terça-feira, 30 de abril de 2013

Os fractais africanos

Curiosa e muito interessante, a relação entre o tipo de sociedade com o género de construções, as estruturas interioress, a religião e os fractais. Tudo indica que os fractais "nasceram" em África!

Isto é Matemátia - 3º episódio da 3ª temporada

O Problema do Aniversário!

Após o IMI, o IRS e afins, com todo o respeito!

Um bom retrato deste país em pouco menos de 3 minutos!

Jorge Palma - Com Todo o Respeito

"(...)
Temos de pagar pelo material de guerra.
Desaparecem os blindados.
A república sabe receber bem,
Gasta milhões que, por acaso, não tem.
(...)"

segunda-feira, 29 de abril de 2013

O nosso bolo "Masterpiece" - 2ª incursão utilizando pastas de açúcar

Aqui está ele! 




Para 2ª experiência com bolos decorados em pasta de açúcar, 1ª com figuras 3D, e para quem não fez nenhum workshop sobre o assunto, ficou razoavelmente aceitável embora com muitas imperfeições e com um ar muito arcaico de quem, claramente, não domina a técnica. A nossa pequenada aprovou o bolo e reconheceu as personagens, já não foi mau, embora o pequeno do meio tenha insistido que a ursa não era uma ursa mas uma koala. Não há nada como um fonte exterior para avaliar a qualidade, neste caso a falta dela, do nosso trabalho! 
Ganhámos outro respeito por quem se dedica a este ramo profissionalmente, trabalho moroso e minucioso, para além da criatividade e imaginação necessária para compôr os cenários (também não somos muito dotados neste campo :))
As restantes crianças, afinal, afinal eram só 35, 8), também apreciaram a decoração do bolo, gente pouco exigente, e as figuras  foram as primeiras a desaparecer depois de começarmos a cortar o bolo!

O bolo da base era de chocolate e o do topo era um bolo de claras

Bolo de chocolate
Ingredientes
4 ovos
2 chávenas de chá de açúcar
2 chávenas de chá de farinha
1 chávena de chá de óleo
1 chávena de chá de leite
1 chávena de chá de chocolate em pó
1 colher de sobremesa de fermento em pó
(A chávena de chá tem cerca de 200 ml de capacidade)

Cobertura
1 tablete de de chocolate de culinária
100 ml de natas
1 colher de sopa de manteiga
1 colher de sopa rasa de açúcar
(A chávena de chá tem cerca de 200 ml de capacidade)

Preparação
Aqueça o forno a 180º. 
Bata os ovos com o açúcar até formar um creme. Em seguida, adicione os restantes ingredientes e bata por mais uns minutos. Leve a cozer numa forma untada e enfarinha. 


Cobertura:
Leve a lume muito baixo uma tablete de chocolate de culinária com uma colher de sopa de manteiga. Conforme o chocolate for derretendo devagar, adicione aos poucos 100 ml de natas e vá mexendo até formar uma textura cremosa e brilhante. Adicione uma colher de sopa rasa de açúcar e mexa mais um minuto.
Deite o chocolate sobre o bolo (depois de ter arrefecido) e espalhe o creme com a ajuda de uma espátula.



Bolo de claras
Ingredientes
6 claras
150g de açúcar
150g de farinha
100g de manteiga
1 iogurte natural
Raspa de 1 limão
1 colher de sobremesa de fermento em pó

Bater as claras em castelo e reservar. Bater bem o açúcar e a manteiga. De seguida juntar os restantes ingredientes e bater bem. Envolver as claras em castelo no preparado anterior. Levar ao forno numa forma untada e enfarinhada.

Equação familiar (nossa)!

Constatação da pimpolha mais velha ao tomar o pequeno-almoço: "Olha, agora os anos do mano mais os da mana são iguais aos meu anos!". Nem mais, pensámos nós, pais, "bem observado, miúda!".
Os problemas de idades são muito usados quando se leciona as equações, este ano já sei o que vou responder aos meus alunos quando me perguntarem a idade dos meus filhotes, inspirada na observação da pimpolha mais velha, aqui fica: 
"São três crianças, a mais velha tem mais dois anos que o irmão do meio e este tem mais três anos que o mais novo. A idade da mais velha é igual à soma das idades das duas crianças mais novas! Quais são as idades das 3 crianças?".
Até sei qual vai ser a sua resposta "Lá está a Stôra a complicar e a falar sempre em números e nessas cenas e coisas da matemática, porque é que não diz só as idades deles?". É tão bom saber pensar e "articular" raciocínios mas está fora de moda: requer tempo, "prática" e dá trabalho.   

