sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Canetas ao longo do tempo 

No regresso da praia, o pequeno, o do meio, também chamado irmão sanduíche, trouxe como recordação uma pena de gaivota, e passando as mãos pela pena perguntou-nos "os avós ou os bisavós também escreviam com penas quando eram pequenos?". A resposta à pergunta foi negativa mas fez-nos pensar à quanto tempo existem as nossas famosas canetas e assim começou a pesquisa. Aqui fica uma pequena parte do que descobrimos. No 1º milénio antes de Cristo, os chineses utilizavam os pincéis para escrever, os egípcios 300 anos a.C. utilizavam junco e o bambu e por volta do século VII, na Europa, as penas de pássaro começaram a ser utilizadas para "arrastar" tinta no papel. Mergulhar a pena na tinta foi uma das melhores e mais utilizadas formas de escrever durante séculos. A pena metálica surgiu, na segunda metade do século XVII, em 1884 Waterman criou a primeira caneta tinteiro prática, armazenava a tinta e regulava a saída de tinta. O conceito de caneta esferográfica surge, no século XIX, para marcar couros, mas não foi explorado comercialmente. Em 1930, o jornalista, húngaro, László Biró criou a primeira caneta esferográfica com tinta espessa e de rápida secagem, utilizando uma esfera na ponta da caneta para a tinta fluir de forma regular. As canetas esferográficas que usamos, hoje em dias, usam a mesma configuração da caneta de Biró, com melhoramento a nível dos materiais e da tecnologia utilizada. A qualidade da tinta utilizada também tem vindo a evoluir ao longo dos séculos e é, sem dúvida, muito importante para a forma e qualidade impressa do que escrevemos mas isso fica para outro post.

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