"Já percebi, o Sócrates roubou muito dinheiro. Quando os polícias o prenderam no aeroporto, ele tinha o dinheiro todo nos bolsos?" pergunta pequeno do meio, ao ouvir atentamente as notícias (no rádio), apontando incrédulo para o tamanho dos bolsos dos calções que trazia vestidos. Rematou com "Não podia ser muito dinheiro! Se calhar os polícias enganaram-se!". A referência às compras que fazemos e pagamos com o cartão multibanco, as contas nos bancos mereceram apenas o seguinte comentário do pequeno do meio "Pois, também ainda não percebi muito bem como é que isso funciona mas logo penso nisso! Mas, ouve lá, a polícia tinha mesmo provas para prender o Sócrates? Tens a certeza? Não estou bem a ver como? Onde é que a polícia guarda as provas?".
Um questionador nato e defensor da justica, pelo menos da sua, aqui motivado, desconfio, por algo que sente na pele, de quando em vez, quando alguma brincadeira ou ocorrência corre menos bem e surge a desconfiança, típica de quem já o viu aprontar muitas e de alto calibre, à qual se junta a união feminina das suas manas aproveitando-se da sua fama, "Quem fez isto? Foste tu, não foste?" e sua típica resposta indignada "NÃO FUI EU!". Verifica-se, empiricamente, que quando ele responde "Desta vez não fui eu!" é quando realmente o moço nada teve a ver com o assunto. Também se verifica, empiricamente, que na generalidade das vezes, a sua mente criativa esteve sempre envolvida no processo e/ou na execução!
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