quarta-feira, 15 de abril de 2015

Índios e comboys, polícias e ladrões e cavaleiros com espadas de pau

Desde sempre me lembro de ver o meu irmão, amigos, primos, brincar aos polícias e aos ladrões, aos índios e aos cowboys, etc. tudo brincadeiras que envolviam espadas, pistolas, arcos com setas e brinquedos afins. Passadas três décadas, somos todos adultos "normais", talvez seja esta a razão por que nunca me tenha preocupado, nem pensado muito sobre o assunto, confesso, quando o pequeno do meio , desde os 2 anos, começou a querer brincar com espadas, a pegar em paus para fazer de espadas, gostar de brincar às guerras e às batalhas. Recentemente, percebi, em conversa com amigos, que esta  minha visão/ideia é tudo menos consensual. Decidi fazer umas deambulações pelas internets para ver o que diziam os especialistas e dos vários artigos que li, todos são mais ou menos unânimes em afirmar que é normal as crianças, em especial os rapazes, quererem brincar com espadas, etc. Gostei, revi-me e recomendo a leitura deste artigo bastante esclarecedor.
As pimpolhas não ligam muito, para não dizer nada, a este tipo de brincadeiras mas não noto que sejam mais nem menos "violentas" que o  pequeno do meio, considero que têm, neste âmbito, reações muito similares. E, embora, com o passar do tempo a tendências para brincar com espadas e afins tenha diminuído, sempre que passeamos no campo, uma das primeiras coisas que os pequenos fazem é brincar e procurar paus, não para servirem de espadas, como em tempos fazia o pequeno do meio, mas como apoio na caminhada ou para simularem que estão a fazer uma fogueira. São fases, e como todas as fases têm tendência a passar ... mas é importante passar por elas e vivenciá-las no tempo certo, com a devida supervisão, obviamente!

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