quarta-feira, 26 de junho de 2013

Criopreservação das células estaminais sim ou não?

Aqui por casa a resposta foi não para os três pequenos. Porquê? Por várias razões entre elas: a percentagem muito reduzida de poderem vir a ser úteis para um dos manos, as reduzidas situações clínicas em que está comprovado o benefício e a possibilidade da sua utilização, os vários pareceres e estudos que lemos e as respostas pouco convicta e convincente de grande parte dos profissionais de sáude com quem falámos (as suas respostas assemelhavam-se a um "nim") mas que terminavam sempre com algo do género "não sabemos o que o futuro nos reserva e o que poderá vir a ser descoberto, é sempre uma segurança e um possível recurso!", uma no cravo e outra ferradura. As várias empresas representadas em Portugal fazem um bom merchandising do produto, apelando ao sentimentos de proteção e de incerteza no futuro e assemelhando o produto a uma "seguro de vida" para o bebé. Face a tudo isto, a reação dos pais é "What now?".
Para os três decidimos, em consciência e sem remorsos, não recorrer à criopreservação das células estaminais com uma pequena grande nuance: as células da pequena mais nova doámo-las ao Banco Público de Células Estaminais do Cordão Umbilical - Lusocord que ainda não existia, em Portugal, aquando do nascimento dos outros dois pimpolhos.   

Parecer do Instituto Português do Sangue e da Transplatação sobre a criopreservação das células estaminais

  

2 comentários:

Anita disse...

Cá por casa partilhamos da mesma opinião.
Não preservarmos as células em plena consciência e pelos mesmos motivos.



Pi disse...

Sintonia :)

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