sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Riqueza mundial

Ando a matutar em alguns dados do Global Heath Report 2014 há algum tempo! Levaram-me a ver/pensar o mundo sobre outra perspectiva, aquela em que somos imensamente ricos, quando comparados com a maior parte da população mundial. 
Segundo este estudo, em 2014, uma pessoa para pertencer ao grupo que contém 50% das pessoas mais rica, a nível mundial, basta, subtraindo as dívidas contraídas, ter cerca de 3260 euros em bens. Para pertencer ao top dos 10% mais ricos, a nível mundial, é necessário ter cerca de 69 000 euros em bens, subtraindo as dívidas. 713 000 euros em bens, excluindo as dívidas, é o necessário para fazer parte dos 1% pessoas mais ricas mundialmente! Dá que pensar...

A pirâmide da riqueza mundial em 2014

















Outros dados relevantes:

  • 0,7% da população (os mais ricos) detém 44% da riqueza mundial (bens superiores a cerca de 1 milhão de euros);
  • 69,8% da população (os mais pobres) detém apenas 2,9% da riqueza mundial
  • a classe média europeia (bens superiores a 100 mil euros, tirando as dívidas) detém 41,3% da riqueza mundial e representa 7,9% da população mundial. Elucidando, qualquer pessoa, na Europa, que seja proprietária de uma casa, da qual não esteja a pagar empréstimo ao banco, ou que esteja praticamente paga, pertence a este grupo (o 2º a contar do topo da pirâmide apresentada em cima)
Antes de nos queixarmos das nossas condições de vida, devemos pensar nas condições de vida de cerca de 90% da população mundial ... É uma questão de perspectivas, mas onde, normalmente, aplicamos a máxima "Com o mal dos outros posso eu bem!" - poder até posso, mas não me é de todo indiferente, nesta e noutras situações!

Distribuição da riqueza mundial, por regiões, em 2014


Interessante observar as discrepâncias entre a China e a Índia, que representam metade da população mundial (1/4 cada uma) e as assimetrias entre muito ricos e muito pobres em cada região. 

Vale a pena perder um pouco de tempo e meditar sobre este assunto!

Crumble de maçã, aveia e amêndoa

Que cheirinho bom, que textura e sabor! Há comidas que nos sabem bem nos dias frios e/ou nos dias menos bons, a chamada comida de conforto, esta é claramente uma delas. Acompanhado com uma bola de gelado de baunilha ou sozinho é simplesmente delicioso! É muito fácil e rápido de fazer...

Ingredientes
7 maçãs (não muito grandes)

canela (a gosto)
10 colheres de sopa de farinha
6 colheres de sopa de flocos de aveia
8 colheres de sopa de açúcar amarelo
6 colheres de amêndoa laminada ou triturada
100 g de manteiga (cortada em pedacinho pequeninos)

Preparação
Descascar as maçãs, cortar em pedaços pequenos e colocar num recipiente que possa ir ao forno (usei um pirex), polvilhar com canela a gosto (aqui por casa é muuuita).
Numa taça, juntar os restantes ingredientes e misturar bem com a ponta dos dedos até obter uma aparência tipo "migalhas de pão". Espalhar esta mistura sobre as maçãs de forma a cobrir tudo, sem fazer pressão. Levar ao forno, pré-aquecido a 180º, durante 30 minutos (ou  é até ficar douradinho). Retirar do forno e servir acompanhado com uma bola de gelado de baunilha ou então simples. Deliciem-se...

Observação do dia

"Tu proíbes-me a minha liberdade! Não tens esse direito!" - pequeno do meio indignadíssimo por não o deixar ir brincar com as manas, pois ainda não tinha feito os trabalhos de casa. Tem veia de sindicalista/refilão o moço, tem a quem sair :)

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Obras e castigos

Em tempos, pequeno do meio pediu que o ensinássemos a desenhar, dizia não ter jeito nenhum, ora como a apetência para desenhar não corre nas veias da família, não teve grande sorte. Mais tarde, encontrei umas cartas da EDICARE, numa das lojas Didatic, e pensei é mesmo isto!
Na altura, não lhes ligou muito, já lhe tinha passado a febre, momentânea, de aprender a desenhar, mas, uma destas tardes, quando estava de castigo, sozinho, no quarto, a meditar na vida, por ter aprontado mais uma das suas, fui dar com ele a desenhar com as cartas!




