Primeira coisa que me disse hoje, a pequena mais velha, quando fui buscá-la à escola foi "Tive bolinha azul" com um sorriso de orelha a orelha. Ao que eu observei "Vês, bem te disse que conseguias. O que fizeste de diferente para ter bola azul em vez de verde? Agora é só repetires". Ela hesitou mas acabou por confessar "hoje tive sempre a trabalhar, não me distraí com as brincadeiras dos meus colegas do lado". Aqui está pensei eu, afinal, afinal, a rapariga não era rápida o suficiente não por esse não ser o seu ritmo, mas sim porque se ponha a olhar para as parvoíces dos outros. Desde tenra idade, as crianças selecionam bem aquilo que devem revelar aos pais, e não só, para "conseguirem levar a água ao seu moinho". Cabe aos pais fazer "descer a máscara" e, às vezes, basta dar tempo ao tempo que a própria criança o faz, se os pais prestarem atenção e fizerem a "jogada certa". O importante é perceber que eles não contam sempre tudo e o que contam não são verdades absolutas, às vezes, são apenas meias verdades, e outras nem verdade são!
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