A minha singela visão de algumas coisas que vão acontecendo aqui e ali ... o que me desperta a atenção, preenche os sentidos, algumas aventuras e desventuras de uma família com 3 pequenos "y otras coisita mas"!
Um sucesso... pimpolha mais velha domina, ganhou à mãe e ao pai esteve lá quase. Pimpolhos mais pequenos apreciaram a dança mas ainda não têm pernas para acompanhar o andamento da mana. Lá chegarão ...
- Malta que se aloja numa praia e se fica pela piscina;
- Malta que sai da praia às 17h00 ou antes;
- Malta que vai com crianças pequenas à hora de almoço para a praia;
- Malta que espera 2 horas numa fila para se poder sentar para almoçar/jantar;
- Malta que aprecia praias em que não se sente o vento dada a densidade populacional por metro quadrado, um mar de gente no sentido literal e figurado;
- As inúmeras obras de requalificação que se encontram por terras do litoral algarvias no pico da season (só alguns exemplo: ilha do farol, marginal entre o Barril e Santa Luzia, etc). A requalificação é, geralmente, uma boa aposta mas não seria de evitar começá-la nestes 2 meses em que a população aumenta exponencialmente, dificultando o "trabalho" de tudo e de todos?. Enfim, ... calendarizações e/ou falta de visão de jogo?
Estes são só a gozar com a malta indecisa, os Agostinhos (expressão algarvia para a malta que invade o Algarve na época balnear) e outros que tais, mas têm outros cocktails!
Depois de um dia em cheio com a pequenada, a paz e o silêncio durante um belo duche quente são divinais ... às vezes apetece-me ficar só mais um bocadinho!
A Up to Kids traduziu um post de uma professora de 1º ciclo, nos EUA, intitulado "Para a mãe da criança que estava aos berros na feira do livro da escola". Relata um episódio presenciado por ela numa feira do livro escolar onde, apesar da birra estridente do filho, a mãe não cedeu. Um artigo interessante contado por alguém que, aparentemente, não conhecia nem a mãe nem a criança em questão, e que acompanhou de longe o desenvolvimento da situação onde, natural e provavelmente, lhe escaparam alguns pormenores, ações e trocas de palavras. É um post que acima de tudo, enaltece a postura firme da mãe face à birra do filho, ao aparato que esta causou e os olhares (reprovadores, incomodados e apreciadores) das restantes pessoas que se encontravam a assistir à cena. Basta ler os comentários ao texto publicado na Up to Kids para compreender a grande diversidade de pais que podemos encontrar hoje em dia e das conclusões que cada um tira do descrito. Se há quem ache excelente a atitude desta mãe, não faltam os que a recriminam sendo as razões vários porque: não ralhou com a criança quando a arranhou ou quando lhe chamou nome ou porque falou com ele como se ele fosse um adulto ou porque a criança não sabe nem percebe o que são euros ou ... enfim, é só ler os comentários e apreciar as acusações! Ao ler os comentários, ocorre-me apenas observar mais uma vez que "Quando o sábio aponto para a lua, o idiota olha para o dedo!".
Admiro muito esta malta que tem filhos super bem comportados, que nunca fazem uma birra, que não fazem barulho, que nunca partem um prato e são um modelo de perfeição e superam-se a si próprios e aos outros a cada instante, que nunca irritam os pais, nem os levam a exaltar-se e/ou a levantar o tom de voz, que não os tiram, por vezes, completamente do sério e cujos pais sabem, com toda a convicção, a maneira correta de atuar em toda e qualquer situação, podendo por isso, do alto do seu pedestal apontar o dedo aos restantes e apregoá-la aos sete ventos.
Por aqui são os 3 bastantes pestinhas, cada um à sua maneira, falam alto, fazem muito barulho (são 3, para quem tem só 1 filho basta imaginar como é quando se juntam com amigos que têm crianças ou familiares, no nosso caso, eles estão em permanência sempre juntos e sempre em festa), têm ideias malucas, dizemos NÃO, com muita frequência, somos apelidados de "Maus" sempre que isso acontece e respodemos normalmente "Gosto muito de ti. Sou má ou mau mas tenho um filho/a muito bom/boa" tiram-nos do sério com alguma frequênica, exaltamo-nos, falhamos muitas vezes, pedimos desculpa, eles pedem desculpa e cá vamos andando/crescendo felizes e contente da vida.
- "Eu queria tanta ter mais um irmão!" volta à carga pimpolha mais velha - "Pois é, também eu! Assim éramos dois para vos combater! Sabes que ele me ia imitar certo?" diz todo contente pequeno do meio
A OCDE criou uma "ferramenta" que permite comparar o rendimento mensal ou anual de uma agregado familiar com a restante população do país. Em 10 clicks, ficamos a saber isto e muito mais: a nossa visão, o nosso ideal e o que se verifica na realidade.
Tricotanças - uma iniciativa simpática, acolhedora e quentinha! Muitos parabéns pela ideia e a todos os que dedicam o seu tempo, voluntariamente, a este bonito projeto! Continuação de boas Tricotanças!