Ainda dizem que os castigos não produzem efeito, que traumatizam as crianças e sei lá que mais ... Está bem, abelha!!!!!

Nota: As lojas Didatic têm livros, jogos, brinquedos diferentes, giros e muito pedagógicos, cá em casa temos vários e gostamos muito. Recomendamos :) 
Alguns produtos, comercializadas pela Edicare, encontram-se também na Fnac e no El Corte Inglês (por exemplo: os artigos da Djeco.)

"Produzimos diamantes!"

Postal feito pela pequenada
(Aí, os erros ortográfico!)

[Bela letra]

Sistema digestivo

"Escolham um dos sistemas do corpo humano que estudámos e, com ajuda dos vossos pais, puxem pela imaginação, utilizem diversos materiais e façam um trabalho! Depois têm que apresentar o vosso trabalho à turma." indicação dada pela professora da pimpolha mais velha. 
Ela escolheu, sem hesitação, o sistema digestivo. Ideias? perguntei pois ideias, não tinha nenhuma! 
O resultado final, depois de puxarmos pela imaginação, foi o jogo "Quem sou eu no sistema digestivo?". O objetivo era adivinhar o orgão do sistema digestivo descrito em cada um dos cartões e depois colocá-lo, no seu sítio, na boneca


Os cartões


Os cartões com as descrições

 As soluções

O sistema digestivo com os órgãos, identificados nos cartões, todos no sítio certo!

 Os trabalhos dos colegas do 3º ano da pimpolha mais velha






(Havia trabalhos muito giros e originais. Viva a imaginação dos pais!)

Esta coisa de os pais terem que fazer os trabalhos dos filhos, ou grande parte, pelo menos na concepção, tem muito que se lhe diga, era matéria para um outro post. Pessoalmente, até acho uma certa piada ao conceito, desde que sejam em dose q.b., mas pelo que ouvi, na escola da pimpolha, havia pais um pouco revoltados e que afirmaram só ter ajudado os filhos porque, caso contrário, os filhos ficavam todos tristes porque os colegas tinham trabalhos xpto e eles não! Não deixa de ser verdade mas nesta idade é difícil, conseguirem, sozinhos, imaginar e estruturar um trabalho, penso eu. As apresentações orais servem para aferir quem ajudou a fazer e sabe do que trata o trabalho ...

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Bolo de chocolate e curgete

Sem manteiga, nem óleo, a curgete dá-lhe uma consistência meio húmida e fofa. Muito bom e agradável este bolo, foi aprovado pelos verdadeiros apreciadores de chocolate da casa (pimpolha mais velha e excelentíssimo esposo). Desapareceu num ápice!

Ingredientes
Bolo
4 ovos
1 chávena e 1/2 de açúcar mascavado
2 curgetes (das médias) raladas
2 chávenas de farinha de trigo
1 chávena de chocolate em pó
1 colher de chá de aroma de baunilha
1 colher de chá bem cheia de fermento em pó
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 pitada de sal

Cobertura
2/3 de um iogurte natural
100g de chocolate negro
1 colher de sopa de açúcar mascavado


Preparação
Untar uma forma com manteiga e polvilhar com farinha. Ligar o forno a 180ºC. Bater os ovos com o açúcar e o aroma de baunilha. Adicionar a farinha, o fermento, o bicarbonato de sódio, o sal e o chocolate e voltar a bater a massa. Acrescentar a curgete ralada e envolver bem na massa. Levar ao forno durante 45/50 minutos. 
Para a cobertura, levar ao lume o chocolate partido aos pedaços com metade do iogurte e o açúcar. Mexer até o chocolate derreter completamente e se fundir com o iogurte. Deixar arrefecer, ligeiramente, e colocar sobre o bolo acabado desenformar. Decorar a gosto (utilizei chocolate preto ralado)

Versatilidade

Uma cadeira de balouço, um cano, e ... temos o tanque/canhão do pequeno do meio!

Outras vezes, poucas, também lhe dá para coisas mais sérias como fazer as tabuadas, com vê a mana fazer, contando com uns pontinhos e escrevendo números, que ainda não "conhece" [só deu os números até ao 20], errando, naturalmente, algumas, e fazendo quadrados perfeitos e raízes quadradas [na sequência de conversas como esta!]

