"As muitas descobertas de ossos e de outros restos destes animais, realizadas nas últimas dezenas de anos, puseram em evidência fósseis de dinossáurios com penas e membros superiores que lembram asas, representando os elos de transição para as aves. Assim, concluíram que houve, pelo menos, um grupo de dinossáurios que não se extinguiu e que, pouco a pouco, com o passar do tempo, foi dando origem a indivíduos cada vez mais parecidos com as aves. (...) Assim, distinguem-se hoje "dinossáuiros não avianos", o grande e diversificado grupo a que pertencem todos aqueles que se extinguiram, mas que continuam bem vivos no nosso imaginário, e "dinossáurios avianos", representados pelas aves, desde a grande avestruz ao minúsculo colibri, passando por galinhas, pombos, patos, pardais e papagaios, entre uma infinidade que povoa o mundo de hoje. (...) Estão na nossa imaginação e são, ao mesmo tempo, bem reais, voando no céu, correndo pelos campos ou vegetando, prisioneiros dos desumanizados aviários da sociedade de consumo."
A.M. Galopim de Carvalho no livro "Trocado por míudos"
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