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Um passeio matemático



Filme - versão integral (2h) - disponível online (aqui), a caminho da 4ª dimensão com explicações detalhadas de cada capítulo (aqui)

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Isto é Matemática - 2º episódio da 3ª temporada

Parabólicas, Castanhas e Orelhas grandes

Reasons why my son is crying

Quando vejo estas fotografias lembro-se sempre da pimpolha mais nova e penso "onde é que eu já vi isto?" Se na escola é muito bem comportada e raramente chora (agora, porque o 1º ano era só o que fazia) em casa, vinga-se! Apesar de ser muito bem disposta e fofa tem esta mania: por tudo e por nada, porque é teimosa, porque não lhe fazem a vontade, porque os manos isto ou aquilo, porque não lhe apetece ou não quer, porque tem que marcar posição, UÉUÉUÉ!

1ª incursão utilizando pasta de açúcar

O resultado da nossa primeira experiência a decorar um bolo com pasta de açúcar foi este:


Afinal, não é assim tão díficil com pensávamos mas não é coisa para fazer com pressa! É bom para dar largas à imaginação :)
Aqui ficam algumas dicas para a utilização desta pasta resultantes de algumas leituras preliminares na internet, antes de pormos a mão na massa, e da nossa 1ª experiência:
1º Fazer o bolo e deixar arrefecer bem antes de aplicar a pasta de açucar;
2º Barrar o bolo com uma pequena camada de leite condensado (foi o que utilizámos), doce de ovos, creme de chocolate ou algo semelhante. Não é necessário muito é só para a pasta colar ao bolo;
3º Com as mãos, amassar a massa antes de aplicar até que fique maleável e dê para moldar. Não amassar demasiado pois a massa ficará mole e agarra-se às mãos.
4º Espalhar farinha maisena na mesa e, com o rolo da massa, esticar a pasta para cobrir o bolo. A massa deve ficar com uma altura entre 3 a 5 mm. 
5º Enrolar a massa no rolo da massa e depois colocá-la sobre o bolo.
6º Cortar a pasta excedente da cobertura do bolo para utilizar na decoração ou para fazer outras c
cores.
7º Decorar o bolo a gosto, utilizando formas, criatividade e imaginação, "colando" as restantes decorações utilizando o mesmo que no 2º passo. Podem-se misturar pastas de 2 cores ou mais.
A pasta de açúcar rende bastante, utilizámos 0,5 kg na cobertura e 1/5 da embalagens pequenas (250g) para a decoração. O verde e o laranja do bolo foram obtidos pela mistura de cores.

A receita de bolo que utilizámos foi:
- 2 iogurtes naturais
- 4 copos de iogurte de farinha e de açúcar
- 1,5 copo de iogurte de óleo
- 2 maçãs cortadas em bocadinhos pequeninos
- 2 colheres de chá de fermento em pó
- 1 colher de chá de canela
Misturar muito bem todos os ingredientes. Levar ao forno a 180ºC durante 30 a 40 minutos  

sexta-feira, 19 de abril de 2013

O pai fugiu!

"O pai fugiu, o pai fugiu!" foi a frase repetida vezes sem conta pela pimpolha mais nova, lavada em lágrimas, devido a uma saída do pai com o pequeno do meio! Ela bem tentou, reclamou e exigiu ser incluída nesta ida ao dentista, não resultou, ficou em casa muito bem acompanhada pela mana mais velha e pela mãe que tiveram que ouvir a sua ladainha até os homens da casa voltarem!  

Passeios e aventuras!

