A chata ... porém a tal?!

"A mulher que mais vai marcar a sua vida é a "chata". Ou também chamada de louca, ciumenta, bipolar, estranha e confusa. A chata que te liga te cobrando algo que você fez na semana passada, a ciumenta que briga sem você saber o motivo, a bipolar que olha feio para a mulherada que está em volta de você, a estranha que faz cara feia, a confusa que bate boca contigo sem pensar nas consequências. Mas quem não gosta de se sentir desejado? A mulher que não te procura, não está nem aí pra você, não tem medo de perder, prefere fingir que não viu ou ouviu nada, não tem identidade. A chata pode incomodar, mas está ali, do seu lado, em qualquer situação. Não liga pra sua conta bancária ou qual carro você tem na garagem. Ela te cerca tanto que não deixa nada de ruim se aproximar de você. Ela pode ter seus defeitos, mas faz tudo para ser perfeita. Você sabe que ela não é, mas mesmo assim não a troca. Ela não pede desculpa e chega até a ser marrenta, porém, se tratada bem é a pessoa mais doce que você vai conhecer. Então, valorize aquela mulher que bate o pé, teima, enche, liga... Porque essa mulher sim, está se esforçando para ser a melhor e está dando valor para o que você é.". 

Miguel Fallabela

Afinidade e solidariedade entre manas é...

ainda não lhe terem nascido os dentes todos e ao lavar os dentes comunicar ao resto da família: "Teno dois dente a banar, ete e ete!". Imitação perfeita da avaliação que a mana mais velha costuma fazer sempre que lava os dentes :)

Lazy afternoon

No Parque dos Moinhos de Santana, Restelo

Palácio da Ajuda - Exposição Joana de Vasconcelos

Cerca de 1h30 de fila de espera para entrar no Palácio indicou-nos a senhora da bilheteira e aconselhou-nos simpaticamente: "Falem com o meu colega à entrada porque com 3 crianças, e uma tão pequenina, esperar este tempo todo não deve ser fácil. Durante a semana não costuma haver tempo de espera". E assim lá fomos tentar a nossa sorte, o senhor à entrada hesitou e começou por dizer que não, teríamos que ir para a fila normal, nós agradecemos e, pacificamente, voltámos costa para nos dirigirmos ao final da fila e é então que o senhor nos chama e diz "Podem entrar, têm um bebé pequeno e num carrinho".  Afinal, afinal, não têm bilhetes para famílias numerosas, que no nosso caso nem era necessário porque as crianças só pagam a partir dos 6 anos, mas tivemos direito a esta pequena grande atenção, VIVA! 

Ao entrarmos no palácio foi impossível não recordar e comentar, a nossa visita, à 10 anos, na altura ainda solteiros e sem miúdos, não tivemos uma visita guiada mas sim uma visita acompanhada pois uma funcionária acompanhou-nos durante toda a visita apenas para acender e apagar as luzes em cada sala. É caso para dizer, já que acompanha porque não explicar ou fazer pequenas referências/enquadrmentos históricos, tornando a visita muito mais rica e interessante, aliás com é hábito dos "nuestros hermanos" e em vários outros países europeus, foi o comentário que nos ocorreu na altura. O engraçado é que a senhora até sabias vários pormenores interessantes porque 1 ou 2 pessoas colocaram-lhe questão que ela respondeu prontamente e concisamente. Enfim uma questão de cultura...ou não!

Na visita de hoje, a 3ª sala arrancou uns "Ah, ah!" à pequenada, "Jardim do Éden", um labirinto povoado por flores plásticas fluorescentes, onde a única fonte de luz na sala provém das flores. Penso que a pequenada apreciou mais o palácio em si, os adornos, objetos e simbolismos e a que se destinavam as salas do que propriamente a obras de Joana Vasconcelos, penso que essas acharam-nas curiosas e diferentes, não lhes suscitando grandes comentários. 

Diferentes, coloridas e bem enquadradas nas salas do Palácio as obras de Joana de Vasconcelos.  

"Onde vamos ninos?"

A pimpolha mais nova parece classificar os seus dias assim "ecola, feta ou escanso". Todos os dias de manhã pergunta "Vamo pá ecola?" se a resposta for negativa pergunta "dia de feta?" se a respota for não, ela acrescenta "vamo escansar?".  Para se certificar, antes de sairmos de casa ou quando se senta na sua cadeirinha do carro pergunta sempre "onde vamos ninos?". 

