No "panfleto" do espetáculo CHAOS de Luís de Matos podemos encontrar esta bela dedução ...
Onde está o erro que nos conduz a afirmar que 2=1?
No penúltimo passo, dividimos por A-B ambos os membros da igualdade, esta divisão só é possível efetuar se A-B for diferente de zero, o que não se verifica uma vez que partimos do pressuposto que A=B logo A - B=0.
E porque razão a divisão só faz sentido se o divisor for diferente de zero?
Por exemplo, 24:6 = a significa que 6 x a = 24 (qual é o número que multiplicado por 6 é igual a 24?) e concluímos, facilmente, que a= 4. Se tivermos 15:0 = b significa que 0 x b= 15, o que é impossível pois qualquer número multiplicado por zero é igual a zero, logo ficaríamos com 0 = 15.
Outros dos truques que realizou com o público envolvia estes quatro papéis que se encontravam dentro do panfleto.
Começou por pedir para os colocarmos uns em cima dos outros e que os rasgássemos ao meio, depois de alguns passos do género passa para cima, coloca no meio, mandou retirar uma metade que estava em determinada posição e guardar no bolso. A seguir, fizemos uma série de operações com as metades restantes do tipo tira três e coloca no meio das outras e atira a metade que está em cima ao ar, até que ficámos apenas com 1 metade na mão e, surpresa das surpresa, era a que completava a frase da metade que tínhamos guardado logo no início. É surpreendente e só se ouvia na sala "Como é que é possível?". Pois, não sei, mas tenho cá para mim que há ali alguma matemática também, faz-me lembrar aqueles truques que se fazem do género pensa num número, soma-lhe não sei quanto, agora multiplica por tal , etc. e depois no final chegamos ao número em que pensámos originalmente! Os movimentos indicado pelo Luís de Matos pareceram ser aleatórios mas não eram de certeza, eu e excelentíssimo esposo andamos a estudar a questão, já temos algumas conjeturas mas nada de muito concreto ... ainda!
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