Planear um fim de semana num local diferente e que envolva estadias é uma aventura! Primeira aventura: arranjar alojamento para a malta toda: dois quartos com comunicação entre si, não são muitos os hotéis que têm; 2º fazer as malas sem parecer que vamos mudar de casa ou que vamos de férias durante 15 dias; 3º convencer a pequenada que vamos ficar todos juntos no mesmo quarto, ficam sempre desconfiados e até chegarmos ao hotel a frase é sempre "quero dormir com a mãe e o pai!; 4º "controlar" o apetite circunstacial dos pequenos: mal se sentam no carro, há sempre alguém que diz "estou com fome" apesar de terem acabado de tomar o pequeno-almoço e assim que nos sentamos para almoçar/jantar não têm fome nenhuma; 5º nas visitas culturais é raro haver bilhetes de família que contemplem famílias numerosas, o normal é 2 adultos + 2 crianças, como a mais pequena ainda não paga, temos a situação remediada, por enquanto, mas parece-me que à minha lista de afazeres, no planeamento das nossas  incurssões, vou ter de acrescentar - contactar os locais a visitar para perguntar o preço ou as condições para famílias numerosas e chatear assim a molécula a muito gente pensante mas com poucos filhos! 
(esta foi a mala que levámos para 1 noite fora para a família inteira :), nada mau, no carro ficou outra de tamanho igual ou maior, não fosse acontecer algum acidente ou incidente!)

(o maior divertimento da malta pequena: os chinelos do hotel)


(abertura da época: piquenique e passeio à beira do rio Mondego na bela cidade de Coimbra).

(isto impressionou a pequena mais velha e surgiu-lhe a dúvida "o que é uma universidade e porque estão vestidos assim? Depois da explicação concluiu "escola e coisas de crescidos!"
As visitas ao Portugal dos Pequenitos, ao Centro de Ciência Viva e ao Museu da Ciência foram um sucesso.

Silêncio

Onde há crianças há barulho: falam alto, gritam, correm, saltam, pulam, há brinquedos a cair no chão, há um corropio de atividade. Isto é o normal cá por casa, que o diga o nosso vizinho, quando não os ouvimos é porque ou estão a preparar alguma ou estão a tentar apagar os vestígios da brincadeira/asneira que fizeram. Se era mais fácil tê-los o tempo todo entertidos, silenciosamente, com a televisão ou o computador? Claro que era mas não era a mesma coisa...a mais pequena não liga nenhuma à televisão e a primeira coisa que faz assim que os manos se sentam em frente à televisão é desligá-la, fá-lo várias vezes seguidas, até eles perceberem a mensagem: "Deixem-se disso, vamos mas é brincar". Com a nossa aliada mais pequena e com as brincadeiras entre os 3, não se vê muita televisão por estas bandas.

 "Esta geração de crianças é a primeira de uma série de coisas: é a primeira que tem à sua disposição 24 horas de programação televisiva variada, é a primeira que tem acesso em massa a computador, assim como ao telemóvel, e é a primeira que brinca mais com videojogos que com bola.
Ora isto dá a volta às nossas frágeis cabeças, tolda o nosso frágil entendimento. O facto de conseguirmos estar uma tarde inteira em casa com meia dúzia de crianças em plena paz e sossego, porque elas se distribuem entre a televisão, as consolas e o computador, é no mínimo estranho. Hoje já podemos ler um livro inteiro com os nossos filhos na mesma sala, podemos dormir até tarde que ninguém nos acorda com gritos e correrias e até podemos fazer ioga e meditação no quarto de brincar da nossa casa que ninguém nos incomoda.
É verdade que é estranho, se calhar nem sequer é muito normal ou saudável, mas é assim... E quem somos nós para contrariar a evolução dos tempos? Ninguém. Os quartos de brincar passaram a quartos de jogos e as lojas de informática são as actuais lojas de brinquedos. É a globalização, a evolução, a modernização, etc. A verdade é que já podemos descansar. Ao fim de milhares de anos, dormimos.
O resultado de tudo isto é que esta é a primeira geração de crianças, desde que o homem é homem, que não faz barulho. É um facto: as crianças já não fazem barulho. Nós, os pais de agora, tivemos a sorte de só o sermos agora. Podemos ser pais e ter sossego. Duas coisas que há poucos anos todos os cientistas achavam que seria impossível conseguirem conciliar-se. Pois nós conseguimos, nós alcançámos uma ambição de todos os pais desde a pré-história.
Já não há crianças excitadas, enérgicas, activas, barulhentas ou irrequietas. O "bicho carpinteiro" morreu no século xx, juntamente com os legos, a corda, brincar na rua, etc. (diz que Silicon Valley foi construído por cima de tudo isto).
A verdade é que qualquer adulto incomoda muito mais que uma criança. Os adultos, ao contrário das crianças, não conseguem estar seis horas a jogar videojogos, ir logo de seguida ver vídeos no YouTube e passar o resto do tempo que lhe resta até alguém se lembrar que ele existe a ver televisão. Os adultos ocupam espaço. Falam, mexem-se, interagem, querem ir a sítios, querem sair. Os adultos vêm televisão e pouco mais. E mesmo assim não conseguem estar calados enquanto assistem a um programa qualquer. Não, eles comentam o que estão a ver, dão sinais de vitalidade. Não respeitam o silêncio.
As crianças não. As crianças conseguem passar um dia inteiro em silêncio absoluto. Não se atrevem a sair dos jogos que estão a jogar ou da televisão que estão a ver. É uma questão de respeito: ou estão em casa ou estão dentro da televisão. Andar a entrar e sair é que não. E como é óbvio não pode haver conversas paralelas. O cérebro não dá para tudo. Até porque jogar ou ver televisão não é uma brincadeira qualquer como aquelas que existiam no nosso tempo (bolas, disse "nosso tempo"). Aquilo é mesmo a sério: aprende-se inglês e não há tempo para conviver. É preciso muita concentração. Dar chutos numa bola, correr ou saltar não são coisas tão evoluídas como um jogo de assassinos ou do campeonato europeu de futebol. E com estas coisas não se brinca, vive-se."
Inês Teotónio Pereira , ionline 