Mundo/Escola Virtual - visão da casa

Pimpolha mais velha disse não ter percebido bem o vídeo da Escola Virtual sobre o sistema reprodutor, foi muito rápido disse ela. Fomos então à caça do dito cujo.  Finalmente, passado meio ano escolar, fizemos o registo na Escola Virtual, surpresa das surpresa, pedia o mail do estudante, temos pena, aos 8 anos não há mail para ninguém, utilizámos o nosso! Lá vimos o vídeo, fechámos o estaminé (Escola Virtual) para não mais voltar, não sem antes reparar que a nossa pequena tinha n mensagens dos seus colegas no chat da Escola Virtual (que ela não viu). Ficou assim explicado porque razão este tem sido um dos principais argumentos utilizados por ela para nos convencer a deixá-la utilizar a Escola Virtual, "as minhas colegas estão sempre lá a conversar quando saímos da escola". Como se apercebeu que não era uma boa estratégias, mudou de argumentos, pois tinha sempre como respostas "Conversas com elas na escola não é no computador!". Este facto, a juntar a uma referência de uma mãe que nos disse "Utilizámos muito a Escola Virtual, assim eles estão um bom bocado sossegado e sempre estudam. Portanto, quando eles não querem estudar, mando-os para a Escola Virtual", fez-nos recusar, ainda mais veementemente, o acesso à Escola Virtual. Neste nosso único acesso, ficámos com a sensação, que pode ser errada e injusta, que a pequenada vai lá para conversar e mandar uns bitaites, (malta de 8 anos).  
Ora, pois então, recentementa, a Escola Virtual teve saudades da pimpolha e decidiu lembrá-la da sua falha ausência, enviando(-nos) um belo mail, cujo assunto era "Desafio semanal", como forma de incentivo à utilização e com as estatísticas da presença e do desempenho dos seus colegas (da pimpolha mais velha). E, assim, se vão manobrando as massas. Assustador, o mail, a estratégia e as estatísticas. 




Vivemos, claramente, num mundo tecnológico, e ainda bem em muitos aspectos, o que me preocupa é que ele se transforme num mundo puramente virtual, em que falamos nos "chat, FB" e afins noites inteiras e não nos encontramos, onde em vez de telefonar "vivemos" de sms, onde há tempo para comentar online isto e aquilo mas não há tempo para responder a mails pessoais e ou telefonemas, onde as "aplicações" nos estão, constantemente, a relembrar e a sugerir quem conhecemos, ou não, quem gostou ou não, etc.! 
Enfim ... cagari cagaró, por aqui cá vamos cantando e rindo, sem conversa deambulações na Escola Virtual e afins :)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Um belo dia

Voltámos ao Covão da Ametade, na Serra da Estrela, um sítio verdadeiramente mágico! Brincámos na neve, fizemos um boneco de neve, quebramos gelo, andámos dentro de um pequeno ribeiro gelado, fizemos um anjo, como nos ensinou o Ruca dos desenhos animados, explorámos e fizemos o nosso primeiro piquenique do ano, rodeados de neve, e surpresa, das surpresas, há mais malucos como nós, poucas eram as mesas de piquenique vazias! Subimos à Torre, com um nevoeiro serrado, um vento terrível e andámos de trenó, atividade que pimpolha mais nova não apreciou, "É muito rápido!" e o pequeno do meio aguentou-se pouco tempo "Está muitooooooooo frio!", já pimpolha mais velha, por ela, seriam horas a andar de trenó!







O rio Zêzere (bebé)




(pequeno do meio explorando o território)
(pimpolha mais velha a teorizar como se fazem bonecos de neve "Eu já vi nos desenhos animados! Fazemos uma bola de neve pequena e depois rebolámos com ela na neve, ela agarra mais neve e fica grande!" 1ª lição do dia - muitas vezes, da teoria à prática vai uma grande distância e esta não foi exceção)
 
mas com a ajuda dos manos e da mãe, lá conseguimos!
Aqui está o nosso boneco de neve - atividade preferida da pimpolha mais pequena!


(os anjos)

(pequeno do meio "Walking on ice!")

(Breaking the ice - a sua atividade preferida do dia)








(as manas seguindo o exemplo do mano)


(trabalho de equipa)

(caindo do trenó - atividade preferida da pimpolha mais velha, não a parte do cair mas a do andar!)
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