Preparação para a observação de aves

"Quando estivermos a observar as aves não podem fazer muito barulho para elas não fugirem!". Com o seu sentido prático pergunta do pequeno do meio "Porque é que não põem os pássaros todos numa gaiola para vermos tudo à vontade?". Falta, claramente, a noção de habitat natural e de liberdade. Work in progress!

Ser ornitólogo por umas horas - Ciência Viva no Verão

Em plena Reserva Natural da Ria Formosa fomos observar aves e aprender mais umas coisitas. Munidos cada um de uns binóculos e um guia de aves fomos tentar identificar as aves que nos deram honra de estar presentes.

• Os ornitólogos estudam e observam aves e não apenas pássaros (que são aves de pequena dimensão e cuja alimentação é à base de sementes e frutos). Pássaros não é tudo o que voa mas uma ordem da classe das aves chamada Passeriformes. Por exemplo: uma gaivota e uma águia não são pássaros.
• A data e a hora da atividade teve em conta as marés. Durante a maré baixa, as aves típicas desta zona alimentam-se e podem ser encontradas junto à praia. Durante a maré cheias, estas aves deslocam-se para a zona das salinas para se alimentarem.
• A forma do bico da ave determina a forma como se alimenta. Umas comem o que se encontra em suspensão, outras o que se encontra junto ao fundo e outras o que está enterrada no lodo. Estas aves, ao contrário por exemplo do pato, não têm membran interdigital mas sim pernas altas e dedos finos para não se atolarem.
• Observámos flamingos, pernilongos alfaiates, andorinhas do mar, garças reais, cegonhas, gaivotas juvenis (São brancas acinzentadas. São denominadas assim todas gaivotas, até aos 5 anos, por serem muito semelhantes sendo díficil distinguir as várias espécies), outras espécies de gaivotas, entre outras.

• A cor dos flamingos deve-se à sua alimentação. Um dos seus alimentos predietos são pequenas crustáceos que se alimentam de algas cor de laranja - ricas em betacaroteno (o mesmo que dá a cor às cenouras). Numa das salinas, a água apresentava uma coloração alaranjada devido à presença destas algas.
• Existem aves que voam enquanto dormem e conseguem ir do pólo norte ao pólo sul em 48 horas.

 

Aproveitámos também para observar a flora existente junto às salinas nomeadamente os espargos do mar que em países como a França e a Inglaterra tem preços muito elevados e são consideradas ervas gourmet. Em Portugal, os espargos do mar ainda não são muito conhecido mas está em curso um projeto para que estes sejam uma fonte de rendimento no Inverno e nas épocas em que as salinas não estão em funcionamento. 

Após esta atividades passámos a observar as aves com outros olhos. Uma manhã diferente, recomendamos vivamente.

Tererés

(o mesmo padrão: tereré e vestido) - pimpolha mais velha e a sua melhor amiga (palavras da própria). A mais pequena partilhou apenas o vestido igual :) num dia em grande, cheio de animação e em boa companhia.

Baywatch ... lamentável!

Texto enviado por email pelo excelentíssimo esposo à Capitania de Vila Real de Santo António, para o Instituto de Socorros a Naúfragos e  para a Polícia Marítima de Vila Real de Santo António:

"Exmos senhores

Venho por este meio comunicar a minha indignação e preocupação pela forma como fui abordado por um nadador salvador que se deslocava num veículo do ISN na praia (...) no dia (...). Encontrava-me na referida praia acompanhado pela minha família, alguns amigos e respetivos filhos (todos com idades menores que 7 anos) a tirar algumas fotografias às atividades da pequenada quando passou a viatura do ISN e tirei a fotografia que podem encontrar em anexo. O condutor saiu da viatura e dirigindo-se a mim num tom intimidatório e desafiador “Sabe que o que fez é ilegal? Não me pode fotografar.” Face ao que eu pedi desculpa, oferecendo-me para apagar a fotografia que havia tirado. A reação do condutor foi voltar as costas e entrar na viatura dizendo “Faça o que quiser!”. Não contesto o direito à imagem de cada um, que consta do código civil, mas apenas a forma e o objetivo da forma como fui abordado e que gerou vários comentários pouco abonatórios sobre a postura do condutor e dos nadadores salvadores por parte de vários veraneantes que circulavam na zona e presenciaram a cena. Toda e qualquer intervenção deve ser pautada pelo bom senso e pela boa educação e não pela intimidação e pela busca de confronto, especialmente quando estão crianças presentes e numa situação perfeitamente inofensiva. O objetivo, para além de salvar vidas, deverá ser apaziguar os ânimos nas praias evitando qualquer tipo de confrontações. Uma intervenção assertiva pode evitar situações conflituosas e desnecessárias. Foi uma cena lamentável de uma arrogância e falta de educação surpreendentes.

