quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Birras e afins!

Relativamente a este assunto, gostei e concordo com este post que li no blogue declinioqueda
Dá trabalho, chatices, dor de cabeça mas compensa! Palavra chave: Firmeza e coerência! Se é fácil? claro que não é... 

«Quanto mais lhe ralho mais ele faz birra. Esperneia, bate-me. Bato-lhe. Fico estoirada, ele fica  a chorar”. Esta descrição é comum a jovens mães com crianças de dois ou três anos. “ Fui à FNAC folhear livros . Dizem para sairmos do local, para inspirarmos  fundo, para mantermos  a calma. Não consigo. O que há com o meu bebé?»
"Nada.
Os ralhetes, nestas mães, aparecem quando a criança desarruma, corre nas lojas ou atira coisas ao chão. Também são frequentes quando o miúdo não se quer vestir de manhã ou não quer beber o leite. A criança faz o que  tem a  fazer. Quem está a errar é a mãe. Uma relação destas é uma relação  de poder. A mãe destas crianças é muitas vezes uma mulher pouco confiante, temerosa, frágil.É por isso que deixou a situação evoluir ao ponto de o filho jogar todo o arsenal que tem, inclusive o não temer as palmadas no rabo. Coisa séria. As crianças sentem a fraqueza e por isso muitas mães relatam, assarampantadas, que na creche ele é um anjinho. Elementar.
O que fazer? Virar a mesa. Lentamente, a mãe deve modificar a resposta ao arsenal do filho. Por exemplo, diante de uma birra matinal em que não se quer vestir, deve sentar-se ao lado e ler uma revista. Esperar. Isto implica mentalizar-se para perder meia hora durante uma semana – as vitórias dão trabalho. Com o leite idem. Nove em  cada dez crianças acabam por ceder, porque  a birra deixa de ser contra  qualquer coisa.
O ponto é este: o adulto,mesmo no limite, tem armas ( atributos, na linguagem da relaçao de poder) que a criança desconhece. Ela não sabe que  a mãe pode  decidir perder meia hora todos os dias durante uma semana.Pode mesmo?"
FNV

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