Cá por casa é mais um sempre em festa, o que muda é o tipo de festa  e o número de convidados, sendo que 3 estão sempre garantidos. 

Tempestade

 Porto, janeiro de 2013 - Fotografias de Veselin Malinov

Viajar sem sair do lugar - Summer Reads

Wanderlove é um livro perfeito para ler no verão, saborear o espírito de aventura e viajar pela América Central sem sair do lugar. Aventuras, desventuras, receios, aprendizagens e reflexões de uma jovem de mochila às costas. Um livro diferente ao qual a capa e o nome não fazem jus! Gostei muitoooooo :) e fez-me pensar, mais uma vez, como são verdadeiras e precisas a diferença que Gonçalo Cadilhe estabelece entre um turista e um viajante e a frase, que consta na capa do seu último livro, "Não importa onde te leva a viagem mas sim o que ela faz de ti!" in "Um Lugar dentro de nós". 

Outras sugestões de livros sobre viagens que tenciono ler. 

Sugestões de livros em inglês pois já, raramente, leio em português, só os autores nacionais. Na calha para ler em português está "O Fim da Inocência" de Francisco Salgueiro, despertou-me a curiosidade pelos comentários dos meus alunos de 11ºano, que o caracterizaram como "É um bom retrato de com nós, os jovens, somos hoje em dia, há muito coisa que vem lá descrita que é mesmo assim, chega a ser assustador!" mas o comentário que mais me deixou a pulga atrás da orelha foi o de uma aluna muito calma e assertiva "Eu não me revi no descrito no livro mas eu também poderia ser assim, os meus pais não se aperceberiam, e reconheço que muitos dos meus amigos são assim. Não leia professora, tem filhos, ainda por cima pequenos, deve ser terrível para um pai ler um livro daqueles!".  

"Como é que se faz para ter dinheiro?"

"Como é que se faz para ter dinheiro?" pergunta do pequeno do meio. Resposta do pai "Trabalhando!". "Hummmm, e outras maneiras?" retorquiu o pequeno do meio :). 

Planeando o encontro com as tartarugas ninjas e o tio em Nova Iorque? Se calhar quer só ir até às Bahamas:)!

Quando a história se repete e a ficção se mistura com a realidade!

"As tartarugas Ninjas estão em Nova Iorque , o tio se encontrar lá uma tampa de esgoto, abre-a e vê se as encontra! Hummm, se calhar é melhor não, há lá robots com dentes!" - missão atribuída pelo pequeno do meio a um tio que há vinte anos atrás era fã das tartarugas ninja!

Deixa lá as tampas de esgoto mas visita, por nós, a exposição dos Legos!

Dedicado ao TITI nas Américas ...fica-te a faltar Arruba e a Jamaica mas tens o Hawai ! Que inveja! Enjoy, we miss you, kiss!

Ratos...

"Hoje, deitei 4 ratos para o lixo!" dizia eu para o esposo, diz logo o pequeno do meio com um ar intrigado e de quem deve estar a pensar "Olha o que eu perdi!",  "MÃEEEEE, ratos? Ratos? Daqueles que os gatos comem?" pergunta ele. "Não, daqueles do computador!" respondi ao que ele retorquiu meio desapontado "AHHH, estava a pensar ajudar-te a caçar mais alguns mas assim...!". Meu querido filho, aventureiro e apreciador de bichezas (ao contrário da mãe), obrigado pela ajuda mas, nesse campo, esperemos nunca vir a precisar :)!

Entre mim e os pequenos, este ano já demos cabo de 6 ratos (para o computador) e como ainda não há ratos suficientemente resistentes aos meus pequenos nem à minha pessoa, precisávamos, claramente, de um rato TT (todo o terreno), desisti e descobri que, como muita coisa na vida, é tudo uma questão de hábito!

Arriscar ou não arriscar?

Artigo

Algodão e folhas - uma forma simples de dar vida aos trabalhos da pequenada!