Aquisições desta época balnear! Cadeira de leitura exigida pela pimpolha mais velha, é a mais cobiçada, os manos disputam por ela e "exigem" que temos de ter mais umas! O carrinho das compras da praia que leva "tudo e um par de botas" barbatanas e a pequenada gosta de o empurrar, até fazem à vez, é só vantagens, e já fizemos uns bons quilómetros até à praia com ele!
(Dignos de postal mas muito melhores ao vivo e a cores!)
Podia ser um tubarão mas eram só dois golfinhos a brincar junto à praia, depois do sol se pôr. Bem divertidos! Até eles sabem que não há nada como o final de tarde na praia, quando a malta abandona e restam as gaivotas, os resistentes e, de quando em vez, os golfinhos :)
Os rodrigos algarvios tem um dom que os precede e vários que os sucedem: deliciosamente doces e apresentam-se sempre, independentemente da forma, magnificamente bem.
(o tradicional)
(em forma de bola de gelado, especialidade e o mais vendido, na Muxagata)
Crianças todas janotas, ornamentadas com 2 ou 3 fios da moda ao pescoço mais uma quantas pulseiras, envergando fatos de banho super fashion, um bronze de quem está na praia à 2 meses, correm pela praia entusiasmadas perguntando aos veraneantes "Não nos quer comprar isto, fomos nós que fizemos".
Por aqui vive-se na era jurássica, em termos de internet, somos brindados muitas vezes com o nosso amigo T- rex do Google Chrome.
Colocando o rato em cima do dinossauro, o malandro piscou-me o olho e pensei queres ver que se mexe. Surpresa, surpresa não só mexe como salta e aciona um jogo de obstáculos, bem giro! Aqui por casa ficámos todos fãs, até porque o dinossauro aparece com muita frequência e quando a internet volta, assim de repente a meio do jogo, a malta fica triste :) Ironias ...!
"O Dumbledore acabou de morrer, não sei se para o ano há Hogwarts e vamos passear AGORA?" pimpolha mais velha entusiasmada com a leitura do 6º livro do Harry Potter e indignada pela nossa interrupção neste momento crucial da história. Entretanto, já terminou o 6º livro e já leu 1/3 do 7º, e último, e quando olhou para os outros 5 livros que escolheu para trazer para as féria exclamou, novamente indignada, "Só estes? Só trouxemos estes?", quando ainda lhe faltam 400 páginas para terminar a saga do Harry Potter.
Utilizando uma expressão do pequeno do meio, que se engana sempre a dizer delicioso, as nossas férias estão a ser beliciosas (belas + deliciosas segundo a interpretação do excelentíssimo esposo)!
Na era das novas tecnologias, receber uma carta de um amigo (as contas não interessam a ninguém), é coisa rara, talvez por vivermos num ritmo acelerado em que predomina a comunicação (quase) imediata: sms, mails, redes sociais e afins!
Foram muitas dezenas de postais e de cartas que enviei, e recebi, em tempos idos, quando a malta amiga ia de férias, dos Pen friends, que na altura estavam na moda, dos amigos do campo de férias e familiares! A pequenada, volte e meia, ao abrir os "baús" espanta-se sempre "Tantas cartas! Olha esta é do pai, esta da A., esta da prima J., quem é esta/e? Olha que letra tão bonita tinha ..." Pimpolha mais velha sorri ao ler algumas, imaginando provavelmente, que poderia bem ser uma possível "conversa" escrita com uma das suas amigas, há assuntos/temas/conversas intemporais e "obrigatórios" em determinadas idades!
Havia qualquer coisa de especial, um misto de ansiedade e magia, na espera pela "volta do correio"! Nostalgia minha...
A passo de caracol, têm andado as publicações por aqui, com umas semanas de atraso, mas devagar se vai ao longe!
Pequenada anda ao rubro, pequeno do meio lidera a corrida de quem faz mais tonteiras por dia (ou será por hora?), seguida de perto pela sua mana mais nova, a sua alegre e eterna defensora e, aparentemente, seguidora da sua linha de ação e pensamento a que acresce a veia refilona da mãe, dizem por aí. HELP :)!