Grato pela atenção.

Com os melhores cumprimentos"

Cacarecos

Pimpolha mais nova a brincar com os seus utensílios de cozinha.

Perguntei "porque estão todos voltados para baixo?" resposta dela "Não vês? Tão a lavare!" DAHHHH ... a pequena também já utiliza máquina de lavar a loiça.

A (à) flor do sal

Pego do Inferno

 Antes do incêndio no verão de 2012

Atualmente

(já não tem cascata)

 

(mas continua a ter uma liana e uma afluência significativa tendo em conta o díficil acesso - muitos foram destruídos pelo fogo e tem que se procurar caminhos alternativos) 

(ponte de acesso completamente destruída pelo fogo)

(camaleão vislumbrado na parte de cima da cascata)

Os pequenos apreciaram o passeio TT e não resistiram a mergulhar com os peixinhos, só tiveram pena de não terem tido autorização para experimentar a liana! Embora sem a cascata tenha perdido alguma magia, é um sítio agradável e que proporciona um bom passeio, no meio de laranjais, canaviais e ribeiras secas.  

"FESTA"

Há quem diga "Olha o passarinho", há ainda quem diga "Cheese" ou "Banana", aqui por casa a malta pequena por auto-recriação diz "FESTA" e levantam os braços. Como são três e não levantam todos os braços ao mesmo tempo parece um "Olha a onda" em ponto pequeno. Desperta a atenção de muitos pela sonoridade e efeito, como aconteceu no farol, e como a fotografia muitas vezes não fica bem à primeira o acto repete-se :). É mesmo uma festa.

Farol do Cabo São Vicente - Ciência Viva no Verão

 Para além de contemplar a paisagem fantástica, graças ao programa da Ciência Viva no Verão, podémos usufruir de uma visita guiada ao interior do farol do Cabo de São Vicente. Uma experiência diferente para os pequenos e muito enriquecedora para os graúdos. Aqui fica o registo de algumas das coisas que aprendemos:

• encontra-se a 86 metro de altitude e a sua luz  pode ser vista a 59 km da costa.
• acende ao pôr do sol e apaga ao nascer do sol. Devido a compromissos internacionais tem que estar em funcionamente 99.98% do tempo.
• cada farol tem um frequência de "luz e escuridão" única de forma a ser facilmente identificável pelas embarcações, consultando o livro dos faróis onde constam o desenho, a abrangência e as frequências de todos os faróis ao longo da costa portuguesa bem como a sua latitude e longitude. No caso deste farol, a frequência é de 5 segundos (4,9 segundos apagado e 0,1 segundos acesso). 

• identificado o farol, sabendo as suas coordenadas e altitude, utilizando a trigonometria e uma bússola, a embarcação consegue determinar a sua localização exata.
• utiliza a mesma ótica desde 1908, no entanto a fonte de luz começou por ser gerada utilizando azeite depois vapor de petróleo e mais tarde a energia elétrica. 
• tem uma lâmpada de halógeneo de 1000W e anteriormente usava uma lâmpada de filamentos de 10000W. Para garantir a fiabilidade tem uma 2ª e um 3ª lâmpada suplente que acendem em caso de falha da principal
• tem uma das maiores lentes de fresnel (uma hiper-radiante) do mundo e a única, em funcionamento, atualmente, em Portugal.

• é um dos poucos faróis denominados aeromarítimos pois na base da lente tem painéis defletores que permite que a luz seja vista pelos aviões.

