Portugal - 23; Phelps - 22
Michael Phelps obteve 8 medalhas nos jogos olímpicos de Atenas (2004), 8 nos de Pequim (2008) e 6 nos de Londres (2012), o que perfaz um total de 22 medalhas entre as quais 18 são de ouro. Uma verdadeira proeza a deste jovem de 27 anos que disse após a sua última prova neste jogos: "Decidi parar agora, porque já tinha dito que não queria nadar aos 30 anos. Isto não é um insulto contra os que nadam aos 30 anos. Só que não quero nadar mais três anos. Consegui tudo o que queria ao longo da minha carreira e, por isso, não há necessidade de ir mais longe. Agora, é tempo de passar a outra coisa". Em parte compreendo-o, mas é sempre um prazer e um espanto vê-lo nadar, como peixe na água,e esta é a parte do lamento. Num documentário, que passou na televisão a seguir ao jogos de Pequim, sobre Michael Phelps, percebe-se que o moço, há anos, que vive e respira exclusivamente para a natação, treinando todos os dias do ano, exigindo de si próprio, um esforço, dedicação e abdicação fora de série, restando-lhe pouco ou nenhum tempo para uma vida pessoal. Os resultados estão à vista e os méritos são quase exclusivamente seus, independentemente de ter uma estrutura física que favorece a prática desta modalidade, sem (muito) trabalho não teria chegado certamente onde chegou! No final de julho, surgiram algumas reportagens sobre a vida de boémia/polémica que terá levado nos 2 anos a seguir aos jogos de Pequim, então o rapaz não tem direito a cometer erros e a fazer o que os jovens da sua idade fazem? E para calar as más línguas, 6 medalhas, não é para quem quer, é para quem para isso trabalha!
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