 (trabalhos e ideias da artista Tang Chiew Ling)

"The Art of the Brick"

Impressionante- tudo feito com peças de Lego - Exposição de Nathan Sawaya no Discovery Times Square New York Museum (patente até ao início de 2014)

 (4573 peças)

(80020 peças)

O site do artista e o artigo no NYTimes sobre a exposição

Tumbleweed Tango

Ao excelentíssmo esposo que faz espadas, flores, cães e etc nas festas infantis cá de casa :)

Isto é Matemática - 2º episódio da 4ª temporada

Para onde foi o quadrado?

"Casa arrumada"

"Casa arrumada é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia. Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.

Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar."

Carlos Drummond

Lindo, é caso para dizer "I´ve been there and I´m still doing that" e tenciono continuar :)! 

Ciência Viva no Verão e as famílias numerosa!

Vai uma pessoa toda contente para inscrever a sua família numerosa nas atividades da Ciência Viva no Verão e pumba! Limite máximo de inscrições por utilizador: 4, grrrrr! Enfim, já está, recorrendo a 2 utilizadores distintos, mas lá que irrita, irrita! 

Acabei de enviar um mail para a Ciência Viva que dita assim: 

"Boa noite! Pelo facto de o meu agregado familiar ter 5 pessoas, família numerosa, não foi trivial e tive alguma dificuldade em inscrever-nos nas vossas atividades no entanto consegui, poderia é ter sido um processo bem mais simples e linear. Sei que somos uma pequena minoria mas de qualquer das formas fica a ideia para uma futura alteração/retificação. Aproveito para louvar o excelente programa. Grata pela atenção. Cumprimentos."

Consultar a programação da Ciência Viva no Verão

Questão cultural?

Muito interessante o artigo "Tome conta da sua vida". 

"Adorosa!"

Observação do pequeno do meio ao olhar embevecido para a sua mana mais nova "É adorosa!". Mix de adorável com maravilhosa! Fofos :)

Na biblioteca - Livros que sonham II

Os dois pequenos mais velhos dormiram e divirtiram-se à brava em mais uma noite passada na biblioteca. À chegada, o mote desta nova aventura era "A malta tem direitos" e fomos brindados, pais e filhos, com a história de Inês Almeida "Sabes que também podes ralhar com os teus pais?" que arrancou muitos sorrisos a pais e filhos em passagens como estas: "Sabes que também podes ralhar com os teus pais? (...) quando não reciclam o lixo, mesmo quando tu os ensinas como tu aprendeste na escola; (...) não têm paciência para ouvir as histórias dos filhos; (...) em vez de brincar só querem ler o jornal; (...) trabalham muito e chegam a casa tarde quando tu já estás a dormir; (...) quando vêem televisão às refeições porque têm de ver "uma coisa" (os filhos não podem); (...)

A seguir os papá foram "expulsos" e começou a verdadeira aventura que, segundo me contaram, envolveu uma casinha coberta de doces e guloseimas, uma espécie de caça ao tesouro pelas várias seções da biblioteca, histórias contadas e inventadas observando ilustrações e criação de várias obras de arte. Uma noite em cheio e a cereja no topo do bolo que mostra como apreciaram esta iniciativa "Sempre que houver noites na biblioteca, queremos vir!"

Parabéns aos organizadores/dinamizadores pela excelente iniciativa, concretização e pela coragem :)!

 (obra de arte da pimpolha mais velha: um jardim com flores, o céu e as nuvens com olhos)

(obra de arte do pequeno do meio: uma casa, árvores, o sol e as nuvens)

"Como é que eu faço para ter paciência?"

"Como é que eu faço para ter paciência?" foi a pergunta do pequeno do meio no início de uma viagem de carro. E como é que se responde a esta pergunta? Pois, não sei, não nos ocorreu nenhuma resposta plausível! Acabámos por jogar a um jogo que fazemos quando os miúdos estão aborrecidos nas viagens mais longas: a ideia é um de nós pensa num objeto ou animal e os restantes através de perguntas ou pistas tentam adivinhar o que o outro pensou. A pequenada aprecia este jogo e acalma os ânimos durantes uns tempos. Desta vez o pequeno do meio estava virado para os animais, aqui ficam 2 exemplos que ele escolheu e que ninguém conseguiu adivinhar depois das pistas dele e de várias perguntas nossas. As pistas que ele deu: 1. vive no mar 2. tem barbatana 3. É pequeno e grande. Resposta: peixe balão! 1. Tem barbatana 2. Tem dentes afiados 3. Não é um tubarão. Resposta: piranha. :)