• a estrutura ótica giratória pesa cerca de 4 toneladas e pode ser movimentada facilmente com um impulso manual devido ao facto de estar acente num flutuador que se encontra num "tanque" cilindrico com cerca de 300 kg de mercúrio e selado com glicerina. Estudos realizados demonstram que o método e sistema utilizados são ambientalmente seguros, o mercúrio não se evapora, não contaminando a atmosfera. 
• inicialmente a rotação era gerada utilizando um mecanismo de relojoaria (para garantir a frequência
  exata de 5 segundo). Atualemte, dois motores são os responsáveis pela rotação da estrutura ótica, funcionando alternadamente, 1 mês cada um, garantido um sistema de elevada disponibilidade e fiabilidade.
• no ínicio do século XX foi instalado um sistema que produzia um sinal sonoro para orientação em caso de nevoeiro. Atualmente, encontra-se desativado.

Apesar de já terem tido um papel muito importante na navegação, com os atuais sistemas de navegação e orientação (GPS), os faróis passaram a ter um papel muito secundário mas nas palavras do oficial da marinha que conduziu a visita guiada "os faróis são como o pneu suplente de um carro, esperamos nunca o utilizar mas gostamos de saber que ele existe e está lá para quando a tecnologia falhar!"

(Muitas são as pessoas que gostam de observar o pôr do sol e o acender do farol. O guia mencionou que em tempos, na zona, houve um culto ao sol, hummm...misticismo) 

(Parece uma banca típica de qualquer serra em pleno inverno. Pois bem, é mesmo à porta do farol em pleno mês de agosto, a zona é muito ventosa e a temperatura convidava mesmo a um agassalho como os senhores da banca bem sabem...sempre a facturar!)

Praias recônditas no Algarve

Praia Boca do Rio

(onde há espaço para isto e muitos iguais)

(onde há material, paciência, tempo e espaço)

Praia da Figueira

(vista do local de estacionamento)

Uma caminhada, ou segundo o tio das Américas "do a little hiking", durante10-15 minutos e depois...

 

Saltando ao elástico!

Não é um elástico da costura, como aquele com que costumava saltar, chamam-lhe um elástico chinês mas a brincadeira é a mesma. Já não me lembrava dos "moves" nem das canções mas uma pesquisa rápida no youtube refrescou-me a memória. A pimpolha mais velha já domina, o pequeno do meio recusou-se a saltar inicialmente, "coisas de miúdas", optando por observar atentamente, ficando na ponta do elástico, a mais pequena é "free style". O pequeno do meio depois de ver o entusiasmo das manas não resistiu a experimentar também :) !  

(pimpolha mais velha)

(Pequeno do meio "Como é que é agora?"

(o "free style" da mais pequena)

Encontrei esta pequena maravilha na loja Centroxogo bem como um "elástico" para a mãos, que ainda não tivémos muito tempo para explorar, mas a pimpolha mais velha já começou a perceber a mecânica da coisa.

Dias Medievais - Castro Marim

Muito calor, muita gente, muita animação, espetáculos diversificados, uma boa feira medieval, uma boa recriação e muito mais! Uma animação: a festa e a companhia!

No Forte

Na vila

 

(Pequenada ao saltos)

No Castelo

Treino de cães

Torneio Medieval - Contenda entre a Casa de Castro Marim e a Casa de Aiamonte sobre as salinas de Castro Marim - o espetáculo eleito como o melhor pelo pequeno do meio - onde a vencedora foi a Casa de Castro Marim :) 

Espetáculo com fogo - o preferido da pimpolha mais velha

Vistas

(Aiamonte vista do Forte)

(o Castelo visto do Forte)

(o Forte visto do Castelo)

Lusco-fusco

Dica da pequena mais velha

"Se te sentares na praia e a tua sombra for maior que tu podes ficar, se for mais pequena não deves ficar" - comunicado da pequena mais velha durante a caminhada para a praia. Parece que aprendeu no Bairro do Panda com "aquelas senhoras de bata branca que ensinam umas coisas sobre ciência e experiências". Ao chegar à praia, tivémos a sua autorização para permanecer :)

(O nosso "team work" - grande poça para a pequenada se banhar)