Se um diz mata, o outro diz esfola e o terceiro elemento diz vamos repetir? Varia quem toma a iniciativa mas o lema é sempre o mesmo. Têm uma energia infinita e dão com frequência largas à sua imaginação prodigiosa, discutem, gritam, e brigam, exasperam-nos vezes sem conta, esgotam-nos todas as reservas de paciência mas, essencialmente e acima de tudo, transbordam vivacidade, são FELIZES! A ver se este verão, os incentivamos a escrever uns postais para amigos e família. Prevejo que pimpolha mais velha vai adorar a ideia mas o postal não chegará para contar todos os pormenores que deseja terá que completar com uma carta, já pequeno do meio vai achar que o espaço do postal é demasiado grande pois ele nunca faz "Nada de especial!" (ahahah!) e irá ignorar, ao seu belo estilo até o deixarem, uma vez que está mais à vontade com os números do que com as letras, e achará que enquanto escreve está a perder a oportunidade de viver mil e um aventuras [a juntar às do "Nada de especial"! Vale a pena tentar, vamos ver no que dá ... quem sabe se não recebem algo na "volta do correio" :)
É querer e "lutar" pelo melhor para as nossas crias, não desanimar da tarefa árdua que é educar mesmo quando estamos cansados e extenuados de lutar contra a maré, os seus humores e, por vezes, os dos outros, é "mostrar-lhes", e não "dar-lhes", o mundo, dando-lhes a conhecer caminhos/alternativas, expectantes que pisem/sigam os que consideramos ideais, é deixá-los "cair em segurança", incentivando, de seguida que se levantem de cabeça erguida e valorizem o esforço/coragem necessários para o fazer, questionando "O que aprendeste?", porque há situações que têm, e devem, ser vivenciadas e que valem mais que 1000 avisos, é aceitar que, a partir de determinada idade, há muitos trilhos/encruzilhadas com que se irão deparar que envolvem escolhas, muitas vezes difíceis, mas que estas são suas e pessoais, esperando, nessa altura, ter-lhe fornecido as "ferramentas" para realizarem uma escolha consciente e assertiva, aceitando e respeitando a sua escolha e a liberdade de o fazer, não encarando as mesmas como falhas nossas mas como opções deles e que a partir de determinada idade são tão ou mais válidas do que as nossas! Ser Mãe, ou Pai, com todos estes atributos em dose q.b é, certamente, umas das tarefas mais difíceis!
Tenho pensado muito no relato "Onde é que eu errei?" de há uns dias para cá. Emotivo, corajoso, marcante e elucidativo do quanto uma "viagem", no universo de mãe/pai, pode mudar de rumo inesperadamente!
"As muitas descobertas de ossos e de outros restos destes animais, realizadas nas últimas dezenas de anos, puseram em evidência fósseis de dinossáurios com penas e membros superiores que lembram asas, representando os elos de transição para as aves. Assim, concluíram que houve, pelo menos, um grupo de dinossáurios que não se extinguiu e que, pouco a pouco, com o passar do tempo, foi dando origem a indivíduos cada vez mais parecidos com as aves. (...) Assim, distinguem-se hoje "dinossáuiros não avianos", o grande e diversificado grupo a que pertencem todos aqueles que se extinguiram, mas que continuam bem vivos no nosso imaginário, e "dinossáurios avianos", representados pelas aves, desde a grande avestruz ao minúsculo colibri, passando por galinhas, pombos, patos, pardais e papagaios, entre uma infinidade que povoa o mundo de hoje. (...) Estão na nossa imaginação e são, ao mesmo tempo, bem reais, voando no céu, correndo pelos campos ou vegetando, prisioneiros dos desumanizados aviários da sociedade de consumo."
A.M. Galopim de Carvalho no livro "Trocado por míudos"
"Divertida mente" - ideia e conceitos interessantes e originais com uma mensagem importante e relevante para miúdos e graúdos! Não vimos o filmemas já lemos o livro!
A "Repulsa" foi eleita como a personagem preferida da pimpolha mais velha, o "Raiva" a do pequeno do meio e a "Alegria" a da pimpolha mais pequena. A mesma história, interpretações diferentes ... Pessoalmente, aprecio, particularmente, a noção do quartel general, as luzes vermelhas e azuis e os pares "ação/reação"!
Um pequeno excerto do livro sobre os "updates de software no quartel general"!
"(...) as emoções espreitavam pela janela, admirando as novas Ilhas das Personalidades.
- Gosto desta vista! - disse o Medo.
- A Ilha da Amizade expandiu-se. Fico contente por terem finalmente aberto a secção de Discussões Amigáveis - disse o Raiva.
- Eu gosto da Ilha do romance Vampírico-Trágico. - acrescentou a Tristeza.
- Ilha das Bandas Musicais de Rapazes. Espero que seja uma fase ... - disse o Medo, torcendo as mãos, nervoso.
- Digam o que disserem, eu acho que é tudo lindo - disse a Alegria, simplesmente grata por as ilhas existirem novamente. - Prontinho, aqui têm. O centro de comandos, novo e expandido, já está a funcionar - anunciou um dos trabalhadores, aclarando a garganta. O trabalhador premiu um botão e o controlo novinho em folha iluminou-se. As Emoções fitaram-no, maravilhadas. A Repulsa olhou para um dos botões novos: - Pessoal? O que é a «pu-ber-da-de»?- perguntou, lendo a palavra escrita no botão. O Medo e a Tristeza encolheram os ombros e o Raiva olhou para alguns acrescentos novos. - Uau! - disse ele. - Tenho acesso ao dicionário completo de palavrões! (...)" Interessante as novas emoções geradas pela interseção das várias personagens (emoções) principais do filme.