"Pouco barulho"

"Há dias falava de palavras, do estardalhaço ininterrupto que fazem dentro de nós, dos estragos capazes de provocar. Há-de ser assim com todos, fazendo menos mossa a uns, que as gerem melhor, mais a outros, que sufocam se lhes não dão primazia, andamento e caminho visível. Tempos houve em que me acalorava a conversa, a comunicação, a fala, o desabafo, as ideias. Hoje, nada disso me interessa como outrora. Chego a ter saudades do silêncio. Palavras leva-as o vento, estrebucha o ditado em mim. Estafam-me conversas sérias, cansam-me as opiniões sobre tudo e mais alguma coisa. Os porquês disto e daquilo, que se exigem a ferro e fogo, servindo umas poucas de inverdades e de loucuras. Encantam-me os que sem abrir boca dizem tudo. E vou à lua com os que teimam fazer com o gesto o seu discurso, a sua declaração de amor. Hoje, percebo uma série de homens calados que havia antigamente. E as mulheres que agora me dizem “fazes-me rir”. Conversas, de facto, só para rir. Para chorar, para ensinar, para guardar, escrevam. Mergulhem no silêncio, oiçam-se e escrevam como souberem. Nas mãos, nas paredes, nos panos da loiça. De resto, poupem-se. Senão um dia ninguém vos ouve."
Texto de Gui Abreu de Lima no Delito de Opinião

terça-feira, 9 de abril de 2013

Isto é Matemática - 13º episódio da 2ª temporada

Sincronização - parte 2



Estímulos e percepções

Muito mais importante que saber contar até dez ou até cem ou até mil, é as crianças saberem associar o som à quantidade. Pode-se estimular esta percepção, desde tenra idade, utilizando objetos "olha um boneco", "olha dois lápis", levando assim a criança a associar o som, ao estímulo visual e à quantidade de elementos que lhe são mostrados. Esta percepção é essencial para a criança perceber por exemplo: que 17 é menor que 20,  que 6 é o mesmo que ter 2 + 4 ou 5 + 1 ou que a diferença entre 15 e 13 é igual à diferença entre 12 e 10. Estudos recentes demonstram que o conceito/percepção de número nas suas várias vertentes, desde tenra idade, tem um papel importante na aquisição e desenvolvimento de capacidades matemáticas.
As crianças pequenas e os animais sabem fazer estimativas sem saber contar por exemplo, escolhendo a caixa onde existem mais brinquedos, tal como o passáro que escolhe o arbustro que tem mais bagas ou as leoas que só atacam outro grupo se este tiver um número de elementos inferior ao do seu grupo. Uma estimativa/aproximação é bem mais importante e útil para a "sobrevivência" do que saber enumerar cada baga ou cada leoa! 
Algumas tribos da amazónia só têm noção das quantidades até 5 (os dedos de uma mão) para quantidades maiores que cinco recorrem a estimativas. Quando lhes foi pedido que colocassem ao longo de uma reta as quantidade 1, 2, 3,4, 5,...10, os intervalos entre os números começavam por ser grandes e tornavam-se progressivamente mais pequenos à medida que os números aumentavam, assemelhando-se a uma escala logaritmica. Mais tarde, foi pedido o mesmo a crianças com menos de 6 anos e verificou-se que elas distribuíam os números exatamente da mesma forma que os elementos da tribo, enquanto as crianças com mais de 6/7 anos já representavam os números naturais consecutivos dispostos a espaço iguais uns dos outros (tipo régua), escala linear. Estas duas concepções distintas refletem a diferente forma como os elementos de uma tribo na Amazónia e as crianças, que ainda não frequentaram a escola, e nós, adultos instruídos, percepcionamos o mundo. 
Se virmos um árvores a 100 metros e uma outra 100 metros atrás dessa, os segundos cem metros parecem-nos mais pequenos, acontece-nos o mesmo com a percepção do tempo: o dia de ontem parece muito mais longo que a semana passada, os anos agora parecem voar enquanto que à 20 anos atrás pareciam passar muito mais devagar, como na diferença entre gastar mil milhões de litros de água e dez milhões de litros de água, a diferença é enorme mas temos tendência a ver ambas como similares - enormes quantidades de água: quanto maiores são os números, mais próximos entre si nos parecem. Intuitivamente, sem nos apercebermos e apesar de termos sido ensinados a utilizar a escala linear, em alguns situações no nosso quotidiano utilizamos, à semelhanças da tribo da Amazónia e das crianças pequenas, escalas logarítmicas. 


