim como no perfil de vossa excelência, o google "prepara" os anúncios que melhor se adaptam aos interesses de vossa excelência. 
Creepy stuff!!

Popcakes

Os preferidos da pimpolha mais velha embora não aprecie os com chocolate branco, é fã dos restantes!

Ingredientes
Bolo
2 ovos
1 iogurte natural 
1 copo e meio (de iogurte) de açúcar
1 copo e meio (de iogurte) de farinha
2/3 do copo (de iogurte) de óleo
1 colher de chá de fermento

Cobertura
2 tablete de chocolate (leite, branco ou preto)
1 embalagem de confettis coloridos
24 pauzinhos de espetada ou para popcakes

Preparação
Para o bolo, misturar muito bem todos os ingredientes. Deitar a massa numa forma de silicone, ou própria para ir ao microondas, e colocar no microondas durante 5 minutos na potência máxima. Ou então colocar numa forma untada e levar ao forno, pré aquecido a 180º, durante 15 minutos ou até estar cozido.
Esperar 1 ou 2 minutos antes de retirar o bolo do microondas depois de terminado o tempo. Deixar o bolo arrefecer um pouco, mas ainda morno, parti-lo em pedaços e desfazer em migalhas. 
Para a cobertura, derreter, em banho maria, os chocolates (usei 1 tablete de chocolate de leite, 1/2 de chocolate branco e 1/2 de chocolate preto) em taças separadas, mantendo as taças dentro do tacho para que o chocolate não solidifique. Juntar umas poucas migalhas do bolo, formar uma pequena bola, amassando bem entre as mãos. Mergulhar a ponta do pauzinho de espetada no chocolate, aguardar uns segundos, e depois espetar a bola de bolo no pauzinho. Com a ajuda de uma colher de sopa, envolver a bola de bolo no chocolate e polvilhar com os confettis. Colocar sobre uma folha de papel vegetal ou espetado em esferovite ou num suporte próprio para Popcakes. Repetir o processo até não haver mais migalhas de bolo. 

Delícias folhadas

Vistosas, fáceis, bonitas e saborosas. Ficam com um ar muito pró ...

Ingredientes
2 embalagens de massa folhada retangular (usei do LIDL)
6 gemas
6 colheres de sopa de açúcar

6 colheres de sopa de água
açúcar em pó para polvilhar

Preparação
Estender a massa e cortar em pequenos retângulos (7 cm x 4 cm), colocar os retângulo num tabuleiro forrado com papel vegetal e levar ao forno, pré-aquecido a 180º,  até estar cozido, não deixar cozer de mais ou ficar muito corado por cima.
Para preparar o doce de ovos: levar ao lume as gemas, a água e o açúcar, mexendo sempre até engrossar. Deixar arrefecer. 
Depois de a massa e o doce de ovos estiverem frios,  há duas alternativas
1- com uma faca abrir, cuidadosamente, ao meio cada "retângulo" e rechear com o doce de ovos, sobrepondo as duas metades, colocando doce de ovos nas laterais do bolo. 
2- Barrar o topo de um dos "retângulos" com doce de ovos, sobrepor, cuidadosamente, outro "retângulo de massa e barrar as laterais do bolo com doce de ovos.
Repetir os processo 1 e/ou 2 até esgotar a massa. Colocar o açúcar em pó num pequeno coador e polvilhar os bolos. A opção 1 rende, sensivelmente, o dobro da opção 2 mas são as duas igualmente boas. Neste caso, fiz metade de cada opção.
Nota: também resulta bem com doce de ovos de compra ou pré-feitos (é só necessário juntar água ao preparado e levar ao lume)
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