segunda-feira, 8 de abril de 2013

Agenda da tarde!

Hoje, no regresso a casa, a pequena mais velha comunicou-me a sua agenda para o resto da tarde: "1º faço os trabalhos de casa, 2º  vais fazer-me um ditado; 3º vou escolher um livro e vou ler para ti e para os manos e a seguir vou brincar com as plasticinas. Saltámos a parte do ditado pois foi dia de ditado na escola e portanto pensando bem, pensando bem, não lhe apetecia fazer outro. Escolheu o livro "Princesa Poppy - O aniversário" e começou a ler para a sua audiência muita atenta e sossegada mas passados 3 minutos já os manos mais novos estavam embrenhados nas suas brincadeiras. Foram 32 páginas com várias hesitações nas palavras com "lh", "nh", "en", "clo/a" e no final tivemos que responder a perguntas para ver se todos tinham estado com atenção! O pequeno do meio respondeu bem a todas as perguntas já eu troquei o nome de duas das amigas da Poppy, erro crasso! A pequena fez logo a sua avaliação "Hummm, quer-me cá parecer que tu é que não estiveste com atenção à história, o mano brincou mas ouviu tudo!". É caso para dizer "toma e embrulha". 
Com a plasticina JumpingClay, a pequena mais velha decidiu "redecorar" os seus ganchos e os da mana. A moça anda tão entusiasmada que até fez uma tubarão com um laço na cabeça e um ar simpático!


  

"Presto" by Pixar

sábado, 6 de abril de 2013

"Quando é que eu vou utilizar a matemática?"

Ora aqui estão duas excelentes respostas para uma pergunta que me fazem com frequência! O site We use Math dá resposta a esta e a muitas outras perguntas sobre a aplicação e a importância da matemática nas carreiras profissionais.

Observações da pequenada!

Observação da pequena mais velha ao ver uma reportagem sobre o Bairro do Panda onde aparecia o Avô Cantigas: "Olha o avô GáGá", quando todos se riram ela tentou emendar "avô Fugagá ou sei lá qualquer coisa com um avô que canta o fugagá". Ao que eu acrescentei "o Fugagá da bicharada não é uma música do Avô Cantigas" ao que ela respondeu "Mas ele canta isso, aí canta, canta , podes ter a certeza, eu já vi!". E não é que é mesmo verdade, gosto mais da versão original de José Barata Moura mas os tempos e os pequenos são outros!
Hoje o pequeno do meio decidiu brincar com o seu balcão de check in onde rodando no mostrador aparece o destino e a hora do voo. Sempre que ele rodava noamente o mostrador, a pergunta era em que país ficava a cidade destino. Identificaram com facilidade Londres e Paris, depois veio Tóquio e a resposta da mana mais velha foi Turquia, corrigimo-la e passámos ao destino seguinte - Toronto e a resposta do pequeno do meio foi "Troika". Quando lhe perguntámos onde é que ele tinha ouvido falar da Troika, ele deu de ombros e decidiu ignorar-nos.     

Obras primas da pequenada!

As obras primas feitas pela pimpolha mais velha e pelo pimpolho do meio, com  ajuda dos pais, num atelier Pais e Filhos da plasticina JumpingClay. Recomendamos: é muito giro! Tem muito potencial esta plasticina, mesmo para quem não tem muito jeito para trabalhos manuais, que é o caso do pessoal cá de casa!


sexta-feira, 5 de abril de 2013

JumpingClay

Uma boa alternativa para brincar com plasticina sem ficar com a roupa e o chão impregnada da mesma: Plasticina JumpingClay. Tem uma textura suave e aroma suave e agradável, não é tóxica, é exportada para o Japão como alimento  (será por isso que pimpolha mais pequena tem tendência para pôr na boca assim que nos apanha distraídos?), é bastante elástica, pelo que facilita a realização de trabalhos criativos, não mancha, não se pega às mãos, não deixa vestígios e não suja, fácil de modelar por ser muito leve, é fácil criar novos tons misturarando duas cores diferentes e salta. Há quem a utilize para decorar bolos. As várias lojas proporcionam  ateliers (temáticos ou de tema livre) para crianças e adultos.
O vídeo promocional aqui







"Musiquinha" - Deolinda

Bela música do novo disco dos Deolinda "Mundo Pequenino" e, como sempre, muito adequada ao contexto atual e ao povo português...!

Musiquinha
Está tudo morto, não?
Não há motivação!
Nada acontece,
Está tudo à espera,
Está tudo encerrado, não?
Não há mais vibração,
Ninguém se mexe.
Que grande seca, pois...

Já que a ninguém espanta ver
Q' isto já não anda,
Põe a musiquinha e abana essa anca.

Já que a ninguém espanta ver,
Q' isto não avança,
Houve a musiquinha e abana, abana, abana.

Está tudo em ruínas, não?
Não há renovação!
Ninguém se inquieta,
Tudo embrutece,
Está tudo inquinado pá.
Não temos salvação,
E esta conversa já me aborrece, e...

Já que a ninguém espanta ver
Q' isto já não anda
Põe a musiquinha e abana essa anca.

Já que a ninguém espanta ver,
Q' isto não avança,
Houve a musiquinha e abana, abana, abana.

Abana quem pode,
Abana quem deve,
Abana quem sabe,
Abana quem esquece,
Abana quem pensa ou evita pensar,
Abana o bem para se pôr a abanar.

Abana o pai,
Abana o mãe,
Abana o velho,
O novo também,
Abana por bem,
Abana por mal,
Abana quem diz,
Que abanar é banal.

Abana o da frente,
Abana o de trás,
Abana o dali,
Abana os de cá,
Abana também se me vires abrandar,
Abana-me bem para eu te abanar.

Já que a ninguém espanta ver,
Q' isto já não anda,
Põe a musiquinha e abana essa anca.

Já que a ninguém espanta ver,
Que isto não avança,
Houve a musiquinha e abana, abana, abana.

Já que a ninguém espanta ver,
Q' isto já não anda,
Põe a musiquinha e abana essa anca.

Já que a ninguém espanta ver,
Q' isto não avança,
Houve a musiquinha e abana, abana, abana.

"Miguel Relvas, o menino deu à sola"

Muito bom como sempre!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Nova estirpe da gripe das aves na China

No espaço de três semanas já morreram 3 pessoas, na China, com uma nova estirpe da gripe das aves. Para ler com muita atenção o artigo - "Is this pandemic being born?" da Forein Policy, apesar de longo é bastante elucidativo para responder às questões como, porquê, as consequência e o papel dos meios de comunicação social.


Matemática na Praça da Alegria

No âmbito do Ano Internacional da Matemática no Planeta Terra 2013, uma boa divulgação e dismistificação do que é a Matemática e a sua vertente lúdica - na Praça da Alegria de dia 1 de abril.




Rio Tejo, Abrantes: 2 realidades!

Numberphile

Um site com vídeos sobre vários temas matemáticos. Interessante, educativo e motivador para quem gosta e, especialmente, para quem não gosta de Matemática. Basta clicar na imagem para aceder ao site e depois escolher o ícone do tema pretendido.


segunda-feira, 1 de abril de 2013

Pequeno périplo pelas cheias ribatejanas

 (Abrantes)
(Abrantes)

(Constância)

 (Constância - encontro de dois rios)

 (Barragem de Castelo de Bode)

 (Barragem de Castelo de Bode)

 (Barragem de Castelo de Bode)

(Rio Zêzere - Barragem de Castelo de Bode)

                                                           (Barragem de Castelo de Bode)
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